domingo, 28 de junho de 2015

Terrível caracol é considerado o animal mais venenoso do mundo

Caracol-do-cone. Foto: Reprodução/WikipédiaCommons
Vamos admitir, as conchas dos caracóis marinhos são verdadeiras  obras de arte, possuindo uma combinação de cores que hipnotiza qualquer pessoa, mas, quando estivermos falando do caracol-do-cone é melhor você correr. Pegar nele? Nem pense nisso!

Essa espécie de caracol, cujo nome científico é Connus pannaeus possui um veneno poderosíssimo formado por centenas de compostos, muitos deles encontrados até em venenos de cobra. Possui uma substância que é particularmente centenas de vezes mais potente que a morfina. Pesquisas revelam que apenas uma gota do veneno desse “dócil” animal é suficiente para matar 20 pessoas adultas.

Apesar de terrível ele não é uma descoberta científica recente, a cerca de 25 anos os cientistas da Universidade de Utah isolaram a molécula do veneno desse caracol  e constataram que possuía um poder analgésico nos humanos. Os estudos não pararam por aí, esse só foi o ponta pé inicial de uma série de estudos que duraram mais de 20 anos para conseguirem sintetizar em laboratório o mesmo composto que atualmente é utilizado em um novo fármaco, chamado de Prialt (princípio ativo é a ziconotida).

Umas das grandes vantagens desse novo medicamento é seu absurdo poder analgésico, sendo classificado como mil vezes mais potente que a morfina. O grande problema da morfina é o seu poder de viciamento por ser uma molécula opióide, derivado de ópio. Já a ziconotida não possui efeito viciante.

Muitas das moléculas que compõem o seu veneno ainda não possuem estudos que provem ou indiquem suas respectivas ações, porém, existem cerca de 6 tipos de toxinas que são bastante estudadas e suas ações no corpo humano são completamente elucidadas.

É importante salientar que esse veneno pode ser retirado de todos os caracóis do gênero Conus. O gene responsável pela fabricação do veneno parece ter sofrido uma mutação ao longo das gerações o que proporciona ao animal produzir suas toxinas rapidamente e com uma variedade espantosa de moléculas.



O veneno pode ser retirado dos caracóis mortos ou com o caracol vivo. O grande problema de se retirar sua glândula após a morte é que dentro dela possui uma infinidade de milhares de compostos que muitas vezes não são usados pelo caracol para matar a presa e isso dificuldade a isolação dos principais princípios ativos. Já a retirada do veneno do caracol vivo também é complicado porque não é fácil lidar com um animal grande, extremamente perigoso e que não libera as toxinas facilmente.

A ação de suas neurotoxinas nos faz pensar que suas vítimas (moluscos e peixes) não sintam dor. Como a inserção do veneno na presa é de forma rápida, paralisando-o eficazmente e, logo em seguida, a ação poderosa de seus analgésicos entram em ação, a presa poderá ser engolida e se sentir nas nuvens por estar sob ação alucinógena e analgésica. Confira no vídeo abaixo:


sábado, 27 de junho de 2015

Encerra-se dia 30 prazo para submissão de trabalhos ao XIX CBT

O 9th Congress of Toxicology in Developing Countries (9 CTDC) e XIX Congresso Brasileiro de Toxicologia (XIX CBTox), encontra-se com as inscrições abertas para submissão de resumos e participação no congresso. Entretanto, o prazo para inscrição de trabalhos se encerrará no próximo dia 30.

O evento é organizado pela Sociedade Brasileira de Toxicologia - SBTox e será realizado no período de 7 a 10 de novembro de 2015, em Natal (RN).

Os melhores resumos submetidos ao evento e escolhidos pela comissão científica internacional serão convidados a submeter trabalho completo para a edição especial do periódico Toxicology.

As inscrições para os eventos podem ser feitas no site do Congresso (www.cbtox.com.br) até o dia 23 de outubro. Após esta data serão aceitas apenas inscrições no local do evento (7 a 10 de novembro). Mas os valores com descontos vão até o dia 30 de junho.

Serão concedidos auxílios pela IUTOX para participantes de países em desenvolvimento que apresentarem trabalhos científicos no evento. A inscrição para este auxílio será recebida diretamente pela IUTOX no período de 1 a 31 de julho de 2015. Informações detalhadas podem ser encontradas na página da IUTOX http://www.iutox.org/CTDC9TravelAwardApp.pdf.


