Ocorreu ontem, 22/11, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília, o I Fórum Nacional de Avaliação da Atenção Toxicológica no SUS. O evento teve como objetivo a realização de
debates e reflexões com gestores e profissionais de saúde sobre a inserção da
Atenção Toxicológica no âmbito do SUS e o papel dos Centros de Informação e
Assistência Toxicológica – CIATs no modelo de atenção à saúde estruturado em
redes.
O evento foi realizado
pela Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
e Toxicologistas Clínicos – ABRACIT, com o apoio da OPAS/OMS do Brasil, e
contou com a participação de representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde
– SVS, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Conselho
Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, Conselho Nacional de Saúde – CNS,
Conselho Federal de Medicina – CFM, Associação Brasileira de Centros e Serviços
de Informação sobre Medicamentos – REBRACIM e Coordenação Geral de Residência
em Saúde do Ministério da Educação – SESU/MEC.
A discussão principal
foi acerca da inserção da Atenção Toxicológica no SUS através das redes de
atenção à saúde. Abordou-se, ainda, sobre a contribuição dos CIATs na
qualificação dos atendimentos dos pacientes intoxicados (da informação
toxicológica ao cuidado do paciente), formação de recursos humanos em
Toxicologia para a assistência, a analítica e a vigilância no SUS, os sistemas
de informação e registro de intoxicações e a capacitação em
Toxicologia.
O Dr. Daniel Rebouças, médico
toxicologista e diretor do CIAVE-BA, falou sobre a experiência do Centro na capacitação
em Toxicologia. Este ressaltou que o CIAVE tem desenvolvido desde 2001 o seu
Programa de Prevenção e Controle de intoxicações Exógenas através de capacitações
nas Diretorias Regionais de Saúde (DIRES). Estas capacitações se dividem em um
seminário de urgências toxicológicas e em um curso de prevenção e controle das
intoxicações. O primeiro evento tem como público-alvo os profissionais de saúde
de nível superior, enquanto o segundo é destinado àqueles de nível médio,
principalmente os agentes comunitários de saúde e os de combate às endemias. A
capacitação promovida pelo CIAVE tem servido de modelo para outros centros do
país e já atingiu 30 das 31 DIRES do Estado, com a participação de 6.600
profissionais de nível superior e 17.300 de nível médio.
Também representando a Bahia, esteve
presente o farmacêutico Jucelino Nery, coordenador de apoio diagnóstico
e terapêutico do CIAVE-BA, que participou ativamente dos debates.
Ao final do evento foi elaborada uma carta de apoio ao fortalecimento da atenção
toxicológica no âmbito do SUS para encaminhamento aos gestores do Sistema Único
de Saúde.
Fonte:
CIAVE. Leia mais.
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