![]() |
A secretária de saúde Ana Maria Albuquerque abriu o Evento. |
O cordel, gênero literário popular e
com aceitação do grande público, foi escolhido pelo Centro de Assistência
Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE) para orientar a população pernambucana sobre acidentes
com animais peçonhentos e outras substâncias que podem causar intoxicações
exógenas. O projeto intitulado “O Cordel Encantando a Prevenção”, que conta com
cinco publicações de temas diferentes, foi lançado na quarta-feira (07/05), às
8h30, na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SES), com
apresentação teatral.
“Usaremos a literatura de cordel para
desenvolver atividades lúdicas na educação em saúde, chegando mais perto da
população em geral. Também queremos capacitar os profissionais da atenção
primária e da média complexidade sobre o tema, o que é essencial para a
prevenção dos casos e a resolução em tempo oportuno dos acidentes, evitando
sequelas e até a morte da vítima”, afirma a coordenadora do Ceatox-PE,
Lucineide Porto.
Ao todo, cinco cordéis foram
elaborados pela equipe do Ceatox, em parceria com o médico e membro da Academia
Brasileira de Literatura de Cordel, Sávio Pinheiro: Chumbinho, Escorpião, O Efeito dos Venenos, Plantas Venenosas e Serpentes. Eles abordam informações
sobre acidentes por escorpião e serpentes, intoxicações por plantas tóxicas e
chumbinho (veneno clandestino de uso proibido no controle de roedores). O
quinto deles foi pensado para explicar os principais acidentes registrados nos
distritos sanitários de Recife.
Durante o lançamento dos cordéis, houve
palestras proferidas pelo coordenador do Programa Nacional de Prevenção aos
Acidentes por Animais Peçonhentos, Guilherme Reckziegel; a professora Cleide
Ribeiro, do Departamento de Zoologia da UFPE; e da coordenadora do Ceatox-PE,
Lucineide Porto. Esteve presente, também, o presidente da Associação Brasileira
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos
(Abracit) e atual diretor do Centro de Informações Antiveneno da Bahia
(Ciave-BA), Dr. Daniel Rebouças.
Fonte: SES/PE. Leia mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário