segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EPA Divulga Lista de Substâncias que Deverão ser Avaliadas Quanto aos Potenciais Efeitos Tóxicos no Sistema Endócrino

A EPA (Environmental Protection Agency) instituiu uma nova lista com 134 substâncias que deverão ser avaliadas quanto aos potenciais efeitos no sistema endócrino. Após consulta pública, serão emitidas ordens de avaliação aos fabricantes e responsáveis por registro dos produtos, obrigando-os a gerar informações sobre a interferência dos agentes químicos em vias do sistema endócrino, incluindo distúrbios estrogênicos, androgênicos e da tireóide. Notificações sobre inclusão ou exclusão de substâncias na lista, serão aceitas até 17 de dezembro de 2010.

Estão incluídas na lista de substâncias aquelas utilizadas em produtos como solventes orgânicos, em plásticos, produtos de uso pessoal; da produção farmacêutica, como etileno glicol, eritromicina, quinolina, nitroglicerina; substâncias consideradas prioritárias pela Safe Drinking Water Act (SDWA) ou “Lei da água potáveis segura”; e inclusive, praguicidas que já vinham sendo avaliados desde 2009, pelo programa de revisão de registro (que vem definindo e revisando padrões regulatórios). Uma primeira lista com 67 substâncias foi divulgada em abril de 2009, incluindo ingredientes ativos e inertes de praguicidas e de alto volume de produção.

Segundo a agência americana, os dados gerados pelo programa designado como Endrocrine Disruptor Screening Program (EDSP), fornecerão informações científicas sistemáticas e consistentes, úteis na identificação da necessidade de testes adicionais ou de outras etapas, para obtenção de conhecimento quanto aos efeitos tóxicos das substâncias ao sistema endócrino. Sabe-se bem que efeitos tóxicos no sistema endócrino resultam em problemas no desenvolvimento e na reprodução. A EPA tem expandido a avaliação, para incluir efeitos em hormônios masculinos, e efeitos em peixes e outras espécies da vida selvagem.

Fonte: InterTox. Leia mais.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Experiências de Sucesso em Vigilância Sanitária são Publicadas pela ANVISA

A ANVISA elaborou um hotsite com as experiências de sucesso apresentadas durante os Fóruns Regionais de Vigilância Sanitária, realizados em 2010, e o disponibilizou ao público em sua página eletrônica, onde estudantes, profissionais e pesquisadores poderão conhecer iniciativas regionais de promoção da saúde da população e combate ao risco sanitário.

Os fóruns regionais são realizados pela ANVISA em parceria com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios e têm como objetivo promover a troca de conhecimento entre os profissionais.

Dentre os resumos dos trabalhos disponibilizados, têm-se:

• Análise das Práticas do Uso dos Agrotóxicos no Distrito de Lagoa das Flores, Vitória da Conquista- BA
• Avaliação micológica e micotoxicológica de amostras de arroz;
• Capacitação para Boas Práticas de manipulação de alimentos dos vendedores ambulantes do Estádio Metropolitano de Pituaçu em Salvador, Bahia;
• Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - Conhecimento dos trabalhadores da saúde e as implicações socioambientais;
• Perfil dos trabalhadores das vigilâncias sanitárias municipais do estado da Bahia, em 2010;
• Protocolo de Atenção Integral à Saúde da População Exposta aos Metais Pesados em Santo Amaro, Bahia;
• Qualificação dos laboratórios da rede-SUS frente a RDC 302;
• Desdobramento de ações conjuntas no combate do uso indiscriminado de agrotóxicos em alimentos comercializados na Paraíba - PB no ano de 2009

Fonte: ANVISA. Leia mais.



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Riscos Toxicológicos de Alguns Produtos Infantis

Nesta quinta-feira (25/11), a Intertox publicou em seu site uma interessante matéria sobre “Riscos Toxicológicos de Alguns Produtos Infantis”, escrita por Carlos Eduardo - um dos membros do seu corpo técnico.

Neste artigo, ressalta-se a grande preocupação internacional com os produtos infantis (brinquedos, kits, copos com desenhos e outros), como resultado do fato de que muitas empresas têm excedido os limites de concentração estabelecidos para estes produtos, como no caso do chumbo, encontrado em concentração de até 1000 vezes maior em produtos infantis, segundo matéria do Environmental Health News.

Ainda segundo a matéria: “Nos Estados Unidos, a U.S. Consumer Product Safety Comission (CPSC) disponibilizou para consulta a lista de produtos infantis que foram proibidos, por conta de seus perigos físicos (choque elétrico, estrangulação e outros) e toxicológicos, como no caso de intoxicação por chumbo, apresentando juntamente uma foto do produto. Podemos verificar na lista grande quantidade de produtos que violaram o limite estabelecido de chumbo em pinturas.

Além do chumbo, a agência americana EPA (Environmental Protection Agency) recebeu petições acerca do cádmio em bijuterias de metal, considerando a exposição de crianças pela via oral. Em reposta à petição, a EPA, em ação conjunta com a CPSC, afirmou, em agosto deste ano, que iria propor regras exigindo estudos de segurança e saúde destes produtos. Sabe-se que o cádmio é classificado como do grupo B1, provável carcinógeno humano; tóxico para o desenvolvimento e que a exposição oral crônica pode causar doença renal.

O chumbo inorgânico pode ser absorvido pelo trato gastrintestinal (TGI), pela via inalatória e pela pele, sendo a absorção pelo TGI mais eficiente, alcançando facilmente o tecido nervoso. O chumbo interfere na síntese de hemoglobina e no desenvolvimento dos eritrócitos, além de causar danos ao sistema nervoso e na função renal, sendo as crianças ainda mais susceptíveis, podendo apresentar hiperatividade, diminuição da atenção, deficiências mentais e danos à visão mesmo em níveis baixos de exposição.

Algumas empresas, que são motivo de preocupação por parte das agências reguladoras, como as do ramo “fast-food”, estão presentes mundialmente. Casos de copos com desenhos de personagens do cinema infantil, com altos níveis de chumbo e cádmio têm sido relatados na imprensa internacional.”

O autor do artigo salienta que “no caso dos produtos infantis, torna-se necessária maior vigilância no país, incluindo, obviamente, o contexto toxicológico, já que se conhece que a faixa etária é considerada grupo de maior susceptibilidade. Cabe aos fabricantes e empresas avaliarem seus produtos, e, no mínimo, buscar conhecimento sobre suas matérias-primas, limites de concentração seguros exigidos, abrangendo o ciclo do produto e os riscos toxicológicos oferecidos (do âmbito ocupacional ao ambiental), objetivando controlá-los e informá-los aos usuários.”

Fonte: InterTox. Leia mais.

CESAT Apóia a Campanha “Completar o Tanque de Gasolina só até o Automático”

“Completar o tanque de gasolina só até o automático” é a campanha institucional desenvolvida pelo Fórum de Proteção ao Meio Ambiente de Trabalho do Estado da Bahia (Forumat), Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cesat) e Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis do Estado da Bahia (Sinposba). A Campanha, retomada no dia 4 de outubro, pretende lutar por um meio ambiente saudável nos postos de gasolina e pela defesa da saúde e segurança do trabalhador e do consumidor.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o benzeno como uma substância carcinogênica e que tem sido objeto de intenso controle no âmbito mundial, dada sua característica de contaminante universal e seus potenciais efeitos à saúde humana. O benzeno é considerado a quinta substância de maior risco, segundo os critérios do programa das Nações Unidas de Segurança Química. Não há limite seguro de exposição. Estudos comprovam a exposição ao benzeno em Postos de Combustíveis e sinalizam sobre a necessidade de se fazer acompanhamento da saúde destes profissionais.

A Campanha “Completar o tanque de gasolina só até o automático” quer conscientizar a todos que completando o tanque de gasolina até o automático minimiza o contato com esta substancia prejudicial à saúde. A luta do Sinposba para mudar esta realidade é antiga. No ano de 2008, o Sindicato realizou o I Seminário de Saúde, Trabalho e Meio Ambiente em Postos de Revenda de Combustíveis a Varejo do Estado da Bahia, que reuniu químicos, representantes da Procuradoria Geral do Trabalho, da ANP, do Ministério da Saúde, além do Fórum de Proteção ao Meio Ambiente de Trabalho do Estado da Bahia (Forumat). Naquela ocasião, foi levantada a informação de que a contaminação do solo e do lençol freático em áreas de posto de revenda de combustíveis ou sob sua influência tem sido considerada como um dos principais problemas ambientais identificado nas áreas urbanas e que tem exposto um número considerado de pessoas, principalmente os que residem na circunvizinhança desses empreendimentos.

É necessário o apoio de toda a população a esta campanha, afinal todos estão sujeitos ao contato com benzeno ao abastecer seu veículo. O Sinposba quer, através desta Campanha, chamar a atenção dos empresários, consumidores, poder público e, principalmente, dos trabalhadores que estão expostos diariamente a esta substância que faz tanto mal à saúde e ao meio ambiente.

Fonte: CESAT/SESAB. Leia mais.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Uso de Energéticos e o Risco de Alcoolismo

Uma nova pesquisa feita nos Estados Unidos verificou uma importante associação entre o consumo de bebidas energéticas e o risco de desenvolver alcoolismo.

O estudo, que será publicado na edição de fevereiro da revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research, avaliou dados de mais de mil estudantes universitários, dos quais 10,1% disseram ingerir energéticos pelo menos uma vez por semana.

Segundo o trabalho, aqueles com elevado consumo de energéticos (52 vezes ou mais por ano) apresentaram risco significativamente maior de desenvolver dependência de bebidas alcóolicas e se embebedavam mais e mais cedo (com relação à idade) do que os demais.

O estudo destaca que os energéticos contêm bastante cafeína e podem levar ao desenvolvimento de outros problemas, além da perda de sono. Segundo o trabalho, uma importante preocupação é que a mistura de energéticos com bebidas alcóolicas pode levar a um estado de “embriaguez desperta”, na qual a cafeína mascara a sensação de embriaguez sem reduzir os prejuízos causados pelo estado.

O resultado é que o usuário se sente menos bêbado do que realmente está, o que pode levar a consumir quantidades ainda maiores de bebida. “Os resultados reforçam a necessidade de maiores investigações a respeito dos possíveis efeitos negativos para a saúde das bebidas energéticas e dos riscos de seu consumo misturado com o álcool”, destacaram os autores.

“A cafeína não se opõe ou cancela os prejuízos associados com a embriaguez, ela apenas disfarça os marcadores mais óbvios desse estado. O fato de que não há regulação a respeito da quantidade de cafeína nas bebidas energéticas é desconcertante”, disse Amelia Arria, da Universidade de Maryland, um dos autores da pesquisa.

Fonte: InovaBrasil. Leia mais.

Butantan Abre Vaga para Doutor na Área de Imunologia

O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, está selecionando um recém-doutor na área de imunologia para atuar durante dois anos no projeto “Anticorpos monoclonais e recombinantes: estudo das relações entre estrutura e função de toxinas e avaliação do uso em soroterapia”.

O trabalho será desenvolvido do Laboratório de Imunologia e comporá o Programa de Pós-Graduação em Toxinologia do Butantan.

Os candidatos devem ter obtido título de doutor em imunologia em instituição que tenha conceito Capes entre 5 e 7. O selecionado deverá dedicar-se integralmente às atividades do projeto e ao programa de pós-graduação, conduzir experimentos, co-orientar alunos, envolver-se em colaborações internacionais e interagir com outros grupos de pesquisa.

O pesquisador receberá bolsa Capes de pós-doutorado no valor de R$ 3,3 mil durante os 24 meses de duração do projeto e há ainda R$ 12 mil anuais como recursos de custeio a serem aplicados nas atividades do bolsista.

As inscrições vão até o dia 3 de dezembro e os interessados devem enviar os seguintes documentos: curriculum vitae completo e atualizado modelo Lattes-CNPq, carta de apresentação indicando a razão do interesse na bolsa e com um breve relato de experiência e duas cartas de recomendação.

Os documentos devem ser enviados para a secretaria do Programa de Pós-Graduação em Toxinologia através de e-mail .

A seleção será realizada entre os dias 6 e 10 de dezembro. Após a análise do currículo serão feitas entrevistas com os finalistas. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (11) 3726-7222, ramal 2064, com Kimie Simokomaki.


Fonte: InovaBrasil. Leia mais.

Maconha Sintética Leva a Aumento no Número de Atendimentos nos Centros Antiveneno dos EUA

Produtos sintéticos da maconha estão sendo comercializados em estações de gás, em lojas de conveniência e em algumas outras lojas nos Estados Unidos (EUA). Em conseqüência, mais de 2.000 chamadas telefônicas foram realizadas para os centros de atendimento toxicológico daquele país.

A maconha sintética, introduzida no mercado sob nomes como “Spice”, “K2”, “Genie,” de “Fogo de Yucatan”, “Sentido”, “Fumo,” “Skunk” e “Zohai”, tem levado ao aumento de telefonemas aos centros de atendimento toxicológico de 49 estados e o distrito de Colômbia. Até a última segunda-feira (22/11), os centros relataram 2.304 chamadas acerca dos produtos, de acordo com a Associação Americana dos Centros de Controle de Envenenamento (AAPCC) e do Sistema Nacional de Dados sobre Envenenamentos (NPDS) dos EUA, equivalente ao Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas (SINITOX) existente no Brasil.

“Estes produtos apresentam um risco de saúde que não é significativo para seus consumidores”, disse o diretor médico do Centro de Controle de Envenenamento de Missouri, Anthony J. Scalzo, que observou primeiramente o aumento das chamadas sobre estes produtos. “Os produtos são produzidos para criar uma reação similar à maconha, mas, na verdade, os pacientes relatam freqüentemente o oposto - uma rápida aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão sanguínea e náusea”.

Estes produtos foram introduzídos no mercado tipicamente como incenso ou mistura e são vendidos desde 2006 por, aproximadamente, 30 a 40 dólares o saquinho de três gramas. Scalzo alerta que os pais devem ficar atentos ao uso de incensos no quarto e, quando isto for feito, devem verificar se suas crianças parecerem mais ansiosas do que o usual.

