quarta-feira, 29 de julho de 2015

Toxicologia no SUS foi tema de audiência em Brasília


O Centro de Informações Antiveneno (Ciave), da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), é o centro de referência estadual em Toxicologia e desenvolve relevantes serviços à população. Neste ano em que completará 35 anos de existência (30 de agosto), ganha acesso a uma importante base de dados na área - o Toxbase - e vê um dos grandes anseios dos seus gestores e técnicos sendo discutido no âmbito do Ministério da Saúde (MS) com a sua reconhecida importância: a inserção da Toxicologia no Sistema Único de Saúde (SUS).

No último dia 16, representando o Ciave, o farmacêutico e coordenador de apoio diagnóstico e terapêutico Jucelino Nery participou, em Brasília, de audiência com o ministro da Saúde, Arthur Chioro. O encontro também reuniu representantes das secretarias ministeriais, presidente da Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Abracit), Délio Campolina, além de representantes dos centros de Belo Horizonte (Servitox-MG), Campinas (CCI-Campinas-SP), Florianópolis (CIT-SC) e Santos (CCI-Santos-SP) para discutir a questão.

Ciatox incorporados ao SUS

Na oportunidade, o ministro Arthur Chioro ressaltou que não basta publicar uma portaria reconhecendo institucionalmente os Ciatox, mas sim criar toda uma estrutura para viabilizar e perdurar esta inserção, dada a sua relevância e transversalidade pelas diversas áreas da saúde pública, desde a assistência até a vigilância ambiental. Afirmou, ainda, que este é um compromisso assumido por sua gestão e que já determinou que os secretários discutam amplamente o assunto para que, ao final, os Ciatox possam ser incorporados ao SUS de forma sólida. Atualmente, o Brasil conta com 24 centros de informação e assistência toxicológica, com diferentes denominações (Ciave, CIT, Ciatox, Servitox, CCI, etc.) sob diferentes níveis de gestão (municipal, estadual e federal).

A professora Marlene Zannin, coordenadora do Centro de Informações Toxicológicas (CIT) de Santa Catarina, enfatizou a importância daquele momento e ratificou o pleito da Abracit quanto à inserção da Toxicologia no SUS, uma vez que, apesar dos mais de 30 centros de informação e assistência toxicológica (Ciatox) existentes no país serem unidades públicas de referência regional ou estadual em intoxicações e terem como principais atividades o suporte aos profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento de intoxicações e envenenamentos, não são reconhecidos institucionalmente pelo SUS.

Durante o evento, foi destacado o trabalho desenvolvido pelo Ciave, com mais de 7.000 registros de intoxicações na Bahia e cujo diretor, Daniel Rebouças, foi o presidente da Associação na gestão 2012-2014, com a realização do V Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica em Salvador em setembro do ano passado. O Ciave foi criado em agosto de 1980, então um setor do Hospital Geral Roberto Santos - HGRS, e foi o segundo dos 35 centros implantados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox). Em 1999, na reestruturação da Sesab, o Centro passou a ser uma unidade gestora e Centro de Referência Estadual em Toxicologia.

Os participantes reconheceram que alguns avanços foram alcançados como a instituição do Grupo de Trabalho para elaboração das diretrizes para as atividades das áreas da Toxicologia no SUS; inclusão da Toxicologia Médica na relação das Áreas de Atuação na Medicina reconhecidas no país; a programação de aquisição de hidroxicobalamina para atenção aos pacientes intoxicados por cianeto; a revisão e atualização do capítulo de antídotos da Relação Nacional de Medicamentos (Rename) e, em junho, a disponibilização de 30 acessos à base de dados Toxbase para os Ciatox.

