segunda-feira, 29 de maio de 2017

Sesab terá representante em evento da OPAS sobre prevenção do suicídio

Com o tema "Estabelecendo diálogo para a prevenção do suicídio no Brasil", acontece amanhã e depois (30 e 31), no auditório da OPAS (Organização Panamericana de Saúde", em Brasília, workshop com o objetivo de discutir estratégias para operacionalização das Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio, de forma articulada entre representantes do Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de Saúde, instituições acadêmicas, sociedade civil e ONGs nacionais e internacionais.

A psicóloga Soraya Carvalho, coordenadora do Núcleo de Prevenção ao Suicídio (NEPS), vinculado ao Centro de Informações Antiveneno (Ciave), da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), será a representante da Bahia no evento, que visa organizar uma rede de atenção à saúde que garanta linha de cuidados integrais no manejo dos casos de tentativas de suicídio, com vistas à redução do dano do agravo e melhoria do acesso dos pacientes ao atendimento especializado, quando necessário. Dados do Ministério da Saúde apontam que o fenômeno do suicídio é um grave problema de saúde pública, que afeta toda a sociedade e que pode ser prevenido.

Ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, observa-se um aumento na frequência do comportamento suicida entre jovens entre 15 e 25 anos, de ambos os sexos, escolaridades diversas e em todas as camadas sociais, com grande impacto e danos causados pelo suicídio e as tentativas nos indivíduos, nas famílias, nos locais de trabalho, nas escolas e em outras instituições.

Fonte: NEPS/CIAVE.

Itaeté sedia capacitação em controle e manejo de escorpiões

O município de Itaeté sediou, em 18/05, a capacitação em controle e manejo de escorpiões, promovida pela Base Regional de Saúde de Itaberaba, do Núcleo Regional de Saúde Centro-Leste, tendo como instrutor o técnico da Vigilância Entomológica, Edson Bastos Fernandes.

A capacitação foi composta de aulas teórico-práticas e teve como público alvo os coordenadores e agentes de combate às endemias (ACE), objetivando discutir sobre as medidas de educação em saúde para a orientação da população sobre o risco e controle dos acidentes escorpiônicos; treinar os métodos de captura, manejo, acondicionamento e fluxo dos exemplares e habilitar os profissionais para a identificação das espécies de escorpiões de importância para a saúde pública.

A Região Centro-Leste teve 2.564 casos de acidentes por animais peçonhentos notificados, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan, em 2016. Os escorpiões foram responsáveis por 1.695 (66,1%) deste agravo, onde 406 ocorreram na Regional de Saúde de Itaberaba, tendo como municípios de maior frequência de escorpionismo: Itaberaba (78 casos), Bonito (68) e Andaraí (66).

Segundo Edson Fernandes, o evento coloca em prática o Programa para controle e manejo de escorpiões, estando ele atuando como multiplicador de informações.

Com o objetivo de preparar técnicos para atuarem como multiplicadores, o Centro Antiveneno da Bahia (Ciave), órgão coordenador do Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos no Estado (PNCAAP-BA), em parceria com o Lacen e apoio do Ministério da Saúde, iniciou em 2009 o Projeto de Capacitação para Controle e Manejo de Escorpiões para profissionais de vigilância em saúde da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de Regionais de Saúde e dos Centros de Controle de Zoonoses dos municípios, visando a estruturação do Programa para Controle e Manejo de Escorpiões (manejo ambiental) no Estado.

Em 2012, o Ciave realizou em Salvador o segundo curso para a capacitação de técnicos das regionais de saúde. Já em 2013, foram realizadas algumas capacitações em regiões de maior ocorrência de acidentes no interior do Estado, através da equipe técnica do serviço de entomologia do Lacen, em parceria com o Ciave e apoio da DIVEP.

Segundo Jucelino Nery, farmacêutico do Ciave e coordenador do PNCAAP no Estado, espera-se que, uma vez habilitados através dessas capacitações, os agentes de endemias possam desenvolver as ações de manejo ambiental para controle de escorpiões incorporadas à sua rotina, contribuindo para a redução do número de acidentes, bem como da sua morbi-mortalidade.

O coordenador do PNCAAP-BA ressalta que algumas espécies de escorpiões têm se proliferado nas áreas urbanas em decorrência da sua grande capacidade de adaptação aos ambientes alterados pelo homem. Nos períodos com forte calor ou de chuvas frequentes, os escorpiões saem dos esconderijos em busca de alimento, o que aumenta o risco de acidentes. Outra causa do aumento de acidentes é o desmatamento, que faz com que estes animais procurem novos locais para se protegerem, se aproximando das residências.

Medidas simples podem reduzir a sua ocorrência próxima dos domicílios como manter  limpos quintais e jardins; não acumular folhas secas e lixo domiciliar; acondicionar o lixo em sacos plásticos ou  outros  recipientes apropriados e fechados; não jogar lixo em terrenos baldios; manter os terrenos baldios limpos; evitar a formação de ambientes favoráveis ao abrigo de escorpiões, como acúmulo de materiais de construção, entulhos e pedaços de madeira; rebocar paredes e muros para que não apresentem vãos ou frestas, dentre outras. Nos casos de acidentes, a vítima deve procurar um hospital o mais rápido possível.

Fonte: CIAVE.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Profissionais participam de curso de vigilância e manejo de escorpiões em Santo Antônio de Jesus

Foi realizado em Santo Antônio de Jesus, no dia 16/05, no auditório do Instituto Federal da Bahia (IFBA), o “Curso de Vigilância e Manejo de Escorpiões nas Comunidades”, promovido pelo Núcleo Regional de Saúde Leste (NRS Leste), responsável pela Região de Saúde Santo Antônio de Jesus. Participaram do curso os Coordenadores de Vigilância Epidemiológica e Agentes de Combate às Endemias (ACE) dos municípios adscritos à Região.

O evento, que contou com o apoio do Centro de Informações Antiveneno (CIAVE), da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP/SESAB) e do IFBA- Campus Santo Antônio de Jesus, teve como objetivo oferecer instrumentalização teórica aos profissionais que atuam nas áreas de Vigilância Epidemiológica e Controle Vetorial dos 36 municípios que compõem as Regionais de Saúde de Santo Antônio de Jesus, Amargosa e Cruz das Almas, com base nas estratégias de enfrentamento dos escorpiões propostas pelo Ministério da Saúde.

As biólogas Mara Albuquerque e Isys Mascarenhas ministraram sobre a biologia desses animais e o seu controle, orientando quanto às técnicas de segurança no trabalho de campo, organização e planejamento, busca ativa, fluxos, monitoramento e avaliação das atividades e também para o envolvimento da comunidade.

A médica veterinária do Ciave, Aline Oliveira, abordou o tema “Escorpionismo: Problema de Saúde Pública”. Segundo a Dra. Aline, foram notificados 1.868 acidentes por animais peçonhentos ocorridos na Região de Saúde Santo Antônio de Jesus em 2016, sendo que 1.035 (55,4%) destes foram causados por escorpiões, seguidos de 509 (27,5%) casos causados por serpentes. Só os municípios de Amargosa e Cruz das Almas tiveram 229 e 118 casos de acidente escorpiônico naquele ano, respectivamente.

Segundo o coordenador do Núcleo Regional, Radaman de Sousa Barreto, “a necessidade de atuação da gestão pública no controle de escorpiões emerge cada vez mais, uma vez que as medidas de controle, quando realizadas de maneira errônea, podem causar um resultado oposto ao desejado, potencializando a sua proliferação”. Ainda segundo Radaman, os escorpiões vêm adquirindo importância crescente, dada a sua notável adaptabilidade e capacidade de disseminação pelos ambientes urbanos.

O coordenador do Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos na Bahia e coordenador técnico do CIAVE, o farmacêutico Jucelino Nery da Conceição Filho, ressalta a relevância do evento e afirma que a capacitação dos profissionais possibilita a fundamentação necessária às ações da Vigilância em Saúde, além de permitir o diagnóstico presuntivo da etiologia destes acidentes e, assim, a adoção de medidas efetivas de controle destes animais.

Fonte: Ciave

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Sesab adota medidas de proteção e orientação de jovens e adolescentes

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) determinou a adoção de todas as medidas necessárias para proteger e orientar adolescentes em razão de suspeitas de tentativas de suicídio estimuladas pelo jogo virtual Baleia Azul.

Nesta quinta-feira (20), o secretário da saúde Fábio Vilas-Boas anunciou a criação de uma força tarefa para investigar casos de jovens que procuraram assistência hospitalar nos últimos dias por conta de atos de automutilação e outros ferimentos autoprovocados.

Ele também reforçou a importância da atenção dos pais de jovens e adolescentes. “A orientação aos pais e educadores dos jovens é que se registre a ocorrência, seja preservado o material (celular e/ou computador) e prestado atendimento médico imediato”.

A Sesab determinou que hospitais, prontos socorros, unidades de saúde e demais serviços de atendimento médico na Bahia redobrem a atenção em situações de automutilação e uso inadequado de medicamentos por crianças e adolescentes.

Para a família, a recomendação da pasta é que, ao identificar algum comportamento suspeito, leve a criança ou adolescente para a unidade de saúde mais próxima. A situação é delicada e os pais devem ficar atentos ao comportamento de seus filhos. Trata-se de um jogo criminoso que tomou conta das redes sociais e está vitimando crianças.