De acordo com Dr. Alvin C. Bronstein, diretor de toxicovigilância da AAPCC, as estatísticas do NPDS mostram que este é um fenômeno emergente. Ainda segundo ele, “os sintomas podem ser uma ameaça à vida”.


Fonte: AAPCC. Leia mais.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Manganês: Problema de Saúde Pública no Leste de Liverpool

Níveis de manganês no ar no leste de Liverpool é um perigo para a saúde pública e deve ser reduzido, afirma a agência de saúde pública federal. A Agência de Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças (ATSDR) trabalhou com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) e do estado de Ohio (EUA) para verificar se a poluição do ar no leste de Liverpool, incluindo metais, pode causar problemas de saúde.

A ATSDR descobriu que em certas épocas e lugares, os níveis de manganês no ar foram próximos aos níveis que poderiam causar problemas de saúde. Os níveis mais elevados foram próximos àqueles que causaram efeitos no sistema nervoso em pessoas que trabalharam com o metal.

"As pessoas expostas ao manganês através do ar no leste de Liverpool não vão, necessariamente, ficar doentes por isso", disse Mark Johnson, Coordenador da Região 5 da ATSDR. "No entanto, estamos recomendando medidas para reduzir os níveis de manganês no ar para proteger a saúde das pessoas no leste de Liverpool."

A EPA de Ohio e a EPA dos EUA estão trabalhando para reduzir a quantidade de manganês no ar. Áreas ao redor da cidade foram testadas para a qualidade do ar entre 1999 e 2009.

O manganês é um metal que ocorre naturalmente em rochas e solos. Pequenas quantidades são importantes para uma boa saúde. Alimentos como feijão, nozes e chá têm manganês. Atividades industriais e outras atividades humanas também pode liberar manganês no ar.

Respirar ou ingerir muito manganês pode causar problemas ao sistema nervoso. Em adultos, os efeitos incluem problemas com atividades motoras, tais como o controle do movimento da mão. Em crianças, níveis muito elevados podem provocar problemas de aprendizagem ou de memória.

A ATSDR recomenda que as agências continuem trabalhando juntas para avaliar se as exposições de manganês estão causando problemas de saúde na comunidade.


Fonte: ATSDR. Leia mais.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vazamento de Amônia no Paraná

Seiscentos funcionários estavam trabalhando em um frigorífico no interior do Paraná, quando começou, na casa de máquinas, o vazamento de amônia, fluido que é utilizado para refrigeração. O gás atingiu rapidamente todas as áreas da fábrica, causando mal estar em muitos funcionários.

Como foi noticiado no Jornal da Globo do dia 17 de novembro, pelos menos cem funcionários passaram mal. De acordo com o Hospital Cemil, que atendeu 16 pacientes, a maioria já havia recebido alta. Segundo o hospital três pessoas ainda estavam em observação no dia 18/11. Outros 12 trabalhadores foram levados para o Hospital São Paulo, também em Umuarama. Quatro vítimas ainda permaneciam na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) e outras seis estavam internadas em observação.

Outro paciente foi encaminhado para o Hospital Nossa Senhora Aparecida e permanecia em observação. Em entrevista à imprensa, um dos funcionários internados contou: “estávamos trabalhando normalmente até sentir um cheiro estranho e muito forte no nosso setor. Depois que os supervisores pararam tudo começamos a deixar o local”. Outro trabalhador disse que teve dificuldades em deixar o local. “Cheguei a desmaiar por esperar tanto tempo atendimento. O pior foi sair por uma porta pequena”, revela. Ambos ainda sentiam dores de cabeça e tontura.

A perícia para apontar a causa do vazamento começou dia 18 de novembro. Conforme divulgado no site da Globo: “Um cano se rompeu. A gente ainda não sabe o motivo. Mas assim que for identificado, nós vamos tomar todas as medidas pra que isso não volte a acontecer", disse João Paulo Santos, gerente de exportação do frigorífico.

A amônia, ou nitrogênio amoniacal como também pode ser chamada, é um gás irritante que pode causar sensação de queimação, tosse, dor de garganta e falta de ar. No caso de uma exposição um pouco mais prolongada, pode causar edema pulmonar.

Fonte: InterTox / Paraná On Line. Leia mais.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estudo Aponta Grande Quantidade de Sódio em Alimentos Industrializados

A quantidade de sódio encontrado na batata palha pode variar em até 14 vezes de marca para marca. Já nos salgadinhos de milho, essa diferença chega a 12,5. É o que revela estudo apresentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira (18/11), em Brasília. O estudo verificou a quantidade de sódio, gordura saturada, gordura trans e açúcares em mais de 20 categorias de alimentos industrializados.

O caso do macarrão instantâneo com tempero também chamou atenção pela grande quantidade de sódio encontrada. “Em algumas amostras ficou constatado que, ao comer uma única porção desse alimento, a pessoa está ingerindo 167% do sódio recomendado para ser consumido durante todo dia”, explica a diretora da Anvisa Maria Cecília Brito.

Quando analisados isoladamente, o macarrão instantâneo e os temperos para macarrão instantâneo, além da grande quantidade de sódio, apresentam uma grande oscilação desses teores de marca para marca. A variação chega a 7,5 na quantidade de sódio nos macarrões instantâneos e a 7,2 nos temperos.

De acordo com Maria Cecília, essa diferença encontrada nos teores de sódio, nas diferentes marcas de alimentos, comprova que a indústria pode produzir alimentos mais saudáveis. “Vamos encaminhar essa pesquisa para o Ministério da Saúde, para que seja pactuado entre Governo Federal e as indústrias de alimentos uma redução das quantidades de gorduras, açúcar e sal nos alimentos processados”, afirma a diretora da Anvisa.

Fonte: ANVISA. Leia mais.
 

ANVISA Esclarece Novas Regras para Retenção e Escrituração de Medicamentos Antimicrobianos

A Coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – (CSGPC) informa que foi publicada no dia 28 de outubro de 2010 no Diário Oficial da União a Resolução-RDC nº 44, de 26 de outubro de 2010 que dispõe sobre o controle de medicamentos a base de substâncias classificadas como antimicrobianos. Esclarecemos abaixo alguns pontos importantes desta resolução que estão relacionados ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC.

A RDC nº 44/2010 estabelece o controle para todos os antimicrobianos de uso sob prescrição. Desta forma todas as formas farmacêuticas comercializadas que possuem tarja vermelha e são de venda sob prescrição, deverão obrigatoriamente ser escrituradas no SNGPC, incluindo antimicrobianos de uso dermatológico, ginecológico, oftálmico e otorrinolaringológico.

Com relação à escrituração dessas substâncias no SNGPC, todas as empresas que já utilizam esse sistema bem como aquelas que não o possuem deverão realizar a escrituração somente a partir do dia 25 de abril de 2011 (180 dias contados da data de publicação da resolução). Antes deste prazo não é necessária a escrituração no SNGPC, apenas a retenção da receita (receita de controle especial – duas vias), a qual passará a ser obrigatória a partir do dia 28 de novembro de 2010.

Antes do prazo para iniciar a escrituração (25/04/2011), a coordenação do SNGPC  irá publicar um informe técnico contendo todos os procedimentos que deverão ser adotados pelos estabelecimentos para inclusão dos medicamentos antimicrobianos no SNGPC.

As retenções e escriturações de receitas deverão ser realizadas em todas as farmácias e drogarias, públicas ou privadas, entretanto, somente realizarão a escrituração no SNGPC as farmácias e drogarias privadas. As farmácias e drogarias públicas deverão realizar a escrituração em Livro de Registro Específico para medicamentos antimicrobianos ou por meio de sistema informatizado previamente avaliado e aprovado pela Autoridade Sanitária competente. Esta escrituração também deverá ocorrer somente a partir do dia 25 de abril de 2011.

Em relação à guarda dos medicamentos antimicrobianos, continua da forma com esta, ou seja, estes deverão continuar nas prateleiras. Diante disso, não será necessária a guarda destes em armários ou salas exclusivas, assim como, as farmácias e drogarias não terão que fazer nenhuma petição de alteração de AFE ou AE para comercializar os antimicrobianos.

A Agência reforça os esclarecimentos, reafirmando que nas farmácias e drogarias públicas a retenção de receita deverá ocorrer a partir do dia 28//11/2010 e a escrituração a partir do dia 25/04/2011. A escrituração deverá ser realizada em Livro de Registro Específico para Medicamentos Antimicrobianos ou por meio de sistema informatizado previamente avaliado e aprovado pela Autoridade Sanitária competente.

A ANVISA esclarece, ainda, que estão excluídas do controle previsto na RDC nº 44/2010 as farmácias hospitalares ou quaisquer outras unidades equivalentes de assistência médica, tais como postos de saúde, postos de medicamentos, etc.


Fonte: Anvisa. Leia mais.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os Antidepressivos e o Risco de Ideação e Comportamento Suicida em Adolescentes

Segundo a Dra. Maria Cristina Bechelany Dutra, psiquiatra, mestre em psicologia social e preceptora da residência de psiquiatria do Hospital de Ensino Instituto Raul Soares/FHEMIG, Belo Horizonte, o suicídio foi recentemente considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das prioridades globais de saúde pública. O número de vidas perdidas por suicídio anualmente chega perto dos 900.000 (bem documentados), mas, se considerarmos toda a gama de comportamentos suicidas, este número pode atingir de 9 a 35 milhões de casos anuais de tentativas de suicídio. Embora o comportamento suicida possa ser considerado muito heterogêneo em diversos aspectos, alguns fatores comuns podem ser assinalados como predisponentes e precipitantes. Dentre eles, podemos destacar a constituição genética, fatores demográficos (como sexo, idade e situação conjugal), fatores nosológicos (principalmente a presença de doenças crônicas causadoras de muito sofrimento ou a presença de transtornos mentais, como a esquizofrenia, a depressão e o alcoolismo e/ou o abuso de drogas), fatores psicológicos (perdas afetivas ou materiais) e fatores sociais e ambientais (como o isolamento social ou condições de vida adversas).

Segundo a psiquiatra, diante desta realidade, o fato de se detectar a presença de um transtorno mental como fator precipitante de um comportamento suicida denota a possibilidade de intervenção e prevenção. Os quadros depressivos, sejam eles unipolares ou bipolares, relacionam-se fortemente ao comportamento suicida e são passíveis de intervenção. Neste sentido, o papel dos antidepressivos no tratamento destes transtornos é de extrema importância. Entretanto, os antidepressivos poderiam estar associados a um aumento do risco de ideação e comportamentos suicidas em adolescentes. Um dos aspectos que poderiam se relacionar a este fato diz respeito ao uso de antidepressivo em monoterapia em quadros depressivos agitados. Estes quadros diferenciam-se dos quadros depressivos típicos por apresentarem aumento da psicomotricidade, pensamentos acelerados, pressão para falar e são comumente acompanhados por importante ideação suicida. O uso de antidepressivos em monoterapia pode agravar este quadro e, consequentemente, agravar o risco de suicídio. Trata-se de quadro não raro e o clínico deve atentar-se para esta possibilidade.

Fonte: Medical Services. Leia mais.

Consultas Públicas em Toxicologia

A fim de se estabelecer uma governança mais aberta e acessível, antes da publicação de uma nova norma, resolução ou regulamento, a Anvisa consulta a população para saber sua opinião sobre a questão a ser discutida. Todos os assuntos que estão sendo debatidos na Agência ficam abertos à população pelo prazo de sessenta dias, para que esta tenha o conhecimento e possa expressar a sua opinião. Eles são igualmente discutidos em um fórum virtual. Terminado o prazo da consulta, todas as contribuições enviadas são analisadas.

Esse processo contribui para a transparência e participação da sociedade e auxilia a Anvisa na elaboração do texto final do regulamento proposto. É indispensável que todos aqueles que têm interesse no assunto acessem o Portal e encaminhem suas críticas e sugestões, garantindo, desta forma, a participação social na regulação sanitária. Para conhecer o fórum de consultas públicas, pode-se acessar o endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br/forum/cp/.

Recentemente, a Agência tornou pública para consulta, até o início de janeiro de 2011, a proposta de Resolução que dispõe sobre o Regulamento Técnico para a rotulagem de produtos saneantes (Consulta Pública nº 102, de 03 de novembro de 2010). Com a nova Resolução a Anvisa pretende padronizar os rótulos desses produtos a fim de se adequar ao Sistema Globalmente Harmonizado (Global Harmonized System - GHS) para a Rotulagem e Classificação de Produtos Químicos. A Anvisa acredita ainda que a padronização da rotulagem de saneantes reduzirá os casos de intoxicação para esta classe. Atualmente, cada categoria tem sua própria norma de rotulagem. Segundo a Anvisa, essa diversidade confunde o consumidor na hora de confirmar se o produto tem registro na Vigilância Sanitária local. O rótulo proposto também deverá apresentar um selo para confirmar o registro na Agência, além de dados do fabricante, da composição e a finalidade do produto.

Em contrapartida, algumas consultas públicas estão sendo questionadas na Justiça por empresas do ramo, como é o caso dos agrotóxicos (praguicidas). A Anvisa abre, igualmente, consultas públicas para a reavaliação dos produtos agrotóxicos comercializados no país, com a finalidade de se os retirar do mercado ou restringir o uso dos mesmos. A mudança no registro pode ocorrer por diferentes motivos: quando pesquisas apontam para novos riscos à saúde humana ou ao meio ambiente; no caso de uma perda de efetividade do agrotóxico, ou ainda se produtos menos tóxicos são desenvolvidos para substituir os antigos. À Anvisa deve ser garantido seu poder de regular os agrotóxicos no Brasil e à sociedade brasileira o direito de participar dos debates e decidir sobre a utilização desses venenos no seu cotidiano.



Os Riscos do Cigarro Eletrônico

Os cigarros eletrônicos ou e-cigarettes, como são conhecidos nos Estados Unidos, estão amplamente disponíveis através da internet e em lojas de varejo. Geralmente fabricados para se assemelhar aos tradicionais cigarros de tabaco, os cigarros eletrônicos contêm um cartucho cheio de um líquido com sabor.

Quando o usuário inala esse líquido - que pode conter nicotina - suas partículas são vaporizadas por um elemento de aquecimento, o que proporciona uma dose de nicotina com potencial variável.

Embora comercializado como uma alternativa "segura" ou uma ajuda para parar de fumar o tabaco, o cigarro eletrônico não foi testado para verificar qualquer uma dessas alegações. O precedente jurídico atual sustenta que estes produtos não são dispositivos de distribuição de droga, impedindo a FDA (Food and Drug Administration) de regulamentar seu uso.

Os autores argumentam que os cigarros eletrônicos representam, pelo menos, dois grandes riscos à saúde pública: 1) Eles podem introduzir crianças e outros não-fumantes à nicotina e ao uso ritual de fumar. Mais preocupante ainda, é a disponibilidade de vários sabores - como o Apple (sabor artificial de maçã) - que pode agradar aos consumidores mais jovens; 2) O risco de toxicidade destes produtos não tem sido bem investigado. Um grande perigo são seus recipientes de solução, que muitas vezes vêm em frascos de 30 ml e podem conter 18 mg / mL de nicotina, ou mais. Em outras palavras, um frasco de 30 ml pode conter, pelo menos, 540 mg de nicotina. Uma vez que a dose letal mínima para crianças é estimada em 1 mg / kg, essa comercialização é bastante alarmante.

Em abril passado, a TPR (Total Physical Response) realizou estudo sobre os riscos de toxicidade criados pelas novas "pellets doces Tic-Tac", que continham nicotina. Estes novos cigarros eletrônicos recarregáveis parecem apenas amplificar esse risco.

Devido a este perigo, todos os profissionais de emergência e toxicologia devem estar familiarizados com os efeitos da nicotina:

- Gastrointestinais: náuseas, vômitos, salivação, diarreia
- Cardiovascular: hipertensão arterial, taquicardia, arritmia cardíaca
- Sistema Nervoso Central: letargia, confusão, convulsões, coma
- Sistema Nervoso Periférico: sudorese, fraqueza, tremores, fasciculação, paralisia
- Endócrinos: aumento da liberação de catecolaminas

Fonte: Intertox. Leia mais.

Pesquisadores Visam Construir o “Toxoma Humano”

O grupo americano EWG (Environmental Working Group) vem realizando pesquisas da exposição humana a substâncias químicas presentes no ar, água, alimentos e produtos de consumo diário (como cosméticos), visando a construir o “toxoma humano”, tentando estabelecer nexo entre as exposições e a ocorrência de doenças, e, também, obter conhecimento da influência do tempo de exposição e do sinergismo em misturas. Dentre os 20 grupos de substâncias do estudo, estão: alquilfenóis, inseticidas organoclorados e organofosforados, compostos orgânicos voláteis e semi-voláteis, metais pesados, ftalatos, dioxinas e furanos clorados, e substâncias contaminantes de alimentos como o bisfenol-A (BPA) e seu derivado, o bisfenol A diglicidiléter (BADGE).

No Human Toxome Project é feita a vigilância biológica de indivíduos, através da análise de sangue, tecidos, urina e leite materno. Os participantes são identificados quanto ao local de origem, estádio de desenvolvimento (In utero, recém-nascido, jovem, adulto ou idoso) e nome (alguns são anônimos). No estádio “In útero” é analisado o sangue do cordão umbilical, e posteriormente, os dados são organizados quanto às concentrações encontradas dos agentes químicos, rotas de exposição (água, alimentos, produtos, etc.), e possíveis efeitos à saúde.

Os possíveis efeitos à saúde humana são distribuídos segundo o nível de evidência, com referências e as classificações específicas das agências regulamentadoras. Embora sejam diferentes as circunstâncias, cenários e grau de exposição entre as populações, com diferentes padrões de consumo (ex: nível consumo de enlatados), entre outras diversas variáveis, é, sem dúvidas, sensato avaliar a exposição conjunta aos diversos agentes e a ocorrência de efeitos tóxicos.

Outros programas de biomonitorização são realizados em países desenvolvidos, como aqueles do CDC (Centers for Disease Control and Prevention, EUA), com maior amostragem que o do grupo EWG, no qual se avalia a exposição populacional a diversos agentes químicos ambientais. Um dos grandes desafios da toxicologia atual é estimar o risco da exposição múltipla aos diversos agentes químicos presentes no dia-a-dia da sociedade contemporânea, considerando-se as diversas variáveis de exposição (culturais, biológicas e outras). A obtenção de dados sobre perfil de exposição das populações às substâncias químicas fornece as bases para tomada de decisões próprias, específicas para determinado local. Cabe aos governos e setores responsáveis incentivar ações de toxicovigilância neste sentido, sob a ótica responsável do conhecimento sobre a exposição humana aos agentes tóxicos.

Fonte: Intertox. Leia mais.

Mente Estressada pode Adoecer o Corpo


Dr. Ricardo Brasil, psiquiatra
do Hospital Daher.

Na vida diária estamos constantemente expostos a situações estressantes que podem causar modificações emocionais. Não é raro pessoas sob muita pressão perceberem manifestações físicas involuntárias, como dor de barriga, calor, travamento dos dentes, insônia, síndrome do pânico, impotência sexual, dentre outras. O acúmulo de responsabilidades, problemas e preocupação em excesso pode adoecer o ser humano.

Segundo o psiquiatra do Hospital Daher, Ricardo Brasil, a dor é uma comunicação da mente com o organismo. “Quando a pessoa vive em constante estresse, pode sentir reflexos no corpo, numa tentativa do cérebro de desviar-se dos problemas. Psiquicamente, pode ser interpretado como um pedido de socorro”. De acordo com o médico, existem estudos que buscam comprovar a relação de doenças com o estresse.

“Uma mente estressada pode ser comparada a um corpo que corre incessantemente. Só que correr o tempo todo, desgasta o físico, da mesma maneira que o estresse desgasta a mente”. O estresse interfere na saúde física e pode até agravar doenças pré-existentes. Segundo o doutor Ricardo, o estresse é uma doença antiga e há séculos é responsável por mascarar doenças. “Independente do tipo da doença, o estresse tem o poder de agravar o diagnóstico e dificultar o tratamento”, disse o médico.

Cada indivíduo interpreta os problemas e pressões cotidianas de forma diferente. A personalidade é um fator determinante para superar as dificuldades ou fazê-las crescer. De acordo com Dr. Brasil, pessoas otimistas recuperam-se de doenças bem mais rápido, e melhor, em comparação às pessimistas. “O otimista adoece menos e responde melhor ao tratamento. Já para o pessimista, o problema dele é sempre pior e a dor é maior. Ele não sabe viver completamente são. É como se ele se sentisse mais seguro doente”, argumenta.

O estressado não consegue desfrutar as coisas boas da vida, como esporte, namoro, e viagens, pois está sempre ocupado com coisas “mais importantes”. Existem tratamentos farmacológicos para o estresse, mas o tratamento adequado consiste na busca do equilíbrio em todas as áreas. “Não podemos trabalhar demais e deixar de lado momentos de lazer. Devemos procurar o bem estar espiritual, mental e físico. Esse é o caminho para uma vida saudável”, afirma o médico.

