Nove crianças com idades entre 7 e 9 anos foram atendidas há duas semanas (24/05) com intoxicação por "chumbinho", produto clandestino utilizado como raticida, dentro de uma escola estadual na região do Jabaquara, zona sul de São Paulo (SP).
Uma professora da Escola Estadual Professora Joanna Abrahão teria percebido que os alunos do 3º ano estavam consumindo uma substância, que teria sido oferecida por um colega durante a aula, e que poderia ser tóxica.
A escola chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e as crianças foram encaminhadas ao Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya. Segundo informações, as crianças teriam colocado o produto na boca, mas nenhuma o engoliu.
Os pais das crianças foram comunicados para acompanhar os filhos no atendimento, segundo informou a Secretaria Estadual de Educação. Além disso, a Ronda Escolar foi chamada para registro da ocorrência, assim como os responsáveis pelo aluno que levou o material à escola para esclarecimentos.
Os pais das crianças foram comunicados para acompanhar os filhos no atendimento, segundo informou a Secretaria Estadual de Educação. Além disso, a Ronda Escolar foi chamada para registro da ocorrência, assim como os responsáveis pelo aluno que levou o material à escola para esclarecimentos.
De acordo com a Secretaria, o caso seria encaminhado ao Conselho Tutelar e as crianças seriam enviadas, posteriormente, a uma unidade de saúde para que, se necessário, seja feito tratamento psicológico.
O chumbinho é um produto a base de agrotóxicos, principalmente o aldicarbe (um carbamato de alta toxicidade), sendo o seu uso e comércio enquadrado como uma atividade ilícita e criminosa. A comercialização do aldicarbe está proibida em todo o País. Em junho de 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou o informe de avaliação toxicológica dos agrotóxicos a base de aldicarbe. Em outubro de 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou o cancelamento do registro do Temik 150 (nome comercial do agrotóxico à base de aldicarbe).
Fonte: Estadão e Folha de São Paulo. Leia mais.
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