quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Profissionais da 2ª DIRES são Capacitados em Toxicologia


O Centro Antiveneno da Bahia – CIAVE realizou ontem, 29/11, no Salão Nobre da prefeitura de Amélia Rodrigues, com o apoio da 2ª DIRES – Feira de Santana, capacitação em Toxicologia para profissionais de saúde dos municípios de Amélia Rodrigues, Conceição do Jacuípe e São Gonçalo dos Campos.

Esta capacitação foi demandada pela 2ª DIRES, tendo em vista a implantação de banco de soros antipeçonhentos no Hospital Dr. Pedro Américo de Brito (Amélia Rodrigues) e no Hospital Municipal Dr. Antônio Carlos Magalhães (Conceição do Jacuípe), além da necessidade de capacitar os profissionais de saúde destes municípios e de São Gonçalo dos Campos para o diagnóstico e tratamento das intoxicações e acidentes por animais peçonhentos.

Antonia Jaguaracy (2ª DIRES), Jucelino Nery (CIAVE), 

Dra. Maria das Graças (secretária de Saúde de Amélia 

Rodrigues) e Dr. Daniel Rebouças ( diretor do CIAVE ) 

fizeram a  abertura do evento. 

Pela manhã ocorreu o Seminário de Urgências Toxicológicas, com a presença de 42 profissionais de saúde dos três municípios, principalmente médicos, enfermeiros e farmacêuticos. O evento contou com a presença da Dra. Maria das Graças Passos, secretária municipal de saúde de Amélia Rodrigues, que ressaltou a importância da capacitação e a sua intenção de implantar um Centro Antiveneno no hospital municipal, o qual se encontra em reforma.

No período da tarde foi a vez dos agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias e técnicos de enfermagem dos municípios de Amélia Rodrigues e Conceição do Jacuípe, quando compareceram 108 profissionais, que participaram do curso com enfoque na prevenção e controle de intoxicações e primeiros socorros em casos de envenenamentos.

Os eventos foram ministrados por Dr. Daniel Santos Rebouças (médico toxicologista e diretor do Centro), o farmacêutico Jucelino Nery da Conceição Filho (coordenador de apoio diagnóstico e terapêutico do CIAVE) e Fábio Rodrigues Barbosa (coordenador de eventos do CIAVE e graduando em Biologia).

Com os dois novos bancos, o número de unidades aplicadoras de soros antipeçonhentos foi ampliada para 288, incluindo o do Hospital Municipal Prof. José Maria de Magalhães Neto, em São Gonçalo dos Campos.

O Programa de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos na Bahia é coordenado pelo CIAVE, o qual tem promovido a ampliação do número de unidades aplicadoras de soro e a capacitação dos profissionais de saúde com o objetivo de melhorar o acesso dos pacientes à soroterapia de forma racional e segura.

Fonte: CIAVE. Leia mais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na última segunda-feira (28/11), disponibilzou o Blog Talidomida – um espaço para manter cidadãos e profissionais de saúde informados sobre as mudanças trazidas com a Resolução 11/2011. A norma refere-se ao controle da Talidomida no Brasil.


O blog traz orientações sobre o uso da Talidomida e informa sobre as novas regras para a prescrição, acesso, controle, monitoramento e fiscalização do medicamento. A Talidomida foi responsável pelo nascimento de mais de 10 mil crianças com má-formação (membros e órgãos) em todo mundo entre as décadas de 50 e 60.

O cidadão e o profissional de saúde poderão sanar dúvidas sobre a Talidomida e ter acesso a artigos científicos, histórico, bula atual do medicamento, relação das doenças para as quais o uso da substância é permitido - como a Hanseníase e a DST/AIDS - e a toda a legislação vigente sobre o tema.

Há ainda orientação para o descarte do medicamento e o cronograma de treinamentos que a Anvisa está promovendo, em todo o país, para capacitar os  profissionais de saúde que lidam direta ou indiretamente com o medicamento.