Fonte: Hospital Daher. Leia mais.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Agrotóxicos Eram Fabricados com Matérias-Primas Vencidas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou na última terça-feira (9/11), cerca de 60 mil litros do agrotóxico Clorpirifós Técnico na fábrica da Fersol Indústria e Comércio S.A, em Mairinque (SP). Ingredientes importados da Índia para fabricação do produto não possuíam registro. Além disso, a empresa não possuía autorização do Ministério da Agricultura para produzir o produto, utilizado para formular o agrotóxico Clorpirifós Fersol 480 EC, autorizado para uso em 14 culturas.

O Clorpirifós integra o grupo químico dos organofosforados, que geram alto risco à saúde e que podem levar a problemas no sistema nervoso e a déficits de função cognitiva. Em 2004, a Anvisa reavaliou o Clorpirifós e concluiu que as intoxicações causadas pelo referido ingrediente ativo podem provocar distúrbios cerebrais e no desenvolvimento de crianças. Assim sendo, no mesmo ano, a Agência proibiu o uso deste inseticida em produtos de uso doméstico e coletivo. Na época, a decisão foi tomada para evitar danos à saúde decorrentes da ação neurotóxica desses inseticidas.

O registro no Ministério da Agricultura é requisito obrigatório para produção e comercialização de agrotóxicos no Brasil. “Agrotóxicos sem registro não passaram por avaliação dos órgãos competentes, portanto são produzidos de forma clandestina e sem nenhuma segurança para a saúde dos trabalhadores rurais e dos consumidores”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares.

Durante a fiscalização, também foi identificado que mais de 2/3 dos estoques de matérias primas e componentes utilizados pela Fersol para produção de agrotóxicos e inseticidas, que correspondem a mais de 200 mil litros de produtos, estavam com os prazos de validade vencidos. “Em alguns casos, foram encontrados produtos vencidos desde 2007”, complementa Álvares.

Devido, as irregularidades encontradas, a Polícia Civil Especializada em Crimes Contra Saúde Pública do Estado de São Paulo prendeu o responsável técnico da fábrica. Do ponto de vista sanitário, as infrações encontradas podem ser penalizadas com a aplicação de multas de até R$1,5 milhão. Também participaram da fiscalização a Vigilância Sanitária e a Guarda Municipal de Mairinque.

Fonte: ANVISA. Leia mais.

sábado, 13 de novembro de 2010

XVII Congresso Brasileiro de Toxicologia em 2011

A Sociedade Brasileira de Toxicologia (SBTox) começou a divulgar o XVII Congresso Brasileiro de Toxicologia, o qual será realizado entre os dias 22 a 25 de junho de 2011, no Centro de Convenções da Cidade de Ribeirão Preto - SP.

O tema central do evento será “A Toxicologia em uma economia emergente: os desafios para um mundo sustentável”. Assim, esta edição irá tratar do papel das diversas áreas da Toxicologia no desenvolvimento sustentável do mundo moderno. Para tanto diversos temas serão abordados como nanotoxicologia, novos biomarcadores, Toxicogenômica e epigenética. Além destes, temas tradicionais da área serão também abordados como Toxicologia Clínica, Forense, Ocupacional, Ambiental, entre outros.


Diversos palestrantes internacionais já estão confirmados, entre os quais está o Prof. John Doull (autor do livro Casarrett and Doull´s Toxicology: The Basic Science of Poisons) para a conferencia de abertura do congresso.

Além disto, já esta confirmado uma edição especial do Journal of Toxicology and Environmental Health para o evento.

Os autores dos melhores trabalhos serão solicitados a submeterem o artigo completo para revisão e possível publicação nesta edição.

Fonte: SBTox. Leia mais.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

III Congresso Brasileiro de Toxicologia com Transmissão pela Internet

Representantes dos CIATs.
Nesta sexta-feira, 12 de novembro, o III CONGRESSO BRASILEIRO DE TOXICOLOGIA CLÍNICA, promovido pela Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (ABRACIT) e realizado em Florianópolis-SC, entra no seu terceiro e último dia. No cenário de construção das redes integradas e regionalizadas de atenção integral a saúde, o Congresso traz para o debate "A TOXICOLOGIA CLÍNICA NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE". Este tema vem reforçar a importância de criação de uma Política Nacional de Informação e Assistência Tóxico-Farmacológica que atenda às necessidades e demandas dos usuários e serviços do SUS, contribuindo com a integralidade do acesso e o uso racional dos recursos.
 
Técnicos do CIAVE apresentam
trabalhos no evento.

Com uma programação científica abrangente, com conferencistas nacionais e internacionais, tópicos de grande relevância para a área da Toxicologia estão sendo apresentados sob a forma de cursos pré-congresso, oficinas, conferências, painel interativo, mesas redondas e discussão de casos. Além de um encontro de especialistas, com trocas de experiências e aprimoramento científico, tem sido uma oportunidade para o fortalecimento da Toxicologia Clínica no Brasil.

O evento tem proporcionado o debate de idéias relacionadas às exposições a agentes químicos e biológicos e seus efeitos à saúde humana e animal, sob a visão integrada dos diferentes profissionais que atuam nos processos de diagnóstico, tratamento e prevenção das intoxicações. Tem constituído, ainda, um importante espaço de divulgação da produção científica na área de Toxicologia Clínica, especialmente os trabalhos desenvolvidos pelos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATs), para a comunidade, gestores da área da saúde e instituições acadêmicas e assistenciais.
Técnicos do CIAVE durante
coquetel de abertura do evento.

Técnicos do Centro de Informações Antiveneno da Bahia (CIAVE-BA) participam do evento. A Dra. Maria das Graças Rodrigues Barbosa, médica veterinária, participou da organização e como palestrante do curso pré-congresso “Toxicologia Clínica na Medicina Veterinária”; A Dra. Soraya C. Carvalho Rigo, psicóloga, participou da organização e como palestrante da oficina pré-congresso “Atendimento Psicológico e Psiquiátrico no Abuso de Substâncias Psicoativas e nas Tentativas de Suicídio por Auto-envenenamento”; o Dr. André C. Caribé de Araújo Pinho, também do CIAVE, abordará nesta sexta-feira sobre solventes na mesa-redonda “Intoxicações Graves por Drogas de Abuso”. Por sua vez, a Dra. Daisy Schwab Rodrigues, ex-diretora do CIAVE, coordenou a conferência “Manejo dos Pacientes Intoxicados por Paraquat”, ministrada por Dr. Michael Eddleston, da Universidade de Edimburgo (Escócia).

Estagiários do CIAVE e o Farmacêutico
Carlos Menezes.



O Dr. Daniel Santos Rebouças, diretor do CIAVE, os farmacêuticos Jucelino Nery da Conceição Filho e Carlos Augusto Menezes, além dos profissionais anteriormente citados e estagiários do Centro, apresentam diversos trabalhos científicos na forma de pôster.
 
Como novidade, o Congresso está sendo transmitido ao vivo através da internet, como uma forma de dar oportunidade àqueles que não puderam participar presencialmente de acompanhar pela web. Para assistí-lo, basta acessar o site do evento.