Uma nota técnica da secretaria vai orientar a conduta dos profissionais de saúde frente a este tipo de situação. Além disso, uma rede de serviços esta à disposição para dar suporte aos casos que forem registrados, tanto com assistência clínica quanto psicológica, em unidades como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o Núcleo de Prevenção ao Suicídio do Centro Antiveneno da Bahia.
Caso haja algum sinal de automutilação, o encaminhamento deve ser feito para o pronto socorro, de um hospital ou de uma Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA). Órgãos de saúde, educação e segurança pública estão trabalhando em conjunto para dar uma resposta à sociedade frente a este grave problema.

Sinais de alerta

Adolescentes saudáveis também podem ser atraídos pelo jogo por curiosidade ou pela sedução do proibido e acabar se colocando em perigo. Por isso, é importante ficar atento aos sinais de que os filhos possam estar entrando na brincadeira ou estejam precisando de ajuda. Alguns deles são:

•          Isolamento ou apatia
•          Agressividade
•          Mudança de comportamento
•          Não deixar os pais chegarem perto de seu celular ou computador
•          Usar manga comprida em dias de calor
•          Queda no rendimento escolar
•          Mudanças no padrão de sono
•          Mudanças de apetite
•          Cortes pelo corpo

Mesmo se não identificarem os sinais de que o filho esteja participando do jogo, é importante que os pais abram um canal de diálogo sobre o assunto. Os pais devem falar do jogo e perguntar se os adolescentes conhecem ou já tiveram algum contato.
É fundamental que reforcem os cuidados quanto a mudanças de comportamento dos estudantes - como alterações de humor, de rotina, vestimenta - ou o aparecimento de marcas no corpo e mesmo de tatuagens.

Importante é manter as crianças e adolescentes protegidos e com a assistência necessária. Em casos de identificação de comportamentos suicidas, deve-se ligar para Centro de Informações Antiveneno (0800 284 4343), que funciona 24 horas, ou para o telefone 141, para receber orientações de como proceder.

Fonte: SESAB.

MP pode afrouxar regras para agrotóxicos

O governo prepara uma medida provisória para afrouxar as regras de registro de agrotóxicos no País. O texto, redigido pelo Ministério da Agricultura com a colaboração do setor produtivo, cria uma brecha para o uso de defensivos que hoje seriam classificados como cancerígenos, teratogênicos (com risco de má-formação nos fetos) ou com capacidade de provocar mutações celulares. Atualmente, qualquer produto que preencha alguma dessas características é proibido de ser lançado no Brasil.

A mudança seria possível graças à inclusão da expressão "nas condições recomendadas para uso" no texto da lei atual, de número 7.802, de 1989. Essa incorporação, prevista na MP, permitiria liberar produtos considerados nocivos à saúde em testes de laboratório, desde que algumas condições fossem atendidas para reduzir os riscos desses efeitos. Entre essas condições estão o uso de equipamentos de proteção individual durante a aplicação do agrotóxico ou de pulverizadores protegidos com cabines com pressão negativa.

"O Brasil segue a filosofia do perigo. O ideal é que passássemos a adotar o gerenciamento de risco", afirmou o diretor da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Fabricio Rosa. Para ele, o novo texto proporcionaria um avanço no setor. "O risco de toxicidade não é equivalente ao do que ocorre no laboratório", defende.

A diretora executiva do Sindicato Nacional da Indústria de Produto para Defesa Vegetal (Sindiveg), Sílvia Fagnani, tem avaliação semelhante. Ela afirma que as regras atuais são excessivamente rígidas. "O fogo, por si só, é perigoso. Mas a fogueira, onde o risco está controlado, pode ajudar a aquecer quem está próximo. A avaliação de risco segue a mesma filosofia", comparou. Ela argumenta que resultados de testes em laboratórios, feitos com animais, não podem ser usados como parâmetro de risco para o que ocorre com seres humanos, no campo.

Segurança

Embora recebida com entusiasmo pelo agronegócio, a proposta enfrenta resistências dentro do próprio governo. Em nota técnica, integrantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram contrários à mudança. "A edição da MP poderá gerar insegurança na população quanto à exposição de pessoas e recursos naturais a substâncias preocupantes e, também, quanto à contaminação de produtos agrícolas", informa o texto.

Em documento de três páginas, a instituição argumenta que a avaliação de riscos de agrotóxicos é um tema relevante, mas que sua aplicação requer uma estrutura ainda não disponível no País. "Neste momento é uma medida prematura, precipitada e que, na prática, poderá não vir a ser atendida, especialmente em se tratando das fases mais avançadas de avaliação, que envolvam a realização de estudos de maior complexidade", diz a nota.

O Ibama observa que os resultados de testes de avaliação de risco feitos em outros países não podem ser simplesmente considerados como aplicáveis no Brasil. Os riscos do produto, acrescenta a instituição, têm de ser avaliados nas espécies locais e sob condições encontradas no País. O texto lembra ainda que a simples recomendação de uso do produto não garante, por si, a redução de riscos. Para isso é preciso que sejam cumpridas à risca. Algo que não há como ser garantido, sobretudo diante das deficiências na fiscalização.

Entre as críticas de integrantes do Ibama à medida provisória que deve alterar o registro de agrotóxicos está a previsão de supressão de uma regra que prevê que somente podem ser registrados no Brasil produtos que tenham ação tóxica comprovadamente igual ou menor do que os existentes atualmente.

Analistas da área de saúde ouvidos pela reportagem têm avaliação semelhante. Eles argumentam que a regra atual serve como incentivo para que a indústria redobre seus esforços em lançar produtos mais seguros tanto para saúde quanto para o meio ambiente.

Ibama e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) integram, com o Ministério da Agricultura, o Comitê Técnico de Assessoramento, encarregado de avaliar os critérios para o uso de agrotóxicos no País. Cabe à Anvisa analisar se o produto é seguro à saúde. O Ibama, por sua vez, procura mensurar o impacto do uso do agrotóxico no meio ambiente.

"Não são apenas critérios econômicos que devem ser avaliados. Há outros pontos importantes, como segurança, que têm de ser levados em consideração", afirma um analista de saúde.

A redação do texto foi apresentada no comitê há menos de três meses. Nem Anvisa nem Ibama participaram da elaboração do documento. Procurada, a Anvisa não se manifestou. A diretora executiva do Sindiveg, Sílvia Fagnani, disse que o sindicato participou das discussões para a preparação do texto. O Ministério da Agricultura afirmou apenas que a MP está em avaliação. O Ministério da Saúde disse desconhecer o tema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Estadão.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Taxa de suicídio cresce mais de 40% entre os brasileiros de 15 a 29 anos

Nos últimos dez anos, a taxa de suicídio cresceu mais de 40% entre os brasileiros de 15 a 29 anos, o que aponta a necessidade de intensificar as medidas de proteção e orientação para os jovens e adolescentes. Nesse cenário, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) distribuirá 5 mil cartilhas sobre o tema para orientar os profissionais de saúde da rede estadual. O documento também está disponível para download no link https://goo.gl/FRu9fT.

Além da distribuição das cartilhas, a Sesab promove na próxima quarta-feira (26), às 14h30, uma webpalestra sobre os “aspectos técnicos e éticos na abordagem do paciente em risco de suicídio”. Os interessados podem assistir e interagir através do link www.telessaude.ba.gov.br/participe, onde a psicóloga do Núcleo de Estudo de Prevenção do Suicídio, Soraya Carvalho, desconstrói mitos e alerta para os sinais e sintomas da formação da ideia suicida.

De acordo com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, o suicídio é um grave problema de saúde pública mundial, onde 1 milhão de pessoas morrem a cada ano. “Entre os jovens, é a terceira causa de morte no mundo, por isso é um tema que não pode ser negligenciado”, afirma o secretário, ao lembrar ainda que o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking de países com maior incidência de suicídios, ultrapassando o número de 12 mil casos por ano.

Na Bahia, dados preliminares apontam que entre 2010 e 2017 foram contabilizados 3.324 casos de suicídio, sendo que apenas neste ano são 114 registros.


Sinais e sintomas

A ideia suicida é acompanhada de grande sofrimento e perspectiva pessimista. É comum a ocorrência de expressões depreciativas e sentimento de culpa, incapacidade e rejeição. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes são: tristeza profunda, frustração, irritabilidade, choro frequente, apatia, dificuldade de interação, isolamento social, baixa autoestima, insônia e comportamentos agressivos dirigidos para si ou para outros.

Estudos apontam que cerca das 40% pessoas que cometem suicídio buscam atendimento médico entre dois e sete dias antes e 50% tem história de tentativa anterior. Isso significa que, sobretudo, no caso de jovens e adolescentes, os pais, amigos, profissionais de saúde e professores desempenham papel fundamental na identificação dos sinais e sintomas para que o indivíduo seja encaminhado a um serviço especializado.

Em Salvador existem três emergências com atendimento psiquiátrico 24 horas. São eles: Hospital Juliano Moreira, em Narandiba, Hospital Mário Leal, no IAPI, e o 5º Centro de Saúde, localizado na Avenida Centenário. O atendimento ambulatorial está disponível no Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio (NEPS), que é vinculado ao Centro de Informações Antiveneno (Ciave) e funciona no Hospital Geral Roberto Santos, bem como nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que estão presentes na capital e no interior. O Centro de Valorização da Vida (CVV) também presta atendimento tanto pelo telefone, ligando 141 ou pelo site http://www.cvv.org.br/.