Fonte: Ciave

DAF disponibiliza 30 acessos ao Toxbase para os Ciatox

Na última terça-feira (30/06), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), disponibilizou por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF/MS), 30 acessos à base de dados TOXBASE para os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATOX) membros da Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (ABRACIT).
Esta é mais uma ação que podemos destacar, dentre outras, como a aquisição da hidroxicobalamina para atenção aos pacientes intoxicados por cianeto, revisão e atualização do capítulo de antídotos da RENAME e a elaboração das diretrizes e estratégias para a estruturação e fortalecimento da assistência toxicológica no SUS.
A disponibilização deste acesso, bem como das demais ações, objetiva dar suporte aos profissionais de saúde, à população, e a estabelecimentos de saúde, por meio das atividades realizadas pelos CIATOX, contribuindo, assim, para a redução da morbimortalidade por complicações causadas por intoxicações.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Aberta Consulta Pública sobre limites de resíduos de agrotóxicos em vegetais in natura

Representantes do setor regulado, da sociedade civil organizada e os cidadãos têm até o dia 8 de setembro para contribuir com a Consulta Pública 57/2015. O texto trata da Instrução Normativa Conjunta entre Ministério da Agricultura Anvisa sobre a internalização de Resolução Mercosul que estabelece critérios para o reconhecimento de Limites Máximos de Resíduos (LMRs) de agrotóxicos em produtos vegetais in natura
O regulamento proposto tem por objetivo conferir agilidade ao comércio de produtos vegetais in natura entre os países do Mercosul, sem prejuízo à saúde dos consumidores de cada país. Isso porque a proposta de norma preserva os critérios individuais de cada nação, tanto para o estabelecimento de seus próprios LMRs, quanto para o cálculo do impacto dos resíduos de agrotóxicos sobre suas populações.
De acordo com as normas vigentes sobre o tema, compete à Anvisa estabelecer o LMR de agrotóxicos nos alimentos. Dessa forma, a Agência teve uma participação fundamental na elaboração da proposta de Resolução.
A participação do Ministério da Agricultura também foi importante, uma vez que o órgão é responsável pelo monitoramento de resíduos de agrotóxicos em produtos vegetais importados. Por esse motivo, entende-se que a internalização da Resolução Mercosul deve acontecer por meio de uma Instrução Normativa Conjunta entre os dois órgãos.
Fonte: Anvisa.

Cafeína: remédio ou veneno?