Fonte: CIAVE. Leia mais.





domingo, 7 de novembro de 2010

VI Workshop de Editoração Científica da ABEC

No período de 28 de novembro a 02 de dezembro de 2010 será realizado o VI Workshop de Editoração Científica no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, em São Pedro, Estado de São Paulo. O Workshop abordará o tema “Valorização e qualificação dos editores e dos periódicos brasileiros” e será promovido pela Associação Brasileira dos Editores Científicos – ABEC.

A ABEC é uma sociedade civil de âmbito nacional, sem fins lucrativos e de duração indeterminada. Congrega pessoas físicas e jurídicas com interesse em desenvolver e aprimorar a publicação de periódicos técnico-científicos, aperfeiçoar a comunicação e divulgação de informações, manter o intercâmbio de idéias, o debate de problemas e a defesa dos interesses comuns.

No dia 29 de novembro de 2010 ocorrerá o II Seminário Satélite para Editores Plenos com a participação de Editores de Periódicos de elevado Fator de Impacto.

Neste mesmo dia, concomitantemente, serão realizados oito mini-cursos dirigidos aos Editores Juniores e Auxiliares no processo de Editoração.



A partir do dia 30 de novembro terá início o ciclo de palestras e debates, bem como o II Fórum de Áreas em continuidade ao primeiro realizado em Águas de Lindóia durante o XII ENEC.



Entre as atividades do VI Workshop de Editoração Científica, será realizado também o Fórum de Bibliotecários "O papel dos bibliotecários nos periódicos científicos", no dia 01 de dezembro.

Haverá, também, um local especial para exposição dos periódicos científicos dos participantes.

Fonte: ABEC. Leia mais.


I Semana de Farmácia da UESB-Jequié

O Centro Acadêmico de Farmácia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus Jequié (UESB-Jequié) realizará a I Semana de Farmácia (I SEFARM) da UESB-Jequié, no período de 9 a 12 de novembro, tendo como tema principal o “Uso Racional do Medicamento”

O evento será composto de mini-cursos, mesa redonda e palestras. As inscrições podem ser feitas na UESB, campus de Jequié, no Pavilhão Administrativo. Mais informações poderão ser obtidas no Centro Acadêmico de Farmácia da UESB-Jequié ou através do e-mail sefamuesb@gmail.com.

Confira a programação:

Terça-feira (09/11)
17:30               - Credenciamento
19:00 a 21:00  - Mesa de abertura: Farmacêutico: parte integrante da equipe multidisciplinar de saúde.
21:30 a 23:00  - Coquetel de Abertura

Quarta-feira (10/11)
08:00 a 12:00 - Mini-cursos
                         • Uso racional de medicamentos
                         • Planta medicinal: do inicio ao fim

14:00 a 16:00 - Palestra 1:  Interação medicamentosa
16:30 a 18:30 - Mesa redonda 1: Gestão em saúde
Noite              - Oficina de integração: Aula de Dança

Quinta-feira (11/11)
08:00 a 12:00 - Mini-cursos:
                         • Farmacologia e administração de medicamentos em UTI.
                         • Relação entre química e a atividade farmacêutica.
14:00 a 16:00 - Palestra 2: Atenção farmacêutica
16:30 a 18:30 - Mesa redonda 2: Citostáticos: prescrição, manipulação e administração.
Noite              - Oficina de integração: Aula de expressão corporal

Sexta-feira (12/11)
08:00 a 12:00 - Mini-cursos:
                         • Gestão farmacêutica e empreendedorismo.
                         • Interferência de medicamentos em exames laboratoriais
                         • Farmacologia e administração de medicamentos em UTI.
14:00 a 16:00 - Palestra 3: Intoxicação por medicamentos
16:30 a 18:30 - Mesa redonda 3: Assistência farmacêutica.
21:00              - Festa de Encerramento


Fonte: Centro Acadêmico de Farmácia da UESB-Jequié.

IV SEFARMA

A UFBA realizará no período de 26/11 a 01/12, em Vitória da Conquista, a IV Semana de Farmácia (IV SEFARMA) e o I Simpósio Farmaceuticos na Oncologia. A IV SEFARMA discutirá a relação entre a formação histórica do profissional farmacêutico e a atual formação, avaliando quais benefícios e possíveis perdas bem como quais mudanças ainda podem ser implementadas para qualificar eficientemente enquanto profissionais da saúde. O evento far-se-á de mini-cursos, palestras, oficinas e mesas-redondas, que abordarão o tema Educação Farmacêutica, assunto que vem sendo debatido no cenário científico, político e social a fim de construir um embasamento teórico cada vez mais enriquecido para que as ações sejam realizadas com perfeição sendo a sociedade a maior beneficiada.

A IV Semana de Farmácia tem como objetivo minorar as dificuldades enfrentadas pelos estudantes dos cursos de Farmácia do Estado, bem como propiciar a atualização de profissionais da áreas de saúde. Assim, o evento apresenta-se como um instrumento de atualização de profissionais e acadêmicos, no que se refere às exigências do novo perfil do profissional na execução da assistência farmacêutica e na prestação da atenção farmacêutica em suas diversas áreas de atuação. Objetiva-se, também, incentivar a formação de profissionais atuantes no Sistema Público de Saúde e empenhados na transformação das farmácias em estabelecimentos de saúde.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (71) 3283-6923 ou através do blog do evento (http://ivsefarma.blogspot.com/).


Fonte: UFBA. Leia mais.

Bisfenol-A: Seus Efeitos Tóxicos à Saúde Humana

Recentemente, discussões sobre os possíveis efeitos tóxicos do bisfenol-A (BPA) à saúde humana têm permeado os meios científico e jurídico. De acordo com uma breve busca realizada pela INTERTOX no PubMed, de maneira restritiva, na subárea toxicologia, selecionando dados de estudos humanos posteriores à publicação do documento do NIOSH (nesse caso, a partir de fevereiro de 2010), com a palavra-chave “bisphenol-A”, foram obtidos 61 trabalhos, cujos títulos indicam dados sobre exposição, toxicocinética, e diferentes efeitos críticos (distúrbios endócrinos e metabólicos, integridade de células, e até efeitos epigenéticos carcinogênicos), o que explicaria a grande discussão internacional à cerca dos riscos de exposição ao bisfenol-A.

O BPA uma substância utilizada no revestimento de embalagens de alimentos e bebidas. O BPA é um estrógeno sintético, CAS n° 80-05-7, usado na produção do plástico policarbonato numa forma transparente e rígida, presente em recipientes de líquidos e sólidos (inclusive mamadeiras infantis e copos descartáveis); e, também, presente na resina epóxi de enlatados

Alguns estudos tem demonstrado que o BPA empregado nas embalagens e recipientes pode migrar para os alimentos, ocorrendo a exposição. De acordo com os especialistas, os riscos da migração de BPA em alimentos são o aumento nos casos de reutilização prolongada das embalagens (repetida lavagem, movimentação e choque eventualmente podem degradar os produtos que o contêm) e, especialmente, a submissão destas embalagens ao calor intenso. Conforme o Health Canada, a principal fonte de exposição para os recém-nascidos e lactentes também podem ocorrer quando uma garrafa de policarbonato é submetido a altas temperaturas, especialmente quando se coloca água fervente.

Dentre as possíveis ações lesivas do BPA sobre o organismo humano estão os efeitos sobre o comportamento e no sistema nervoso dos fetos, bebês e crianças, além de alteração do sistema endócrino. A ação sobre o sistema endócrino ocorre porque a estrutura do bisfenol-A é semelhante à dos hormônios estrogênio e, por este motivo, é classificado como desregulador endócrino.

A descoberta de que o BPA apresenta atividade estrogênica intensa ocorreu acidentalmente, quando pesquisadores verificaram que, ao serem autoclavados, os tubos plásticos de policarbonato, empregados em seus experimentos, liberavam na água essa substância – que, na concentração de 5,7 ppb, ocasionou estímulo da proliferação de células de câncer de mama (MCF-7).25

De acordo com a médica Ieda Therezinha Verreschi, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo (SBEM-SP) e conselheira do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP), “não existe comprovação científica, mas indícios de que o plástico, dependendo da sua composição, pode gerar transtornos endócrinos, tanto em animais como em seres humanos. Alguns profissionais discordam disso, mas também não possuem estudos que comprovem o contrário”, comentou. A preocupação não diz respeito à simples utilização do plástico para acondicionar alimentos, mas ao seu uso na hora de congelar ou aquecer a comida ou bebida. “As temperaturas extremas provocam a liberação do bisfenol”, explicou Ieda. “A recomendação é que se tenha prudência no uso. Deve-se aquecer o leite em outro recipiente e só depois que estiver na temperatura ideal este deve ser colocado na mamadeira de plástico para dar ao bebê”, explicou. Ou seja, deve-se evitar o aquecimento do leite na mamadeira - ou de qualquer outro alimento em potes plásticos - diretamente no microondas, por exemplo. A preocupação maior se dá com as mamadeiras, entretanto, por conta do que a Medicina chama de “janelas de sensibilidade” em relação ao sistema endócrino, ou seja, fases da vida onde ocorre maior suscetibilidade aos desreguladores. E os bebês são os mais vulneráveis a esse contato, desde a vida intrauterina.

Em geral, as substâncias químicas que alteram o sistema endócrino, mais especificamente o bisfenol-A, podem causar, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, prejuízos ao organismo humano como indução ao câncer, diabetes, obesidade, déficit de atenção, hiperatividade, precocidade sexual, modificações do desenvolvimento de órgãos sexuais internos, infertilidade, aborto, diminuição da qualidade e quantidade de esperma em adultos, endometriose, infertilidade, síndrome dos ovários policísticos, dentre outras doenças.

Por conta destes efeitos, a SBEM-SP iniciou em agosto deste ano, com base no princípio da precaução, campanha de alerta à população a respeito do uso criterioso de utensílios fabricados a partir deste tipo de material. Por outro lado, em julho, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) instaurou inquérito civil público para apurar os eventuais efeitos nocivos à vida e à saúde gerados pelo bisfenol A, bem como a forma de regulamentação de seu uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Na portaria em que foi publicada a instauração do inquérito, o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, determinou que seja solicitado à ANVISA informações sobre a regulamentação do uso da substância. A preocupação sobre os riscos do BPA ocorre em razão das recentes pesquisas divulgadas por uma universidade americana. A substância já foi proibida em países como Canadá, Dinamarca e Costa Rica.

Níveis seguros são ainda bastante discutidos no meio científico. Segundo a agência americana EPA (Environmental Protection Agency), a Dose de Referência (RfD) é de 5 x 10-2 mg/kg/dia, para exposição crônica oral, considerando como efeito crítico “perda de peso significativa”. Segundo Cantonwine (2010), evidências vêm crescendo quanto à relação entre baixos níveis de exposição ao BPA, e o impacto na função tireóidea humana e no desenvolvimento do tecido placentário e prematuridade; sendo que estudos in vitro demonstraram que baixas doses (0,02 – 1 µg/mL) podem induzir morte de citotrofloblastos isolados de humanos. Devido a incertezas e variáveis endpoints, a ingestão diária tolerável (IDA) tem sido discutida no meio científico e entre agências regulamentadoras, já que, conforme a FDA (Food and Drug Administration), a IDA não seria o termo apropriado, uma vez que o BPA é uma impureza, e não um aditivo.

Em janeiro deste ano, a FDA atualizou sua posição quanto aos recentes estudos publicados sobre os riscos de exposição ao BPA, e afirmou que em cooperação com o Programa Nacional de Toxicologia, estão realizando pesquisas para tentar responder às questões e esclarecer incertezas. Provisoriamente, a agência tem dado suporte aos esforços para a substituição do Bisphenol-A e redução da exposição, com recomendações à indústria e aos consumidores. O National Institute of Environmental Health Sciences afirmou que está investindo 30 milhões de dólares em financiamento de pesquisas no contexto do BPA.

Segundo o Green Century Funds, em matéria divulgada na última semana, 21, empresas americanas de grande porte, como a Hain Celestial, ConAngra e General Mills, estão tomando a frente na questão da retirada do bisfenol-A de seus processos produtivos, como resposta ao mercado consumidor quanto às questões levantadas sobre os riscos à saúde decorrentes da exposição ao BPA.

Vale ressaltar que os estudos apenas apresentam evidências de tais efeitos adversos e mais pesquisas devem ser realizados para melhor compreender os riscos do BPA para a saúde humana.








quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Reunião da CIB no dia 4 de novembro

Amanhã (4/11) ocorrerá a 189ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), no auditório da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a partir das14h. A reunião terá como pauta: adesão dos municípios de Malhada de Pedras e Uruçuca às ações de Vigilância Sanitária e Ambiental dos grupos 1 e 2; habilitação dos hospitais deputado Luiz Eduardo Magalhães, em cuidados intermediários neonatal, e Eládio Lasserre em cuidados prolongados devido a causas externas; apresentação do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde – PET – Saúde Mental; instituir grupo de trabalho para a elaboração do Plano de Trabalho do PlanejaSUS, além de outros assuntos.



Fonte: Secretaria Executiva da CIB. Leia mais.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

SVS Busca Aprimorar Vigilâncias de Acidentes e Violências

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) promoveu em Brasília, no período de 26 a 28 de outubro, o Curso de Vigilância de Violências e Acidentes e Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Viva-Sinan), destinado a 60 gestores das áreas de vigilância epidemiológica e análise de informações de secretarias de saúde dos estados e das capitais. O objetivo foi aprimorar a coleta e análise de dados sobre atendimentos a vítimas de violências e acidentes no Sistema Único de Saúde (SUS) de forma a melhorar a coleta, análise e a tomada de decisão nos estados e municípios.

O Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) tem como um de seus componentes a coleta contínua de dados com o objetivo de descrever o perfil dos atendimentos por violências (doméstica, sexual e/ou outras violências) em unidades de referência definidas pelas secretarias municipais de saúde em articulação com as secretarias estaduais de saúde.

Já o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria nº 2.472, de 31 de agosto de 2010), mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população e contribuir para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.