Fonte: Ascom Sesab

Veneno lá fora, comida no Brasil: 10 coisas proibidas lá fora e consumidas por nós brasileiros

Diversos produtos químicos comumente encontrados em nossos alimentos são muito prejudiciais e chegaram até a ser proibidos lá fora

Muitos aditivos de alimentos, sejam eles industrializados ou não, são considerados perigosos para o consumo e, por isso, são bastante limitados pelos órgãos de inspeção de alimentos. Alguns desses aditivos são tão prejudiciais que são proibidos em certos países. Veja quais são alguns deles e o que levou governos a tomarem decisões drásticas.

1. Salmão de aquicultura

A ração deste tipo de salmão pode conter diversos aditivos que deixam resíduos na carne, podendo prejudicar até suas qualidades visuais, como cor e textura – então qual é a solução que os produtores encontraram? Mais aditivos para disfarçar os efeitos dos primeiros, principalmente a cantaxantina. Ela é um antioxidante encontrado naturalmente em algas e provê a cor rosada aos animais que a consomem, além de ajudar o sistema imunológico. Até aí, tudo bem; no entanto, a cantaxantina sintética, feita a partir de componentes petroquímicos e vendida em mercados de alimentos de animais pode trazer consequências graves. Ao comer salmão de cativeiro, você também ingere a cantaxantina sintética, cujos efeitos adversos podem resultar em problemas de visão, anemia, náuseas e diarreia.

Tudo isso sem contar o impacto ambiental que a substância causa: ela pode aumentar o número de parasitas, como o piolho de peixe e, juntamente com medicamentos usados nos tanques para inibir doenças nos peixes, acabar, devido ao mecanismo de seleção natural, fortalecendo micro-organismos causadores de enfermidades – estes podem se deslocar pela água e encontrar salmões selvagens, infectando-os e matando-os.

2. Ractopamina

A ractopamina é adicionada à ração de animais de produção, principalmente dos suínos, para ajudar no seu desenvolvimento muscular. Ela é proibida em mais de 50 países porque não há pesquisas suficientes que comprovem sua segurança, mas é permitida pelo Codex Alimentarius dentro de certos limites. No Brasil, os maiores produtores de carne não utilizam a ractopamina na ração de seus animais porque os importadores não aceitariam, mas muitos ainda insistem em defender o aditivo.
O composto pode ser excretado em fezes animais, se espalhar por campos fertilizados e assim chegar até a água.

Apenas um estudo foi realizado sobre os efeitos nos seres humanos. Foram observados a elevação do ritmo cardíaco e palpitações. Segundo o FDA (órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos), os efeitos nos animais incluem toxicidade e outros riscos de exposição, como mudanças de comportamento e problemas cardiovasculares, reprodutivos e endócrinos. A substância também é associada aos altos níveis de estresse no animal, hiperatividade, membros fraturados e morte.

3. Corantes artificiais

Corantes artificiais, que são proibidos na Noruega, Áustria, Finlândia, Reino Unido e na França (e restritos no resto da União Europeia) ainda são encontrados em todos os outros países, em itens como queijos, doces, refrigerantes e muitos outros. O problema desses corantes é que são feitos com elementos derivados do petróleo e do alcatrão e são muio associados a vários tipos de câncer, inclusive no cérebro.

Uma pesquisa feita pela FSA (Agência de Normas Alimentares do Reino Unido, em tradução livre) sugere que o consumo de certos corantes artificiais e do conservante benzoato de sódio pode estar ligado ao aumento de hiperatividade no caso de algumas crianças. De qualquer forma, é importante lembrar que a hiperatividade também é associada a muitos outros fatores em adição a certas atividades, portanto, uma dieta supervisionada pode ajudar a administrar o comportamento hiperativo, mas pode não ser uma solução completa. Outros fatores podem incluir parto prematuro, genética e a própria criação.

Na União Europeia, os corantes artificiais são proibidos em cinco países e, nos outros, uma advertência deve ser colocada em toda comida ou bebida que contenha qualquer uma das seis cores – amarelo crepúsculo (E110), amarelo de quinoleína (E104), azorrubina (E122), vermelho 40 (E129), tartrazina (E102) e ponceau 4R (E124). A embalagem deve conter um aviso alegando que pode haver um efeito adverso na atividade e atenção em crianças. No Brasil, são permitidas cinco das seis cores (amarelo crepúsculo, azorrubina, vermelho 40, tartrazina e ponceau 4R).

4. Frango contaminado com arsênico

Arsênico é uma substância comprovadamente cancerígena, mas é componente comum em medicamentos usados na criação de aves – tem várias finalidades (desde tratamento de doenças até aceleração do crescimento animal). Dos quatro medicamentos que eram utilizados, três foram proibidos no Brasil em 2013 (o que restou é a única alternativa para tratar uma doença chamada histomonose, que costuma atingir perus). Na União Europeia, não se utiliza nenhum deles.
O arsênico aprovado pelo FDA (dos EUA) é orgânico e não causa câncer. No entanto, estudos indicam que o arsênico orgânico pode se transformar em arsênico inorgânico, o que pode gerar câncer e também migrar para lençóis freáticos, contaminando a água.

