Não é fácil distinguir uma planta inofensiva de outra tóxica. Elas se multiplicam no pasto da mesma maneira e são responsáveis por um grande número de intoxicações de animais todos os anos. Manejar bem os pastos é a melhor forma de prevenir.
Essas intoxicações acontecem principalmente no período da seca, quando a oferta de alimento é pequena. De acordo com o médico veterinário, Juliano Honda, enquanto o capim está amarelado, a maioria das plantas tóxicas está com folhas bem verdinhas e isso é muito atrativo para o gado. “No Brasil, existem mais de 90 tipos de plantas tóxicas”, orienta.
A maioria delas só causa danos se for ingerida em grandes quantidades. Como é o caso do “fedegoso”, que nasce principalmente no mangueiro, perto do curral. E também do “barbatimão”, árvore que serve como sombra, mas que produz uma fava tóxica.
Uma das plantas que mais causa danos à pecuária brasileira é conhecida por pelo menos oito nomes diferentes. Os mais falados são “cafezinho”, “erva de rato”, “café bravo” e “roxinha”. Dependendo da quantidade ingerida, o animal pode morrer em até 15 minutos. Segundo Honda, em torno de 200 gramas de folhas secas são suficientes para matar um animal adulto.
Para os casos de intoxicação com plantas, o médico veterinário diz que são poucas as opções de tratamento. Mas, algumas atitudes podem diminuir a ação da toxina. Evitar a movimentação do animal é a principal delas.
Fonte: Capital News.
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