O blog pode ser acessado pelo endereço www.talidomida-anvisa.blogspot.com.


Fonte: ANVISA. Leia mais.

Presidente do CRF-MS Fala sobre Medicamentos na Residência


O Portal Educação – portal de ensino a distância – realiza todas as quintas-feiras o “Porta Palestra”, um programa de palestras gratuitas, online, sobre os mais diversos temas. Na última quinta-feira (24/11) a palestra com o tema “MEDICAMENTOS NAS RESIDÊNCIAS – UMA ARMA CONTRA O CIDADÃO E UM RISCO PARA O MEIO AMBIENTE” foi proferida pelo presidente do Conselho Regional de Farmácia do Mato Grosso do Sul - CRF/MS, Dr. Ronaldo Abrão. 
De acordo com a apresentadora, Priscila Trauer, o programa permite as participações durante a exibição e o conteúdo ainda fica disponível no site do Portal para que outras pessoas possam visualizar. 
Durante a palestra, o farmacêutico falou sobre a ação dos medicamentos quando mal utilizados ou descartados de forma errada, relacionando como maior e principal conseqüência a contaminação da água.
Em sua palestra Ronaldo explicou ainda quais são as formas mais comuns de descarte e porque ocorrem as sobras de medicamentos nas residências. “Além de comprarmos medicamentos demais e sem necessidade, ainda é possível encontrar farmácias fazendo a abominável prática da “empurroterapia”. Isso sem falar na Lei do Fracionamento dos medicamentos que ainda não é uma realidade e a automedicação irresponsável que também contribuem para o agravamento do problema”.
De acordo com o presidente do CRF/MS, a presença de resíduos de medicamentos na água que chega aos lares como antiinflamatórios, hormônios e principalmente os antibióticos, tem provocado na população problemas de saúde, agravamento dos problemas já existentes e o mais grave o risco de uma grande epidemia causada pelo aparecimento de infecções por superbactérias sem possibilidade de tratamento pela resistência aos antibióticos existentes. “A incidência de infecções resistentes a drogas atingiu níveis sem precedentes e supera nossa capacidade atual de combatê-las com as drogas existentes, alertam especialistas europeus”.
Ao concluir sua palestra, Abrão cita as formas de contaminação, as conseqüências e as possíveis soluções que vão desde políticas de conscientização da população sobre o uso racional do medicamento até o recolhimento e destinação ambientalmente correta.
Cerca de 250 internautas assistiram a palestra através da internet e ao final participaram esclarecendo suas dúvidas. As participações vieram das mais diversas regiões do País, como Minas Gerais, Bahia e até do Paraná.

Fonte: CRF/MS. Leia mais.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CIAVE Promove Capacitação em Amélia Rodrigues


O Centro Antiveneno da Bahia – CIAVE realizará amanhã (terça-feira, 29/11), no Salão Nobre da prefeitura de Amélia Rodrigues, capacitação para profissionais de saúde de nível médio e superior para a prevenção, diagnóstico e tratamento de casos de intoxicações.

A capacitação terá o apoio da 2ª DIRES-Feira de Santana e será destinada aos profissionais de Amélia Rodrigues, Conceição do Jacuípe e São Gonçalo dos Campos, os quais passaram a receber recentemente soros antipeçonhentos para atender às vítimas de acidente por aranhas, serpentes e escorpiões.

Serão dois momentos: pela manhã, através do Seminário de Urgências Toxicológicas, cerca de 50 profissionais entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos e odontólogos das unidades de emergência e PSF serão capacitados para o diagnóstico e tratamento das intoxicações, principalmente por animais peçonhentos. À tarde, cerca de 100 profissionais (agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias e técnicos de enfermagem) participarão do curso de Prevenção e Controle de Intoxicações Exógenas.

A Bahia passou a contar com mais 3 pólos aplicadores de soros antipeçonhentos: o Hospital Dr. Pedro Américo de Brito  (Amélia Rodrigues), Hospital Municipal Dr. Antônio Carlos Magalhães (Conceição do Jacuípe) e Hospital Municipal Prof. José Maria de Magalhães Neto (São Gonçalo dos Campos). Com estes Hospitais, o Estado passa a ter 288 unidades de saúde com soros antipeçonhentos, sendo que 12 delas nos municípios da 2ª DIRES. 

A relação das Unidades aplicadoras de soros antipeçonhentas podem ser acessadas através da página eletrônica do CIAVE (www.saude.ba.gov.br/ciave).

Fonte: CIAVE. Leia mais.

domingo, 27 de novembro de 2011

Anvisa Estuda Novas Regras para Rotulagem de Saneantes



A Diretoria Colegiada da Anvisa decidiu retirar o tema "Rotulagem de Saneantes" da Agenda Regulatória 2011, até que sejam definidas as novas regras para o tema.

A Anvisa havia lançado a Consulta Pública de número 102 (CP 102) para tratar de rotulagem dos saneantes. A CP 102 recebeu 500 contribuições, das quais 40% sugeriam a implantação do Sistema Global Harmonizado de Rotulagem (GHS).


O sistema internacional GHS não é de adoção obrigatória, mas os países que não aderirem às suas normas, em programas nacionais de classificação e rotulagem, poderão ser alvo de restrições comerciais às suas exportações de produtos e substâncias químicas.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborou a norma NBR 14.725, que contribui para a adoção do novo sistema, pois foi baseada no GHS.
A mesma norma da ABNT, a NBE 14.725, instrui sobre a classificação, rotulagem e elaboração de Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), que podem ser exigidas para o registro de saneantes. 
Analisando o cenário nacional e internacional, a Anvisa avalia a necessidade de  acompanhar a discussão das reuniões do Comitê Nacional de Implementação e Acompanhamento do GHS no Brasil, bem como a publicação do Decreto Presidencial e seus desdobramentos.
Os próximos passos são a promoção de um seminário de orientação para o setor regulado sobre o tema GHS e uma discussão nas câmaras Técnica e Setorial de Saneantes.
Além da mobilização interna, foi pautada, também, no âmbito do Mercosul, a discussão sobre GHS para a próxima reunião do grupo ad hoc de Saneantes, em 2012, na Argentina.
Vencidas estas etapas, a Anvisa publicará uma nova consulta pública para ouvir a sociedade sobre a  rotulagem de saneantes.
Fonte: Anvisa. Leia mais.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Videoconferência sobre o P2R2


Foto: disponível no site da ABPCEA.
Acontecerá na tarde de hoje, 25 de novembro, das 14 às 17:00 horas (horário de Brasília), a videoconferência sobre o Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida às Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos – P2R2 e suas interfaces com a Vigilância em Saúde Ambiental. Serão abordados os seus objetivos, estratégias e linhas de financiamento.

O Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - P2R2, criado pelo Decreto nº 5.098 de 2004,  é constituído de projetos e ações participativas entre os governos federal, estaduais, municipais,  sociedade civil e  setor privado com o objetivo de prevenir a ocorrência de acidentes com produtos químicos perigosos e aprimorar o sistema de preparação e resposta a emergências químicas no País.

O P2R2 surgiu em decorrência do acidente ocorrido em 29 de março de 2003, em Cataguazes, em Minas Gerais, em razão do rompimento de uma barragem de resíduos contendo substâncias químicas, causando a contaminação dos rios Pomba e Paraíba do Sul, deixando várias cidades dos estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro sem água para consumo.


Nessa ocasião, foram detectadas várias falhas nas ações emergenciais de combate à poluição. A elaboração do plano levou em consideração a necessidade de parceria entre o Governo Federal e os Estados, com o objetivo de garantir a integração e uniformização das ações de prevenção e procedimentos de resposta rápida.