Este aditivo está banido da União Europeia desde 1999, mas ainda é vendido no Brasil e em outros 14 países.

5. Olestra

Proibido no Reino Unido e Canadá, o olestra é uma gordura adicionada aos salgadinhos prontos para consumo ou que precisam ser aquecidos, como a pipoca de micro-ondas. Ele é um lipídeo sintetizado que frita alimentos e não é absorvido pelo organismo, ou seja, o corpo não acumula calorias em forma de gordura. É considerado perigoso, pois não só evita a gordura indesejada a partir de alimentos, mas também diminui a capacidade do organismo de absorver as vitaminas A, D, E e K. Alguns efeitos colaterais podem ser cólicas, gases e diarreia.

O FDA aprovou o olestra sob a condição de que o fabricante colocasse um aviso sobre a existência do componente no produto. Por fim, ele foi direcionado para produção de tintas e lubrificantes.
No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite o uso do olestra em produtos alimentícios desde que seja colocado um aviso na rotulagem com os dizeres “este produto pode ter aditivo laxativo”. No Reino Unido e no Canadá, o olestra é proibido.

6. Óleo vegetal bromado (BVO, na sigla em inglês)

O BVO é produzido a partir da adição de moléculas de brometo no óleo comum. É proibido em mais de 100 países e muito limitado nos que ainda permitem. Seu consumo a longo prazo está relacionado a muitas doenças.

Inicialmente feito como retardante de chamas em espuma de colchão, hoje a substância é mais comumente encontrada em refrigerantes. Atua como um aditivo estabilizante. garantindo que os elementos não se separem durante o processo de fabricação.

O excesso de bromo no organismo pode desencadear diversos riscos à saúde dos consumidores, como hipotiroidismo, distúrbios de memória, enfraquecimento, tremores, paranoia aguda e bromismo (sintomas do bromismo: perda de apetite, dor abdominal, fadiga, acne, arritmia cardíaca, infertilidade).

7. Hormônio sintético rbST

A somatotropina recombinante bovina (rbST) é uma versão sintética da somatotropina, o hormônio do crescimento, que é usado em vacas para aumentar a produção de leite. Os resíduos deste aditivo no leite que consumimos já foram associados a infertilidade, fraqueza muscular e câncer de mama e próstata, além de mastite (inflamação das mamas) nas vacas.

É proibido na União Europeia, Canadá, Japão e Oceania. Nos Estados Unidos, é legalizado, porém, sob a restrição de que apresente no rótulo “contém rbST”.

8. Bromato de potássio

Olha o bromo aqui de novo. Mas desta vez, com um uso diferente. Enquanto o BVO está em isotônicos e refrigerantes, o bromato de potássio é usado na panificação, diminuindo o tempo necessário para assar a massa. É proibido na China, Canadá e União Europeia. Também foi proibido no Brasil.

A International Agency for Research on Cancer (IARC – Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, em tradução livre), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o bromato de potássio como um agente possivelmente cancerígeno para humanos.

Essa substância é proibida por lei federal em qualquer quantidade nas farinhas, em preparo de massas e nos produtos de panificação. O uso é considerado crime hediondo, a substância pode causar câncer em fetos se ingerida por gestantes, problemas nos rins, danos ao sistema nervoso, problemas na tireoide, desconforto gastrointestinal e câncer. Uma boa maneira de identificar o pão com bromato de potássio é verificar se ele esfarela com facilidade.

9. Azodicarbonamida (ADA)

A ADA pode induzir à asma e existem apenas cinco países no mundo que não proíbem este composto, que é utilizado para clarear a farinha e o plástico. O que um componente do plástico está fazendo no meio da nossa comida? Definitivamente, não deveria estar lá.

Também é utilizado pela indústria química na fabricação de solas de borracha de sapatos e tapetes de ioga. Na indústria alimentícia, ele é utilizado em pães e foi proibido em diversos países por ser potencialmente prejudicial à saúde. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito em 1999, o composto pode causar problemas respiratórios, como asma e irritações de pele. No Brasil, a azodicabonamida é legalizada nos padrões de 0,004 g por 100 g de farinha.

10. Conservantes BHA (hidroxianisole butilado) e BHT (hidroxitolueno butilado)

Em 2011, o relatório sobre agentes cancerígenos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, do Programa Nacional de Toxicologia dos EUA, afirmou que o BHA “é razoavelmente previsto para ser um carcinógeno” e o BHT pode causar intoxicações sistêmicas. Esses conservantes estão em gomas de mascar, cervejas, cereais e até na carne, para evitar a rancificação de óleos e a oxidação  São proibidos no Japão e em grande parte da Europa.