(Foto: Free Images)
A diferença entre o remédio e o veneno muitas vezes está na dose, diz o ditado. No caso da cafeína, pode estar também na idade de quem a consome. Enquanto em indivíduos adultos a substância parece proteger o cérebro de danos causados pelo estresse que podem desencadear quadros depressivos, na vida intrauterina pode atrapalhar o desenvolvimento cerebral e representar um fator de risco para doenças como epilepsia.
As conclusões são de estudos feitos com camundongos e apresentados durante a nona edição do Congresso Mundial do Cérebro (IBRO 2015), realizado no Rio de Janeiro de 7 a 11 de julho.
Na pesquisa coordenada há cerca de 15 anos por Rodrigo Cunha, da Universidade de Coimbra, em Portugal, o objetivo é investigar em que medida a cafeína pode prevenir o desenvolvimento de depressão, doença que afeta cerca de 15% da população e representa a primeira causa de incapacitação segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O grupo, que envolve colaboradores da Alemanha, Estados Unidos e Brasil, sujeitou ao longo de três semanas dois grupos de camundongos a situações de estresse crônico e imprevisível. Um dos grupos começou a receber duas semanas antes do experimento cafeína na água de beber. Testes mostraram que a concentração da substância encontrada na corrente sanguínea dos animais era equivalente à de um humano adulto que consome entre duas e três xícaras de café por dia.
“Tentamos reproduzir no modelo animal aquilo que todos nós humanos sentimos naquele momento da vida em que tudo vai mal. O carro quebra, perde-se o emprego, termina-se um relacionamento amoroso, descobre-se que um amigo tem câncer. Tudo é uma desgraça e, muitas vezes, esse conjunto de situações dá origem a um quadro depressivo”, contou Cunha em entrevista à Agência FAPESP.
No modelo animal, o estresse era induzido por situações como agitar a caixa onde estavam os camundongos durante alguns segundos, privá-los de comida temporariamente, dar banhos de água fria ou pequenos choques nas patas.
Uma série de testes bioquímicos, neuroquímicos, eletrofisiológicos e comportamentais foi feita após o período do experimento para avaliar fatores indicativos de depressão nos dois grupos.
“Como o animal não pode dizer se está ou não deprimido, avaliamos seu comportamento com uma série de testes já bem padronizados”, contou Cunha.
Um dos testes consiste em colocar o animal em uma situação de nado forçado por alguns minutos. Em condições normais, o roedor tenta escapar a todo custo. Um camundongo deprimido, porém, costuma desistir rapidamente e começa a boiar. “É como se ele esperasse que a vida resolvesse seu problema”, comentou Cunha.
Roedores deprimidos também demonstram menos interesse em se esforçar para alcançar uma bebida açucarada (perda de prazer ou anedônia), déficit de memória e tornam-se mais retraídos em momentos de interação social.
Também foi medido o nível de corticosteroide – o equivalente em animais ao cortisol, o hormônio do estresse – de algumas proteínas que costumam estar alteradas em quadros depressivos e o fluxo de informações em determinados circuitos neuronais.
“Observamos que a informação continua fluindo normalmente, o que muda na depressão é o sentido que se dá à informação que chega. A capacidade de se adaptar rapidamente em função de pistas externas parece perdida nos animais deprimidos”, contou Cunha.
Com base nos resultados dos testes, os pesquisadores concluíram que o grupo tratado com cafeína apresentou uma quantidade significativamente menor de sintomas depressivos em relação ao controle. O passo seguinte foi caracterizar o alvo molecular responsável por esse efeito observado.
“Nossos estudos anteriores já mostravam que a cafeína se liga a um receptor celular chamado A2A para adenosina e queríamos demonstrar que manipulando farmacologicamente ou geneticamente esse receptor conseguiríamos interferir nos resultados”, disse o pesquisador.
Existente em grande quantidade nos neurônios, o receptor A2A se liga a uma substância chamada adenosina, um dos componentes da molécula de ATP (adenosina trifosfato), que é essencial para o metabolismo energético.
“Quando há uma situação de estresse ou qualquer disfunção no sistema nervoso, ocorre um maior consumo de ATP, consequentemente uma maior liberação de adenosina. A adenosina em excesso se liga aos receptores A2A e desencadeia um efeito em cascata que faz esse sistema trabalhar ainda pior”, contou Cunha.
Como a cafeína também se liga ao receptor A2A, acrescentou o pesquisador, ela bloqueia a ligação com a adenosina, impede o efeito em cascata e reequilibra o sistema. “Por isso, quando estamos cansados e consumimos cafeína, por exemplo, nos sentimos mais alerta. Ela também aumenta a tolerância a vários sinais que podem causar hiperirritabilidade no indivíduo”, explicou Cunha.
Em um dos experimentos, o grupo administrou ao mesmo modelo animal o fármaco istradefilina, que também inibe a ação do receptor A2A e tem sido usado no tratamento da doença de Parkinson. Nesse caso, também foi observado no grupo de camundongos tratados um menor desenvolvimento de sintomas depressivos em comparação ao controle.
“Fizemos o nocaute do gene que expressa o receptor A2A para mostrar que isso conferia o mesmo efeito protetor da cafeína. Fizemos também o nocaute apenas em neurônios principais para mostrar que o efeito que observamos está presente diretamente no neurônio e não depende de interação com outros sistemas”, explicou.
Os resultados mais recentes da pesquisa foram divulgados em maio na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Na avaliação de Cunha, os achados corroboram o que já havia sido demonstrado em estudos epidemiológicos com humanos.
“Um deles acompanhou ao longo de vários anos mais de 50 mil enfermeiras no Havaí, uma ilha onde todos têm estilo de vida e alimentação muito semelhante. Concluiu-se que aquelas que consumiam cafeína apresentaram menor necessidade de ajuda do ponto de vista psiquiátrico”, contou Cunha.
Ele ressalta, porém, que novos estudos precisam ser realizados para validar o receptor A2A como um alvo terapêutico em humanos.
“O grande problema de transpor essa informação para o homem é que somos sempre mais complicados. O receptor é uma proteína formada por uma cadeia de aminoácidos e essa cadeia pode ter pequenas variações de acordo com cada indivíduo. Isso é o que chamamos de polimorfismo genético e é o que faz as pessoas serem mais ou menos sensíveis à cafeína”, explicou Cunha.
O grupo de Coimbra também investiga se a inibição do receptor A2A pode prevenir as modificações cognitivas associadas a doenças como Alzheimer.
“Em estudos anteriores com modelos animais de Alzheimer, vimos que, quando se iniciam os problemas mnemônicos, o número de receptores A2A aumenta consideravelmente. Isso parece ser uma das causas da patologia e representa também uma oportunidade de tratamento”, disse.
O outro lado
No trabalho coordenado por Christophe Bernard no Institut de Neurosciences des Systèmes (INS), ligado à Aix-Marseille Université da França, foram avaliados os efeitos do consumo da cafeína durante a gestação e a lactação em camundongos.
Também nesse caso, as fêmeas de camundongo foram habituadas a ingerir cafeína na água, em concentrações equivalentes a duas ou três xícaras de café por dia. Depois era feito o cruzamento e mantida a oferta de cafeína durante a gestação e o período de lactação.
Os resultados foram publicados em 2013 na revista Science Translational Medicine“Observamos que a cafeína causa um atraso na migração para o hipocampo [região cerebral relacionada com memória e percepção espacial] de um grupo específico de neurônios gabaérgicos [que secretam ácido gama-aminobutírico]. Eles atingem o alvo, mas com um atraso de vários dias. Isso atrapalha o processo de construção do cérebro e causa um desequilíbrio”, contou Bernard à Agência FAPESP.
O efeito foi observado tanto na análise do tecido cerebral de camundongos quanto de macacos, que apresentam maior semelhança com os humanos.
Análises in vitro mostraram que, quando a cafeína se liga ao receptor A2A nos neurônios, a velocidade de migração é reduzida em 50%. “Isso sugere que a adenosina seja necessária para o processo de migração e essa é uma das coisas que estamos investigando atualmente”, contou.
O grupo francês também avaliou os efeitos desse atraso na migração neuronal nos filhotes e, posteriormente, nos camundongos adultos.
“Em decorrência do desequilíbrio causado pelo atraso dos neurônios, os filhotes se tornaram mais suscetíveis a sofrer de epilepsia e a apresentar convulsões febris. Apresentam um limite de tolerância ao aumento da temperatura corporal cerca de 1,5 grau Celsius menor”, contou Bernard.
Ao avaliar os camundongos já adultos, os cientistas notaram que outro grupo diferente de neurônios gabaérgicos estava faltando, causando, novamente, um desequilíbrio no funcionamento do cérebro.
“Testes comportamentais mostraram que a memória espacial nesses animais é menos eficiente que as dos camundongos controle. É um efeito sutil, mas está presente. Claro que se a cafeína estivesse causando algo realmente ruim no cérebro todos nós já saberíamos”, disse.
Bernard defende a necessidade de os profissionais de saúde investigarem o consumo materno de cafeína durante a gestação quando atenderem em hospitais crianças com crises convulsivas. “Dessa forma poderíamos tentar ver se há também em humanos uma correlação entre consumo de cafeína e aumento na probabilidade de ter epilepsia.”
Limite de segurança
Presente não apenas no café como também em diversos tipos de chá, refrigerantes, chocolates e bebidas energéticas, a cafeína é de longe a substância psicoativa mais consumida no mundo e não há consenso sobre qual seria o limite diário de segurança.
Segundo relatório publicado em maio pelo comitê científico da European Food Safety Authority (EFSA), o consumo de até 400 mg ao dia (cerca de 4 xícaras de café) por indivíduos adultos com em média 70 kg e que não estejam gestantes não representaria riscos significativos de saúde. Para mulheres grávidas ou lactantes, o valor supostamente seguro seria de 200 mg ao dia.
Bernard defende a necessidade de realizar estudos clínicos que confirmem se a quantidade de 200 mg ao dia é de fato segura para o desenvolvimento cerebral durante a gestação ou se pode representar um fator de risco para o desenvolvimento de patologias na vida adulta.
“No trabalho de 2013, avaliamos apenas o hipocampo. Agora estamos olhando o cérebro mais globalmente e vendo que outras regiões, como o córtex, também são afetadas, pelo menos em camundongos. Em um modelo animal de Alzheimer, estamos investigando se o consumo de cafeína na gestação pode facilitar de alguma forma o desenvolvimento da doença”, contou.
Fonte: Agência FAPESP.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Abelhas italianas matam dezenas de animais durante ataque em Retirolândia (BA)

