A ingestão de bebida alcoólica
adulterada provocou a intoxicação de mais de 370 pessoas, com 51 óbitos, no
último sábado (10/03), em Trípoli, capital da Líbia. A idade das vítimas
variam entre 19 e 50 anos.
O diretor dos serviços de
saúde do centro médico de Tripoli, Yussef al-Wafi, afirmou que "os exames
preliminares revelam sintomas de intoxicação devido ao consumo de álcool
adulterado com metanol, que pode provocar insuficiência renal, cegueira, convulsões
e a morte".
Um porta-voz do Ministério
do Interior líbio, Houssine Al-Ameri, afirmou que foi aberto um inquérito
para determinar a responsabilidades pelo ocorrido.
Fonte dos serviços de
segurança, que falou sob anonimato, indicou que o ministério se prepara para
agir contra os traficantes e vendedores clandestinos de álcool.
O consumo e venda de
álcool são proibidos na Líbia, embora esteja disponível no mercado negro. O fim
do regime de Muammar Kadhafi, em 2011, e a instabilidade nas fronteiras provocou
o aumento do tráfico de álcool e drogas.
A ilegalidade dá margem à
adulteração das bebidas, que em alguns lugares são produzidas em destilarias
clandestinas, em casas e fazendas abandonadas.
Fonte: Correio da manhã. Leia mais.
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