terça-feira, 20 de agosto de 2019

Conheça algumas Plantas tóxicas ornamentais


Plantas tóxicas 


As plantas tóxicas são aquelas que possuem substâncias capazes de causar alterações metabólicas, sérios problemas de saúde e levar ao óbito. No Brasil, é frequente a ocorrência de intoxicações por plantas, principalmente entre crianças e animais,  devido à presença comum em ambientes públicos, inclusive escolas, parques, etc. 

A gravidade destas intoxicações depende da dosagem consumida, do agente tóxico e das características dos indivíduos. 

A ingestão de plantas tóxicas pode causar alterações nos sistemas: circulatório, gastro-intestinal e nervoso central. Cerca de meia hora após a ingestão de uma planta venenosa, a vítima pode apresentar sinais clássicos de colapso circulatório; freqüência cardíaca alta; queda de pressão arterial; sudorese; cianose e fraqueza (http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up2/plantastoxicas.htm)

Algumas plantas tóxicas ornamentais:

  • Comigo ninguém pode
  • Mamona
  • Nabo venenoso
  • Lírio-do-vale
  • Coração-de-Maria
  • Íris
  • Pinhão paraguaio
  • Coroa de cristo
  • Loureiro
  • Erva-de-passarinho
  • Pedófilo
  • Trepadeira venenosa
  • Cogumelos
  • Cicuta venenosa
  • Quatro horas
  • Broto de batata
  • Maconha
  • Caroço de pêssego
  • Diefembácia
  • Caroço de cereja
  • Caroço de damasco
É fundamental, então, adotar medidas de prevenção, principalmente nos domicílios.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

1º Encontro de Toxicovigilância das Intoxicações Exógenas no Extremo Sul da Bahia


1º Encontro de Toxicovigilância das Intoxicações Exógenas no Extremo Sul da Bahia

 Foi realizado no período de 08 a 10/09, em Porto Seguro (BA), o 1º Encontro de Toxicovigilância das Intoxicações Exógenas no Extremo Sul da Bahia, evento resultante da parceria entre o Centro de Informações Antiveneno (CIAVE), o Núcleo Regional de Saúde do Extremo Sul e a Coordenação de Vigilância Ambiental da Diretoria de Vigilância em Saúde (COVIAM/DIVISA).



O Encontro marcou a retomada das capacitações do CIAVE no interior do estado em 2019, objetivando disseminar noções importantes sobre prevenção, diagnóstico e tratamento das intoxicações exógenas e acidentes por animais peçonhentos. Estes agravos foram responsáveis por mais de 29.000 atendimentos na Bahia durante o ano passado. A Região do Extremo Sul registrou 1.741 eventos tóxicos, com 8 óbitos, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).




No primeiro dia do Evento, a equipe do CIAVE visitou o Hospital Geral Deputado Luís Eduardo Magalhães (HDLEM), onde discutiu com os profissionais da Unidade sobre o diagnóstico e tratamento das intoxicações. No segundo dia, no período da manhã, ocorreu o “Curso de Prevenção e Controle de Intoxicações Exógenas”, com a presença de ACS, ACE e outros profissionais de saúde, com o objetivo de desenvolver a qualidade da assistência e da informação toxicológica. No período da tarde foi realizado o “Seminário de Urgência Toxicológica” com a presença de médicos, enfermeiros das unidades de pronto atendimento, urgência/emergência e demais profissionais da saúde.



No dia 10, sábado, a equipe composta por profissionais do NRS, COVIAM, CIAVE e da Vigilância em Saúde de Porto Seguro visitaram o distrito Vale Verde.

Foi feita a escuta com a comunidade para orientações toxicológicas, contando com a presença de moradores, membros da associação, integrantes da escola e unidade de saúde locais.


O CIAVE, por sua experiência na orientação toxicológica por telefone e atendimento presencial do paciente intoxicado agudo na emergência do Hospital Geral Roberto Santos, contando com uma equipe multidisciplinar, tornou-se uma das referências nacionais como centro de informação e assistência toxicológica e a organização do seu serviço foi reconhecida pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) como modelo para os países em desenvolvimento.
evento contou com a presença de Kerrys Ruas, Secretário de saúde do município de Porto Seguro-Bahia e por Marilene Souza Santos, da Vigilância em saúde do Núcleo Regional do Extremo Sul da Bahia.








Intoxicações infantis: Como prevenir?

No Brasil acontecem em média aproximadamente 23 mil casos de intoxicações envolvendo crianças de 0 a 14 anos.  Entre 2015 e 2018,  aconteceram aproximadamente 4700 casos notificados na Bahia. 51% dos casos são acidentais e ocorrem com maior frequência na faixa etária entre 01 a 04 anos. Estes acidentes acontecem principalmente em casa e podem ser prevenidos por medidas simples:

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

O que é o CIAVE?