No último domingo (19/07), a agricultora Zuleide dos Santos Lima, 57 anos, residente na Fazenda Cidade dos Bois, no Povoado de Ponto da Pinha, Município de Retirolândia (BA), viveu momentos de muita aflição quando soube que abelhas italianas criadas em cativeiro de propriedade do seu filho havia atacado dezenas de galinhas, além de alguns caprinos e ovinos na roça, onde ficam as colmeias, levando-os à morte em poucos minutos. Duas novilhas que também se encontravam no local escaparam.

Na tentativa de salvar os animais, a Dona Zuleide recebeu várias picadas de abelha. Como estava com uma palha de coqueiro em chamas, o fogo e a fumaça impediram que ela fosse atacada por uma quantidade maior.

 “A minha maior dor não é pelo valor financeiro, a minha dor é ter visto os bichinhos caídos berrando e eu sem poder fazer nada”, lamentou a agricultora.
Segundo dona Zuleide, os bovinos atenderam ao seu chamado, pelo fato de estarem acostumados de atenderem ao seu chamado para receber ração, e deixaram o local.

O seu filho Moisés, dono das colmeias e das galinhas, não estava na propriedade no momento do ataque, assim como o seu marido, Adalberto Ribeiro de Lima, 57 anos, que se encontrava em Conceição do Coité.

domingo, 19 de julho de 2015

EESP convoca 1ª Lista de estudantes aprovados no processo seletivo para estágios não obrigatórios da SESAB

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), através da Superintendência de Recursos Humanos da Saúde (SUPERH), por meio da Escola Estadual de Saúde Pública (EESP), publica 1ª Lista de Convocação dos estudantes aprovados no processo seletivo para estágios não obrigatórios da SESAB – Edital nº 06/2015, que contempla o Ciave.

Os estudantes convocados deverão comparecer à EESP, localizada na rua Conselheiro Pedro Luiz, 171, Rio Vermelho- Salvador- BA, para celebração dos Termos de Compromisso de Estágio (TCE) nas datas indicadas na Lista de Convocação/Cronograma de Contratação, de acordo com o  Anexo I ao final desta nota.

A EESP ressalta que a celebração do TCE ocorrerá mediante o cumprimento dos pré-requisitos descritos no Edital nº 06/2015. Caso o candidato não atenda às exigências requisitadas, o mesmo será desclassificado, sendo convocado o candidato subsequente, conforme ordem de classificação.

