O Centro de Informações
Antiveneno da Bahia (Ciave-BA) completa amanhã, 30/08, trinta e dois anos de
existência. Serviço de referência no
atendimento em Toxicologia na Bahia, é considerado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) como modelo para países em desenvolvimento.
Criado em agosto de 1980, pela Secretaria da Saúde do Estado,
o Ciave foi o segundo serviço de toxicologia do país a entrar em funcionamento
após a criação do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas
(Sinitox). O Centro é responsável pelo fornecimento de informações
toxicológicas para a Bahia e outros estados do Nordeste; diagnóstico e
terapêutica de pacientes intoxicados; realização de análises toxicológicas de
urgência; identificação de animais peçonhentos e plantas venenosas; controle e
manutenção de bancos de antídotos.
O Ciave também desempenha importante papel na
formação de recursos humanos e, desde a sua fundação, promove cursos anuais de
toxicologia básica, voltados para profissionais e estudantes, capacitando mais
de 4.000 pessoas, além de treinar e capacitar, através de estágio com duração
de um ano, estudantes das áreas de Medicina, Medicina Veterinária, Biologia,
Farmácia, Psicologia e Enfermagem, oriundos de diversas universidades.
A
Unidade atende a uma média de 7.500 ocorrências tóxicas/ano e registra, através
do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN),
uma média de 10 mil notificações de acidentes por animais peçonhentos,
ocorridos em todos os municípios baianos.
Em
1991, o Ciave implantou o serviço pioneiro de Psicologia para
acompanhamento de pacientes que haviam tentado o suicídio. Em 2007, o serviço
foi ampliado com a criação do Núcleo de Estudos para Tratamento e Prevenção do
Suicídio (NEPS), que além do acompanhamento psicológico, disponibiliza
atendimento psiquiátrico ambulatorial, terapia ocupacional e reuniões
informativas para familiares dos pacientes.
Fonte:
Ciave.
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