Fonte: SBTox.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Parceria garante manutenção do Centro de Controle de Envenenamento no HC


A Secretaria Estadual da Saúde e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) formalizaram nesta quarta-feira (24) uma parceria para garantir que a estrutura do Centro de Controle de Envenenamento (CCE) continue ocupando uma ala do Hospital de Clínicas, em Curitiba. O serviço funciona desde 2000 no local, mas não havia nenhum documento que oficializasse a cessão do espaço. O centro funciona 24 horas por dia e orienta profissionais de saúde e a população sobre como agir em casos de envenenamento para reduzir os riscos de morte e sequelas. 

Com a assinatura do termo de cooperação, as instituições pretendem atuar em conjunto para fortalecer as ações do centro, trazendo ainda mais benefícios à população e também à comunidade acadêmica. Criado em 1981, o CCE de Curitiba foi o quarto do País a ser implantando com a intenção de oferecer consultoria técnica, via central telefônica, sobre casos de envenenamentos, seja por intoxicações ou acidentes com animais peçonhentos. 

De acordo com o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz, a formalização da parceria com a UFPR trata-se de um momento histórico, fruto de uma luta de 15 anos. “Antes de funcionar aqui, o CCE de Curitiba já havia passado por outros quatro locais e sempre de forma improvisada e temporária. Com a definição desta sede própria daremos melhores condições para que os profissionais que atuam aqui continuem ajudando a salvar vidas todos os dias”, afirmou. 

Somente em 2014, o CCE da Capital fez cerca de 7 mil atendimentos. A maioria diz respeito à ingestão, contato ou inalação de substâncias tóxicas e biológicas, como medicamentos, produtos de uso domiciliar, raticidas, álcool e outras drogas. 

De janeiro até agora, já são 2,5 mil ligações atendidas. Também estão incluídas as demandas sobre como proceder em caso de acidente com animais peçonhentos, como aranhas-marrom e outras espécies, cobras e serpentes, lagartas, escorpiões e abelhas. 

Segundo o chefe da Divisão Médica do Hospital de Clínicas, Edison Matos Novak, a incorporação do CCE à estrutura da universidade facilita que o conteúdo de envenenamentos seja colocado em pauta nas salas de aula do curso de Medicina. Além disso, agora será possível integrar os serviços do CCE com o Telessaúde, que presta consultoria semelhante a profissionais de saúde. 

“Agregando tecnologia e melhorando a formação dos nossos alunos, caminhamos para a construção de um sistema público de saúde mais qualificado. Quem ganha com isso é a população que busca o SUS”, destacou Novak. 

Atualmente, o Centro de Controle de Envenenamentos de Curitiba trabalha com uma equipe de plantão preparada para esclarecer as dúvidas de profissionais de saúde e da população. São três médicos, uma enfermeira, um auxiliar administrativo e mais 14 acadêmicos de Medicina que se revezam no atendimento das ligações. 

“Trabalhamos 24 horas por dia, à disposição de quem precisar. O serviço pode ser acessado gratuitamente através do telefone 0800-410-148. Nosso objetivo é contribuir para que as vítimas de envenenamentos sejam atendidas da melhor forma, reduzindo o risco de mortes ou sequelas por conta de acidentes”, ressaltou o coordenador do CCE Curitiba, Daniel Siqueira. 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Dezenove animais são mortos por envenenamento em Jacaraci, na BA

Os moradores do município de Jacaraci, no sudoeste da Bahia, têm convivido com uma série de mortes de animais de estimação. De acordo com a Prefeitura Municipal, são 19 animais envenenados desde o dia 3 de junho. Habitantes da cidade, entrentanto, já falam que o número se aproxima de 100.

A aposentada Amélia Fernandes é um exemplo de moradora que perdeu o cão de estimação vítima de envenenamento. "Um minuto que ele [cão] saiu na rua. Eles já envenenaram uma vez. Eu dei leite e consegui salvar meu cachorro. Desta vez, eu cheguei já era tarde demais", contou sob lágrimas.

No sábado (13), a professora Mara da Silva perdeu, de uma só vez, dois cachorros. Triste com a morte dos animais, ela também se preocupa que a filha acabe sendo vítima dos envenenamentos. "A pessoa que faz isso, joga veneno no quintal. Se uma criança pega uma coisa dessa, o que vai acontecer?", questiona com indignação.

Além dos quintais, os moradores relatam que o veneno é colocado em pedaços de carne e são colocados próximos a árvores em canteiros centrais e ruas da cidade. Os moradores ainda contam que alguns animais têm sido queimados vivos.
A delegada Carla Rodrigues, responsável pelo caso, disse que já trabalha com uma linha de investigação. "Tenho suspeita de que, realmente, esses animais estivesssem incomodando alguns moradores da cidade", argumenta. Ela afirma que o crime de maus-tratos pode dar detenção de até um ano, acrescido em 1/6, caso tenha ocorrido a morte, como no exemplos ocorridos no município.

