São
pelo menos 400 casos como este por ano só na Bahia, segundo a Secretaria
Estadual da Saúde. As crianças se intoxicam principalmente com remédios usados
para evitar convulsões em adultos à base de substâncias como carbamazepina e
fenobarbital.
“Eles podem, além de causar o coma, causar o coma com convulsão,
embora eles sejam usados para tratar. Mas em grandes doses eles podem levar a
esse quadro e a criança evoluir para o óbito rapidamente”, explica Daniel
Rebouças, diretor do Centro Antiveneno da Secretaria de Saúde.
Os
remédios não devem ser mantidos em locais de fácil acesso para as crianças,
como mesa de cabeceira e balcão da cozinha. O correto é trancar os medicamentos
à chave e manter em casa a menor quantidade possível.
Os
remédios que perdem a validade devem ser descartados. Algumas farmácias de
Salvador já oferecem uma alternativa ecologicamente correta para quem precisa
se livrar desse tipo de material. São coletores próprios para receber
medicamentos que não estejam mais sendo usados e embalagens de remédios. É
simples e não demora nada. Basta registrar por código de barra ou por escrito o
nome do medicamento e depois descartar.
O material é recolhido e incinerado por empresas especializadas.
O projeto, que também já existe em outros estados, ganhou o apoio da associação
das donas de casa.
Fonte:
Bom Dia Brasil. Leia mais.
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