Fonte: Na Mira da Notícia.

Baleia Azul: boatos se espalham na internet e criam pânico na população

A suposta internação de uma criança com suspeita de envenenamento na cidade de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, gerou uma verdadeira onda de boatos nas redes sociais nesta quarta-feira (19).

Várias pessoas começaram a compartilhar, via WhatsApp e Facebook, que uma criança de oito anos teria ganhado um doce envenenado em uma escola da cidade e que o fato teria ligação com o jogo da Baleia Azul, que estimula a automutilação e o suicídio.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Almirante Tamandaré enviou uma nota informando que “não deu entrada no Pronto Socorro 24 Horas qualquer criança com sintomas de envenenamento, nem mutilação. Também não houve qualquer paciente até este momento com características de ter sido 'desafiado' no (jogo) Baleia Azul, nem com ferimentos por arma cortante ou lesão”, diz o texto.

Boatos criam pânico

Desde o início da semana estão circulando várias mensagens sobre supostos adolescentes que estariam participando do jogo e que teriam que cumprir o desafio de dar balas envenenadas para 30 crianças de uma escola. As mensagens usam o mesmo texto, mas nomes e cidades diferentes, acompanhadas sempre da foto de um adolescente com cortes pelo corpo (veja exemplos na galeria de imagens acima).

De acordo com o delegado Demétrius Gonzaga de Oliveira, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) de Curitiba, o problema desses compartilhamentos é que só servem para criar pânico entre os pais.

“Surgiu uma morte suspeita no Brasil, que ainda está sendo investigada e que pode ou não ter ligação com o jogo. A partir daí está surgindo uma verdadeira boataria que só serve pra criar pânico na população”, esclarece o delegado.

O conselho do delegado é que as pessoas não compartilhem esse tipo de conteúdo que chega por redes sociais sem nenhum tipo de respaldo e confirmação. “Compartilhar esse tipo de conteúdo só piora o problema. Isso atrapalha o trabalho da polícia e, pior, pode acabar dando ideia e estimulando jovens a procurar pelo suicídio”, observa.

A orientação do agente é que os pais que souberem que o filho recebeu um convite para participar do jogo procurem a delegacia da Polícia Civil mais próxima e apresentem esse convite.

Fonte: R7

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Passageiro é picado por escorpião durante voo da United entre EUA e Canadá

Vista aérea do aeroporto de Calgary, no Canadá
(Foto: Reprodução/Instagram/fly_yyc)
Um passageiro canadense foi picado por um escorpião enquanto jantava durante um voo da United Airlines entre Houston, nos Estados Unidos, e Calgary, no Canadá, no domingo (9). Richard Bell diz que o animal caiu do compartimento de bagagens em sua cabeça.

Ele e a mulher, Linda, estavam em assentos da classe comercial quando o incidente ocorreu. Segundo Bell, ele sentiu algo se mexendo em seus cabelos e chegou a pegar o animal com a mão. “Eu o segurei pela cauda, então nesse momento ele não podia me picar”, explicou à emissora canadense CBC.

Mas Bell se assustou quando outro passageiro disse que o animal era perigoso e o largou em sua bandeja. Ao tentar pegá-lo novamente, foi picado. Com o susto, ele jogou o escorpião no chão e uma comissária de bordo prendeu o animal com o auxílio de um copo.

Foi então que Bell saiu de seu assento e pisou no escorpião, que foi jogado no vaso sanitário. Ele disse que a tripulação imediatamente fez uma série de telefonemas para tentar determinar se a espécie era venenosa e que tipo de riscos ele corria. Enquanto isso, uma enfermeira que estava a bordo deu a ele um analgésico.

Uma equipe de emergência já estava a postos quando o avião pousou em Calgary e Bell foi levado a um hospital, de onde foi liberado pouco depois. Agentes de fronteira entraram na aeronave para tentar identificar o tipo de escorpião e determinar como ele foi parar a bordo, mas ele já tinha sido descartado pela descarga.

Segundo Linda Bell a United Airlines ofereceu créditos de viagem ao casal, que aceitou a oferta e não pretende processar a empresa.

“Esta é apenas uma daquelas coisas que acontecem”, disse Richard, que suspeita que o escorpião tenha ido parar a bordo escondido na bagagem de passageiros que embarcaram de voos vindos de Guatemala ou Honduras.

Fonte: G1.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Técnicos do Ciave e Divisa ministram curso sobre intoxicação por agrotóxicos em Natal

Técnicos do Centro de Informações Antiveneno (Ciave) e da Diretoria de Vigilância em Saúde (Divisa), unidades da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), atuaram como instrutores no Curso Sobre Riscos de Intoxicações Exógenas por Agrotóxicos, realizado nos dias 06 e 07/04, em Natal (RN), a convite do Fórum Estadual de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos na Saúde do Trabalhador, no Meio Ambiente e na Sociedade (Feceagro) daquele Estado.