No momento da contratação, os estudantes deverão apresentar o Formulário – Dados do Estagiário, presente no Anexo II desta publicação, completamente preenchido, além dos seguintes documentos: cópias do comprovante de matrícula do curso de graduação (atual) e histórico escolar da graduação em curso; cópia de comprovante de endereço (atual); cópia do RG; cópia do CPF; cópia do Título de Eleitor; cópia da Carteira de Reservista (para os homens); carteira de Trabalho (original); e cópia do número de conta corrente e de agência do Banco do Brasil. Caso o estudante não possua conta corrente, a EESP fornecerá ofício para abertura de conta a partir da data de publicação desta nota. Para tanto, o estudante deverá comparecer das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h no endereço: Avenida ACM, 3840, 7º andar, Edf. CAPEMI, Caminho das Árvores, Salvador-BA.

Caso o candidato deixe de apresentar qualquer um dos documentos descritos acima no prazo estabelecido, não terá sua contratação realizada e será desclassificado do processo seletivo. A EESP não se responsabilizará, sob nenhuma hipótese, pela intermediação junto aos órgãos, serviços ou entidades competentes, para confecção de qualquer documento descrito acima, exceto abertura de conta corrente.

Os dados referentes à Instituição de Ensino, no Formulário – Dados do Estagiário, deverão ser obtidos na Instituição de Ensino Superior de cada estudante, junto às coordenações dos seus cursos.

Esclarecemos que os códigos concernentes ao município de Salvador que não foram contemplados nessa 1ª Lista de Convocação, bem como os códigos dos municípios de Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Itabuna, Jequié e Vitória da Conquista, serão convocados em data oportuna. Pedimos aos candidatos destes códigos que continuem acompanhando as publicações no site da EESP (www.saude.ba.gov.br/eesp).

Anexo II – Formulário - Dados do Estagiário.

Coordenação de Integração da Educação e Trabalho na Saúde – CIET/EESP

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Intoxicação por água existe e pode ser fatal

É no verão e durante a atividade física que a água se assume como principal aliada da hidratação. Contudo, consumir água em excesso é altamente prejudicial e pode dar origem a uma intoxicação.
Beber bastante água durante o dia é um hábito saudável e recomendado e que ajuda não só a hidratar como também a melhorar a digestão, a acelerar o metabolismo e a eliminar as toxinas, entre outros benefícios. Contudo, e tal como acontece com tantos outros alimentos, quando consumida em excesso pode ser um ‘veneno’ para a saúde e, por isso, é importante tomar atenção aos sintomas e à cor da urina.
A intoxicação por água não é comum, mas pode ser altamente prejudicial ou fatal quando ocorre. O excesso de água no corpo leva ao desenvolvimento de hiponatremia, uma condição que resulta de um nível anormalmente baixo de sódio no sangue, ficando, assim, em causa a estabilidade da pressão sanguínea e a boa saúde de alguns órgãos, como o coração.
Conta o Huffington Post que é difícil detetar o excesso de água no corpo, contudo, existem alguns sintomas que – depois de um dia de muito calor ou de atividade física – ajudam a entender se foi ao ingerida uma dose exagerada de água: dor de cabeça, náuseas, vómitos, confusão mental e convulsões. Esta última condição ocorre devido a um inchaço no cérebro e pode ser fatal.
Para um melhor controlo da água ingerida, além de ter atenção aos sinais que o corpo dá (sede, suor, sono ou garganta e lábios secos), é importante olhar para a cor da urina e perceber se o corpo está ou não hidratado. Segundo a publicação, quando o líquido expelido se assemelha ao transparente, é sinal de que se está num bom nível de hidratação.
Já quando a cor da urina oscila entre o amarelo e o castanho (ou bordeaux) é sinal de o corpo precisa de ser hidratado e, no caso de tons mais escuros, de que existe algum problema de saúde, como infeção urinária.
Fonte: LIFESTYLE.

sábado, 4 de julho de 2015

O Ciatox é referência em toxicologia no Estado de Sergipe

Foto: arquivo Portal Infonet
Intoxicação ou envenenamento? A intoxicação é uma manifestação clínica causada pela interação com substâncias clínicas. Já o envenenamento é causado por toxinas naturais de plantas e animais peçonhentos (cobras, aranhas, escorpiões). O tratamento para esses casos é disponibilizado pelo Centro de Informação e Investigação Toxicológica (Ciatox), referência em toxicologia no Estado, localizado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e que há 11 anos presta atendimento e informação sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de pessoas vítimas de intoxicação por produtos tóxicos, animais peçonhentos, plantas venenosas, entre outros.