Para a elaboração do P2R2, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizou, entre novembro de 2003 e janeiro de 2004, um levantamento preliminar de informações sobre as condições atuais de atendimento a emergências ambientais nos estados, consultando órgãos estaduais de meio ambiente e o IBAMA. O levantamento identificou as dificuldades atualmente encontradas pelos Estados, principalmente em relação à disponibilidade e qualificação de recursos humanos, deficiência de infra-estrutura operacional e insuficiência de sistemas de informações sobre o assunto.



O MMA criou um portal em sua página eletrônica sobre o P2R2 onde diversas informações a respeito do plano podem ser acessadas.

A videoconferência poderá ser visualizada em tempo real pela internet por meio do endereço: 


Fonte: MMA e ABPCEA. Leia mais.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CIAVE Participa do I Fórum Nacional de Avaliação da Atenção Toxicológica no SUS


Ocorreu ontem, 22/11, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília, o I Fórum Nacional de Avaliação da Atenção Toxicológica no SUS. O evento teve como objetivo a realização de debates e reflexões com gestores e profissionais de saúde sobre a inserção da Atenção Toxicológica no âmbito do SUS e o papel dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica – CIATs no modelo de atenção à saúde estruturado em redes.

O evento foi realizado pela Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos – ABRACIT, com o apoio da OPAS/OMS do Brasil, e contou com a participação de representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, Conselho Nacional de Saúde – CNS, Conselho Federal de Medicina – CFM, Associação Brasileira de Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos – REBRACIM e Coordenação Geral de Residência em Saúde do Ministério da Educação – SESU/MEC.

A discussão principal foi acerca da inserção da Atenção Toxicológica no SUS através das redes de atenção à saúde. Abordou-se, ainda, sobre a contribuição dos CIATs na qualificação dos atendimentos dos pacientes intoxicados (da informação toxicológica ao cuidado do paciente), formação de recursos humanos em Toxicologia para a assistência, a analítica e a vigilância no SUS, os sistemas de informação e registro de intoxicações e a capacitação em Toxicologia.

O Dr. Daniel Rebouças, médico toxicologista e diretor do CIAVE-BA, falou sobre a experiência do Centro na capacitação em Toxicologia. Este ressaltou que o CIAVE tem desenvolvido desde 2001 o seu Programa de Prevenção e Controle de intoxicações Exógenas através de capacitações nas Diretorias Regionais de Saúde (DIRES). Estas capacitações se dividem em um seminário de urgências toxicológicas e em um curso de prevenção e controle das intoxicações. O primeiro evento tem como público-alvo os profissionais de saúde de nível superior, enquanto o segundo é destinado àqueles de nível médio, principalmente os agentes comunitários de saúde e os de combate às endemias. A capacitação promovida pelo CIAVE tem servido de modelo para outros centros do país e já atingiu 30 das 31 DIRES do Estado, com a participação de 6.600 profissionais de nível superior e 17.300 de nível médio.

Também representando a Bahia, esteve presente o farmacêutico Jucelino Nery, coordenador de apoio diagnóstico e terapêutico do CIAVE-BA, que participou ativamente dos debates.

Ao final do evento foi elaborada uma carta de apoio ao fortalecimento da atenção toxicológica no âmbito do SUS para encaminhamento aos gestores do Sistema Único de Saúde.

Fonte: CIAVE. Leia mais.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

I Fórum Nacional de Avaliação da Atenção Toxicológica no SUS


Acontecerá em Brasília-DF, no dia 22 de novembro, o I Fórum Nacional de Avaliação da Atenção Toxicológica no SUS, no auditório Izabel dos Santos, na Organização Panamericana da Saúde - OPAS .

O Fórum será aberto a profissionais e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e terá como objetivo central promover o debate e a reflexão com os gestores e profissionais sobre a inserção da atenção toxicológica no âmbito do SUS e o papel dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica – CIATs no novo modelo de atenção estruturado em Redes.

O evento será promovido pela Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos – ABRACIT, sociedade civil constituída pelos CIATs ligados a instituições públicas, com o apoio do Ministério da Saúde e da OPAS .

De acordo com o seu presidente, Dr. Fábio Bucaretchi, a “ABRACIT vem lutando por uma diretriz formal com definição de mecanismos perenes e adequados para o suporte à ação dos CIATs nas redes de atenção à saúde e a inserção de atenção toxicológica no SUS que atenda as necessidades e demanda dos usuários e contribua com a integralidade do acesso e o uso racional dos recursos”.

Ainda de acordo com a ABRACIT, espera-se que esse Fórum possa contribuir para a  publicação das Diretrizes para a Toxicologia no Sistema Único de Saúde, a qual foi elaborada pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria GM/MS nº 298/2010.

O Centro de Informações Antiveneno da Bahia (CIAVE-BA) participará do evento e o seu diretor, Dr. Daniel Santos Rebouças, falará sobre a experiência do Centro na capacitação em Toxicologia.

A programação do I Fórum Nacional de Avaliação da Atenção Toxicológica no SUS é a seguinte:

8h30 às 9h00
- Credenciamento
9h30 às 10h00 
- Abertura
9h30 às 10h00
-Conferência: “A contribuição dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica na qualificação dos atendimentos dos pacientes intoxicados: da informação ao cuidado do paciente”
10h00 às 12h00
- Mesa 1: “Estratégias para a inserção da Atenção Toxicológica no SUS”
12h00 às 13h00
- Intervalo para o almoço
13h30 às 14h30
- Painel 1:
1. “Sistemas de informação das intoxicações”
2. “Sistema de registro de intoxicações dos CIATs: DATATOX”
14h30 às 15h10
- Painel 2: “Capacitação em Toxicologia”
15h15 às 16h30
- Mesa 2: “Formação de Recursos Humanos em Toxicologia para a assistência, a analítica e a vigilância no SUS”
16h30 às 17h30
Encaminhamentos e encerramentos


Fonte: CIAVE e ABRACIT. 

O Veneno na Nossa Mesa


Uma das grandes preocupações da saúde pública na atualidade é o uso de agrotóxicos na produção agrícola e a contaminação dos alimentos por estes elementos tóxicos.

Segundo o Relatório de Atividades em 2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), muitos dos alimentos que consumimos normalmente estão contaminados por agrotóxicos - constituídos de ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer.

O Projeto de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), realizado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de vigilância de 25 estados participantes, além do Distrito Federal, monitorou, em 2010, 18 alimentos: abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pimentão, repolho, tomate, couve, beterraba e pepino.

Entre as amostragens analisadas, as dez que apresentaram uma frequência maior de contaminação foram: pimentão (92,4%), morango (63,4%), pepino (57,4%), alface (54,2%), cenoura (49,6%), abacaxi (32,8%), beterraba (32,6%), couve (31,9%), mamão (30,4%) e tomate (16,3%), alimentos estes freqüentemente presentes no prato do brasileiro e, muitas vezes, consumidos com o objetivo de ganhar saúde.



Para se evitar a contaminação por agrotóxicos, o ideal é consumir produtos orgânicos. Entretanto, estes ainda são caros e dificilmente encontrados nas grandes cidades. Recomenda-se, ainda, tomar muito cuidado com a origem dos produtos antes de comprá-los e sempre lavá-los antes de consumi-los. Vale ressaltar que a lavagem dos alimentos em água corrente só remove parte dos resíduos de agrotóxicos presentes na superfície dos mesmos. Os agrotóxicos sistêmicos e uma parte dos de contato, por terem sido absorvidos por tecidos internos da planta, caso ainda não tenham sido degradados pelo próprio metabolismo do vegetal, permanecerão nos alimentos mesmo que esses sejam lavados. Neste caso, uma vez contaminados com resíduos de agrotóxicos, estes alimentos levarão o consumidor a ingerir resíduos de agrotóxicos.