Realizado na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, em Lagoa Nova, o curso era voltado para os profissionais da área de saúde (médicos, enfermeiros, profissionais de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental) e contou com representantes de 13 municípios considerados prioritários para a vigilância da população exposta aos agrotóxicos.

Durante os dois dias foram discutidas questões que envolvem a problemática do uso dos agrotóxicos, como a contaminação ambiental, os impactos na saúde humana, toxicologia, vigilância à saúde de populações expostas, notificação de intoxicações no SINAN, além de estudo de caso.

Daniel Rebouças, médico toxicologista e diretor do Ciave, agradeceu o convite às instituições baianas e elogiou a iniciativa do Estado em abordar o tema visando sensibilizar os profissionais de saúde para discutir a problemática e buscar reduzir os seus impactos sobre a saúde pública. Ele ressaltou que o Ciave também faz parte do Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FBCA) e do Grupo de Trabalho sobre Agrotóxicos da Sesab, juntamente com a Divisa, Divep, Cesat e outros órgãos, e que vêm promovendo juntamente com estes, diversas ações de atenção à saúde de indivíduos expostos a esses produtos e ali estavam para passar um pouco da experiência obtida.

O agrônomo e técnico da Divisa, Ruy Muricy, abordou sobre a contaminação ambiental por agrotóxicos e apresentou as alternativas existentes para redução do seu uso. Muricy já vem desenvolvendo algumas atividades em conjunto com Maria Célia de Farias, coordenadora do Feceagro e técnica da Subcoordenação de Vigilância à Saúde da Secretaria da Saúde do RN, no que diz respeito ao Programa de Análise de Resíduos em Alimentos (PARA).

A toxicologia dos agrotóxicos e medidas preventivas foram os pontos abordados por Jucelino Nery, farmacêutico bioquímico e coordenador técnico do Ciave, que ressaltou a necessidade de sensibilizar os profissionais para a notificação das intoxicações, frente à sua importância para o planejamento e tomada de decisão para a saúde pública.

Jucelino informou ainda que, possivelmente, novas parcerias ocorrerão entre os dois Estados, pois, em conversa com a coordenadora do Centro de Defesa do Consumidor - CDC de Natal, Maria Dalva Horácio da Costa, sobre a Rede de Consumo Seguro e Saúde na Bahia, da qual o Ciave e a Divisa fazem parte e é referência no país, surgiu o interesse da coordenadora de articular a implantação da Rede no Rio Grande do Norte.

Fonte: Ciave

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Núcleo Regional de Ofiologia e Animais Peçonhentos comemora 30 anos

Em 1987 era criado o LAP - Laboratório de Animais Peçonhentos, pelas pesquisadoras Tânia Brazil, Rejane Lira, Luciana Casais e Tatiana Rocha, no Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia. Em 1992, o LAP é reconhecido como Núcleo Regional de Ofiologia e Animais Peçonhentos, Noap-UFBA, pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Ofidismo e Animais Peçonhentos, sendo referência para a região Nordeste.
Atualmente, a coordenação geral do Noap está a cargo da pesquisadora Rejâne Lira e funciona como um laboratório de desenvolvimento de pesquisas em animais peçonhentos (como aranhas, escorpiões e serpentes), destacando-se pela formação de recursos humanos na área dos animais peçonhentos, dentre outras.
O Núcleo já desenvolveu trabalhos em parceria com o Centro de Informações Antiveneno da Bahia (Ciave-BA), da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) como os primeiros registros dos animais peçonhentos e seus acidentes no Nordeste do Brasil, publicados em 1987.
De acordo com o Ciave, órgão coordenador do Programa Nacional de Acidentes por Animais Peçonhentos no Estado, só em 2016 foram notificados 14.552 casos de acidentes por animais peçonhentos ocorridos na Bahia, onde a maioria foi por escorpiões (68%), seguida por serpentes (18%), abelhas (5%), aranhas (4%) e outros.
Como evento comemorativo aos 30 anos do Noap, será realizado na próxima segunda-feira (13/02) um Seminário que terá como tema “Novos e Velhos Saberes – o encontro das cobras”, no Instituto de Biologia da UFBA, no Campus Universitário de Ondina:
9h -   Encontro das Cobras - Palestras das Professoras Tania Brazil e Rejâne Lira-da-Silva.
Participação da Profa. Luciana Casais
Local: Auditório Externo do Instituto de Biologia (UFBA)
11h - Abertura da Exposição Ninho das Cobras
Local: Hall do Instituto de Biologia (UFBA)
14h - Abertura da Exposição Ninho das Cobras para o público

Local: Hall do Instituto de Biologia (UFBA)