terça-feira, 29 de março de 2016

Sinitox lança dois "quizzes" educativos em seu site

Você está mais para ‘comigo-ninguém-pode’ ou ‘escorpião’? Se você quer saber em que categoria você se enquadra, o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) está disponibilizando, como material educativo, dois quizzes (jogos de questionários que tem como objetivo avaliar os conhecimentos dos participantes), mas nesse caso eles traçam a personalidade do participante: "Qual planta tóxica é você?" e "Que animal peçonhento é você?". Os jogos relacionam o comportamento humano a características e hábitos de plantas tóxicas e animais peçonhentos, buscando prevenir casos de intoxicação.
A iniciativa surgiu a partir da discussão que o Sinitox e Flávia Carvalho e Marcelo de Vasconcellos, integrantes do Grupo de Pesquisa “Jogos e Saúde” e funcionários do Serviço de Multimeios do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), tiveram para a produção de jogos educativos para o Sistema. “A ideia era divulgar a informação sobre plantas tóxicas e animais peçonhentos de uma forma mais lúdica e divertida, com uma maior cobertura”, afirma Rosany Bochner, coordenadora do Sistema.
O lançamento, que aproveita o aniversário de 35 anos do Sinitox, aponta para uma nova forma de interação entre o Sistema e a sociedade, como explica Rosany Bochner: “(estamos) acompanhando as novas tendências de comunicação, o que corrobora para a modernização do Sistema”. Mas, não é só a modernização que é o mais importante. Segundo Rosany, é fundamental que as informações sobre intoxicação e envenenamento sejam disseminadas por todos os meios, como forma de prevenir acidentes, muitos deles fatais: “as intoxicações por plantas tóxicas são muito comuns em crianças menores de 10 anos, e a falta de informação sobre essas plantas é apontada pelos especialistas como uma das principais causas desses acidentes”, explica Rosany. De fato, só em 2012, na faixa etária de zero a 14 anos, foram notificados 803 casos de intoxicação por plantas, segundo dados do Sinitox.
Os animais peçonhentos também são um problema grave para a saúde pública – apenas em 2012, 2448 jovens (de zero a 14 anos) foram intoxicados: “o envenenamento por esses animais é muito frequente em nosso país. Conhecer os animais de importância médica, seus hábitos, como prevenir esses acidentes é muito importante”, reforça a coordenadora do Sinitox.
Uma das vantagens dos quizzes é que todos podem compartilhar nas mídias sociais, transformando a brincadeira em uma disseminação de informação de qualidade para a saúde.
Clique nos grupos a seguir para acessar os quizzes: 

Fonte: ICICT.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Autorizados testes em humanos de soro contra picadas de abelhas

Foto: Alamy
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o teste em humanos de um soro antiveneno, conhecido como soro antiapílico, que pode aumentar as chances de uma pessoa sobreviver a um ataque de abelhas.

O produto foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (Cevap) da Unesp de Botucatu em parceria com o Instituto Vital Brazil, de Niterói – RJ.

O medicamento é recebido por via intravenosa. Cerca de 20 mililitros (ml) trazem ao corpo uma quantidade de anticorpos capaz de neutralizar 90% dos problemas causados pelas picadas de abelhas africanizadas, as mais comuns no Brasil. Quando um adulto é picado por mais de 200 insetos, o corpo recebe uma quantidade de veneno suficiente para causar lesões nos rins, fígado e coração, debilitando esses órgãos.

A maioria das mortes acontece pela falência dos rins.Com objetivo de esclarecer a população sobre os procedimentos que serão adotados para seleção de pacientes, os pesquisadores promoverão uma coletiva de imprensa no dia 8 de abril, a partir das 10 horas, em São Paulo, SP, na sede da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp).

Fonte: Jornal do Brasil.