A enfermeira Edilúcia Salomão, do Centro de Informações Antiveneno, abordou em sua palestra intitulada “Acidentes com animais peçonhentos: o que há de novo?” um pouco sobre a epidemiologia desses agravos no Estado, as características dos acidentes, as noções de primeiros socorros e as condutas gerais no atendimento às vítimas em unidades de urgência e emergência.
Segundo Edilúcia Salomão, “é muito importante capacitar os estudantes para os primeiros cuidados a uma vítima de acidente por animal peçonhento, assim como os demais agravos/doenças, pois isto permitirá que eles possam contribuir para a diminuição de sequelas e óbitos decorrentes desses eventos”.
Em 2016 foram registrados na Bahia a ocorrência de 15.251 casos de acidentes por animais peçonhentos, onde 68,5% foram por escorpiões, as serpentes contribuíram com 17,9%, e as abelhas e aranhas com 4,9% e 3,6%, respectivamente. O Ciave, no mesmo ano, atendeu 2.712 casos desse tipo de agravo, o que correspondeu a 52,6% de todos os atendimentos do Centro.
Além da palestra, foi feita uma exposição de espécimes dos animais peçonhentos mais frequentemente envolvidos em acidentes, o que permitiu aos acadêmicos e profissionais visualizarem as características desses animais, o que pode contribuir para a sua identificação quando do atendimento de uma ocorrência, contribuindo para uma conduta mais adequada a cada caso.
O Simpósio, que iniciou ontem (20/10) e vai até hoje (21/10), acontece no auditório do Departamento de Ciências da Vida (DCV I), no Campus I da UNEB, em Salvador, tem como objetivo ampliar e aprofundar debates e compartilhar experiências vivenciadas no campo dos atendimentos pré-hospitalares, visando a capacitação de estudantes e profissionais da saúde.
Fonte: Ciave.
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