Será realizado em
Salvador, no dia 09 de abril, das 8h00 às 18h00, no Hospital das Clínicas, o
Seminário “Assistência à Saúde Livre de Mercúrio na Bahia”, como parte de um esforço conjunto de diversas instituições públicas e privadas que visam sensibilizar e preparar o setor saúde para responder ao desafio global do banimento do mercúrio em todas as suas atividades, tendo como público-alvo profissionais do setor de assistência à saúde e de vigilância sanitária, laboratórios, gestores públicos, legisladores, organizações ambientalistas, pesquisadores, acadêmicos e demais profissionais com interesse no assunto.
O evento é
promovido é promovido pelas Organizações Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) e Saúde Sem Dano (SSD), em parceria com Complexo Hospitalar Universitário Prof. Edgard Santos – HUPES, e consiste em parte da campanha mundial Mercury-Free Healthcare, criada pela SSD em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir do Informe de Politicas da OMS: Mercúrio na Assistência à Saúde, publicado em 2005. Essas ações são integradas à Parceria para Produtos com Mercúrio, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), liderada pela Agência de Proteção Ambiental norte americana (EPA).
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através
do sítio eletrônico da PHS (www.hospitaissaudaveis.org),
sendo o número de vagas limitado.
De acordo com a SSD, estabelecer
essa relação, mobilizando e preparando os profissionais de saúde para
participar de forma ativa da substituição das tecnologias que dependem do
mercúrio por alternativas mais seguras e sustentáveis é o objetivo dos
seminários Saúde Sem Mercúrio. Assim, conhecer os danos que o mercúrio causa à
saúde e ao meio ambiente é fundamental para que um profissional de saúde,
técnico ou gestor, se posicione de forma coerente em relação ao uso dessa
substância pelos próprios serviços de saúde.
Em janeiro desse ano,
mais de 140 países aprovaram um tratado internacional sobre o uso do mercúrio.
Segundo o texto que será assinado em outubro em Minamata, Japão, os países
signatários deverão estabelecer legislação nacional para proibir até 2020 a
fabricação, importação e exportação de termômetros e esfigmomanômetros com
mercúrio. No Brasil, esse processo demandará grande capacidade de adaptação por
parte do setor saúde.
Segundo
a SSD, centenas de hospitais e outras organizações de saúde brasileiras já substituiram
totalmente dispositivos com mercúrio, mas ainda há um longo trabalho de
conscientização a ser feito, demonstrando que a eliminação do mercúrio não consiste
apenas numa questão de saúde pública, mas também de qualidade e de redução de
custos na assistência à saúde. Para isso, o PHS e seus parceiros colocam à
disposição da sociedade diversos recursos e contam com o apoio de organizações
de saúde nas diversas regiões do Brasil para levar a campanha Saúde Sem
Mercúrio adiante.
Fontes: Complexo HUPES e SSD. Leia mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário