Fonte: Revista Mais Cidades on line |
As chamadas neves,
serpentinas ou espumas de carnaval também merecem preocupação nessa época,
sobretudo no que diz respeito ao uso por crianças. Vários municípios no país já proibiram a sua comercialização.
Esses produtos contêm várias substâncias químicas,
incluindo a cocobetaína (surfactante utilizado para garantir a quantidade e
estabilidade da espuma) e resinas acrílicas, que podem causar irritação e sensibilização à
pele e membranas mucosas. Os sintomas
podem ser ainda mais sérios na delicada pele das crianças. Portanto, o
contato prolongado deve ser evitado. A fim de se evitar tais problemas, quando aplicados sobre a
pele ou mesmo nos olhos, deve-se lavá-los com água corrente o mais rápido
possível.
No caso de contato do produto com os olhos, pode ocorrer
dor ou sensação de presença de areia, e ainda piora da visão. A primeira
providência é lavar imediatamente os olhos e procurar a ajuda de um oftalmologista para que não haja nenhum problema
mais grave.
Esses produtos não devem ser inalados, ingeridos nem expostos a calor excessivo (mais de 50º C). Em caso de ingestão, não provoque vômito. Procure imediatamente o Centro de Intoxicações mais próximo ou o médico, levando o rótulo do produto.
O Centro de Informações Antiveneno da Bahia (CIAVE-BA) estará funcionando durante todo o Carnaval e poderá ser consultado no caso de necessidade através do telefone 0800 284 4343.
Desde 2007, a Anvisa
estabelece critérios de segurança para a fabricação e comercialização desses
produtos, impondo a obrigatoriedade de que eles passem por testes
toxicológicos (RDC 77/2007).
Fontes: CIAVE, ANVISA e Mais Cidades On Line. Leia mais.
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