O Ciatox oferece respaldo técnico às equipes que atuam nos pronto-socorros de hospitais da rede pública e privada, no que diz respeito às intoxicações. O serviço, disponibilizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), funciona com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos, médicos veterinários, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Por se tratar de um serviço de vigilância em saúde, o Ciatox faz parte da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Renaciat é uma rede formada por 35 unidades em 18 Estados e o Distrito Federal.

Estatística

De janeiro a maio deste ano foram registrados, no Huse, 1.727 casos por intoxicação humana, intoxicação animal e de solicitação de informação por agente tóxico. Do total de registros, 800 foram casos de intoxicação por abuso de álcool e outras drogas, 216 por medicamentos, 443 por picadas de animais peçonhentos e 82 por ingestão de alimentos. Além destes, 33 foram por uso de agrotóxicos uso agrícola e nove por uso doméstico.

As principais causas de intoxicação continuam sendo por abuso de álcool e outras drogas, medicamentos e animais peçonhentos. De acordo com o farmacêutico coordenador do Ciatox, Antônio Medeiros, as crianças também são vítimas fáceis das intoxicações.

“Faço um alerta aos pais para que redobrem os cuidados com as crianças em casa. Elas devem ser fiscalizadas. Remédios, material de limpeza e outros produtos devem ser mantidos fora do alcance delas para evitar uma ingestão ou contato com os produtos. Se a criança apresentar tontura, vômito, sonolência, apatia, boca salivando ou agitada demais, esses podem ser sintomas de intoxicação”, informou o coordenador do Ciatox.


Fonte: Huse / Infonet.

Divulgada a relação dos classificados para estágios não obrigatórios no CIAVE

Foi divulgado nesta sexta-feira (03/07) o resultado final do processo seletivo dos programas de estágios não obrigatórios da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), incluindo 35 vagas para o Centro de Informações Antiveneno (Ciave) distribuídas nas áreas de Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária e Psicologia.

Os estudantes convocados deverão comparecer para celebração dos Termos de Compromisso de Estágio (TCE), no período de 13 a 20/07/2015, nos locais que serão divulgados posteriormente no site da EESP.

A  celebração  do  TCE ocorrerá  mediante  o cumprimento de todos os pré-requisitos descritos no Edital nº 06/2015. Caso o candidato não atenda às prerrogativas, será desclassificado, sendo convocado o candidato subsequente, conforme ordem de classificação.

Os estudantes deverão apresentar os seguintes documentos no momento da contratação: cópias do comprovante de  matrícula  do  curso  de  graduação  (atual) e histórico  escolar  da  graduação  em  curso; cópia  de comprovante de endereço (atual); cópia do RG; cópia do CPF; cópia do Título de Eleitor; cópia da Carteira de Reservista (para os homens); cópia do número de conta corrente e de agência do Banco do Brasil e carteira de Trabalho (original).

O  candidato deve estar atento, pois, caso deixe  de  apresentar  qualquer  um  dos  documentos  descritos  acima  não  terá  sua  contratação realizada, sendo desclassificado do processo seletivo. A EESP não se responsabilizará, sob nenhuma hipótese, pela intermediação, junto aos órgãos, serviços ou entidades competentes, na confecção de qualquer documento descrito acima, exceto ofício para abertura de conta corrente na referida instituição financeira.

Os candidatos deverão, a partir da publicação do resultado final do Processo Seletivo no site da Fundação CEFETBAHIA, acompanhar todas as demais publicações no site da EESP: www.saude.ba.gov.br/eesp .