Diversos debates sobre o assunto vêm sendo realizado no país. Em Salvador, ocorreu no último dia 09/11 uma mesa-redonda entitulada “Agrotóxico - Uma questão de Saúde Pública” organizada pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cesat) com o objetivo de contribuir para a difusão de informações e ampliação do debate sobre o tema, além de discutir estratégias de proteção da saúde e controle do uso dos agrotóxicos na Bahia. Este evento foi direcionado a entidades de trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e órgãos públicos das áreas da saúde, meio ambiente e agricultura e universidades. Estiveram presentes técnicos do Centro Antiveneno da Bahia (Ciave).

Nesse evento a representante da Anvisa apresentou a cartilha sobre Agrotóxicos elaborada pela Agência com o objetivo de contribuir com informações para a prevenção de intoxicações e minimizar os riscos inerentes aos agrotóxicos. Ao final, foi projetado o filme "O veneno está na mesa", de Silvio Tendler.


Fonte: CIAVE e ANVISA. Leia mais.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Riscos de Alimentos à Base de Aloe Vera


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (17/11) Informe Técnico onde aponta que alimentos e sucos à base de aloe vera não devem ser consumidos pela população, uma vez que não há comprovação de segurança de uso desses alimentos.

A aloe vera é uma planta conhecida popularmente como babosa. No Brasil, tem o uso autorizado em produtos cosméticos e em medicamentos fitoterápicos de uso tópico com a função cicatrizante. Por ser classificada na categoria de "novos alimentos", a aloe vera precisa de registro junto a Anvisa para ser comercializada em alimentos.

Entretanto, até o momento todos os documentos científicos apresentados para a Anvisa em pedidos de registro de alimentos à base aloe vera foram insuficientes para comprovar que o seu consumo não representa risco à saúde da população.

De acordo com a ANVISA, foi constatada a ausência de estudos toxicológicos sobre esses produtos.

O Informe Técnico indica que as substâncias antraceno e antraquinona, presentes na aloe vera, são mutagênicas (podem causar mutação nas células humanas) e que seus produtos de biotransformação são potencialmente tóxicos. Portanto, estas substâncias não possuem efeitos somente imediatos e facilmente correlacionados com sua ingestão, mas também efeitos que se instalam em longo prazo e de forma assintomática, podendo levar a um quadro clínico severo, algumas vezes fatal.


Fonte: ANVISA. Leia mais.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Proibição de Venda do Álcool Líquido ao Público em Geral


A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou na semana passada em Brasília, por unanimidade, proposta (PL 692/07) que proíbe a venda do álcool líquido ao público em geral. De acordo com o parecer da relatora, deputada Aline Corrêa (PP-SP), o álcool só poderá ser vendido em forma de gel, mais especificamente com graduação acima de 46,2°INPM, à temperatura de 20°C, na quantidade máxima de 500gramas e em embalagem resistente a impacto. No parecer, a relatora decidiu acatar substitutivo que havia sido aprovado em 2007 pela Comissão de Defesa do Consumidor.
A Comissão de Seguridade decidiu ainda que o álcool etílico industrial e o destinado a testes laboratoriais e a investigação científica, hidratado ou anidro, conterão tampa com lacre inviolável e rótulo com mensagem de advertência quanto à sua finalidade e de proibição à venda direta ao consumidor.
Pela decisão, o álcool etílico líquido, puro ou diluído, só poderá ser comercializado nos locais de dispensação de medicamentos e drogas e até o volume de 50 ml.
O texto proíbe, ainda, a impressão de símbolos ou figuras na embalagem que tornem o produto atrativo para crianças.
A relatora observou que esta é uma “matéria da maior relevância, que tramita há muito na Câmara dos Deputados e que tem sido, ao longo de praticamente dez anos, objeto de grandes polêmicas e conflitos de interesses”.
A resolução RDC nº 46 da Anvisa proibiu a comercialização de álcool líquido 96º GL (Gay-Lussac) em fevereiro de 2002. Uma liminar do Tribunal Regional Federal de Brasília reverteu a decisão em agosto daquele ano.
Os projetos de leis que serviram de base para o substitutivo aprovado (PLs 6320/05 e 4664/2004) basearam-se em estimativas que apontavam, desde o inicio da década passada, a ocorrência de mais de um milhão de casos de acidentes com queimadura, dos quais 15% ou 150 mil tiveram como causa acidentes com o álcool líquido. Deste número, 45 mil foram acidentes envolvendo crianças.

Segundo dados do Ministério da Saúde, durante toda a fase de desenvolvimento das habilidades motoras da criança, a possibilidade de acidentes com queimaduras está sempre presente. Na faixa de um a quatro anos, por exemplo, a queimadura está em 6º lugar como causa de morte. Já o número de hospitalizações em crianças nesta faixa etária ocupa o segundo lugar, perdendo apenas para os acidentes com quedas. 

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara.

Fonte: Agência Câmara de Notícias. Leia mais.

Câmara dos Deputados Realiza Debate sobre Agrotóxicos


A Subcomissão especial sobre o uso de agrotóxicos e suas consequências à saúde da Câmara dos Deputados  promoveu uma  mesa-redonda na última quinta-feira, dia 10/11, em Brasília, com representantes de órgãos governamentais, produtores e do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos. A subcomissão é vinculada a Comissão de Seguridade Social e Família.
Foram convidados para o debate:
- Leontino Balbo Jr, representante da fazenda de produtos orgânicos Native;
- Fernando Carneiro, representante do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos;
- representantes dos ministérios da Agricultura, Saúde, Desenvolvimento Agrário, Anvisa, Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Via Campesina.
Fonte: Agência Câmara de Notícias. Leia mais.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CIAVE Divulga Resultado Final da Seleção


O Centro Antiveneno da Bahia – CIAVE divulgou ontem o resultado final do processo seletivo para estágio período 2011-2012.  Os candidatos selecionados dentro do número de vagas para cada área, de acordo com o Anexo I do edital (vide abaixo), deverão comparecer ao CIAVE, localizado na Estrada do Saboeiro, s/nº – prédio anexo ao Hospital Roberto Santos, bairro do Cabula, no dia 16 de novembro de 2011 às 14 horas, para participar da oficina de acolhimento pedagógico e definição de escalas, dando início ao período de estágio.



Fonte: CIAVE. Leia mais.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Alerta sobre Risco de Anticoncepcional


A Anvisa solicita que os profissionais de saúde notifiquem à Agência sobre as reações adversas graves em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona, mesmo que as reações estejam descritas em bula.
As notificações devem ser feitas pelo sistema Notivisa, disponível no sítio da Anvisa pelo endereço eletrônico. Esse acompanhamento mais atento se deve à publicação de estudos recentes no British Medical Journal e no sítio eletrônico da agência norte-americana para medicamentos e alimentos, o FDA (Food and Drugs Administration).
O estudo divulgado pelo FDA no dia 25 de outubro sugere um risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos, de trombose venosa e tromboembolia pulmonar. Dois artigos publicados no British Medical Journal (BMJ) levantaram a mesma questão.

As pacientes em uso de anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona (ex.: Yasmin(R) e Yaz(R))  devem seguir todas as recomendações do médico que as acompanha. É importante comunicar imediatamente ao médico caso desenvolvam reações adversas durante o uso, mesmo que as reações constem da bula.

A Anvisa informa aos profissionais de saúde e pacientes que ainda não concluiu parecer definitivo sobre os medicamentos, mas permanece acompanhando o assunto. No momento a posição da Agência é favorável ao uso, desde que utilizados sob supervisão médica e de acordo com as orientações contidas na bula.
Estudos publicados anteriormente, em 2007 e 2009,  também abordaram o risco de coágulos sanguíneos em mulheres que usam pílulas anticoncepcionais contendo drospirenona. Entretanto, esses estudos tiveram resultados conflitantes.
Fonte: ANVISA. Leia mais.