Diante dos relatos de que animais de rua também estão sendo mortos, o prefeito da cidade, Deusdete Carvalho, diz que tem um projeto de construção de um canil municipal. "Nós elaboramos um projeto, encaminhamos para a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde solicitando recursos", detalhou.


Fonte: Globo.com

O tema suicídio é discutido em evento latinoamericano

A Promoção de Saúde Mental como Medida de Redução de Suicídios foi um dos temas discutidos no Simpósio Latinoamericano de Prevenção ao Suicídio, realizado em Belo Horizonte (MG), no período de 11 a 13/06.

O evento reuniu  diversos profissionais e estudantes da América Latina, dentre eles o Dr. Carlos Felipe Almeida D’Oliveira, psiquiatra da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio (REBRAPS), que proferiu a conferência “Desafio Atual da Implantação da Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio”.

O Centro de Informações Antiveneno (CIAVE) esteve representado no evento por alguns dos seus técnicos e membros do Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio (NEPS), os quais apresentaram seis trabalhos, sendo que um deles foi selecionado para apresentação oral e teve como título “Representações Sobre o Suicídio por Mulheres com Vivência de Violência Doméstica e Tentativas de Suicídio”, apresentado pela enfermeira Cíntia Mesquita.

Na forma de pôsteres, foram apresentados os trabalhos: “Por que o suicídio não provoca compaixão?”; “Frente ao anúncio de suicídio, que Ética deve orientar a Clínica?”; “A morte pode esperar por uma análise?”; “A importância das interações sociais na prevenção do suicídio”  e  “Sofrimento mental, tentativa de suicídio e intervenção terapêutica ocupacional: conhecendo implicações cotidianas”.

Segundo Soraya Carvalho, psicóloga do Ciave e coordenadora do NEPS, “na faixa etária de 15 a 29 anos, o suicídio é a primeira causa de morte em muitos países e a terceira no Brasil. No nosso País, o suicídio só perde para os homicídios e os acidentes de trânsito. Na Bahia, o número também é grande. Por isso é muito importante trabalhar não apenas com quem já tentou tirar a própria vida, mas também fazer um trabalho de prevenção”.

A terapeuta ocupacional e também integrante da equipe do NEPS, Maira Oliveira, ressaltou a importância das ações desenvolvidas pelo Núcleo, a sua participação no evento e a contribuição do serviço para a promoção da saúde.

O Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio consiste em um serviço relevante desenvolvido pelo Ciave na prevenção de suicídios e redução de reincidências destes eventos.

O NEPS atende pacientes de todas as idades e o acesso a esse serviço se dá através de demanda espontânea ou por casos de tentativa de suicídio identificados na emergência do Hospital Geral Roberto Santos.  Trinta por cento dos pacientes atendidos pelo Núcleo são de tentativas de suicídio por intoxicação, o que corresponde, segundo a coordenadora do NEPS, a cerca de 1.500 casos por ano no Estado.

A equipe de saúde do NEPS é formada por enfermeira, psicólogas, terapeutas ocupacionais, psiquiatras e estagiários de Psicologia.


Fonte: CIAVE.

terça-feira, 16 de junho de 2015

EESP realizou processo seletivo para Estágios não Obrigatórios na Rede SESAB

No último domingo, 14 de Junho de 2015, ocorreu a prova do processo seletivo para estágios não obrigatórios na rede SESAB, nos municípios de Salvador, Itabuna, Ilhéus, Guanambi, Feira de Santana, Jequié e Vitória da Conquista.

Os estágios não obrigatórios na Rede SESAB são compostos pelos programas “CotidianoSUS”,  “COSET” e “CIAVE”.
  
O CotidianoSUS, desenvolvido pela EESP, potencializa os espaços de gestão do SUS-BA, sobretudo em áreas meio, fomentando a interdisciplinaridade, a intersetorialidade e a vivência dos desafios para operacionalização de um sistema público, gratuito e universal. O estágio vinculado à COSET promove o acompanhamento dos processos de doação de órgãos e tecidos, incluindo busca ativa e os transplantes realizados. Já o desenvolvido no CIAVE, proporciona aos estudantes o desenvolvimento de atividades relacionadas à identificação de intoxicações, diagnósticos, sintomatologias clínicas e terapêuticas das principais intoxicações exógenas, bem como o conhecimento dos princípios básicos do atendimento aos pacientes que tentam suicídio.

Em Salvador, no Colégio Estadual Manoel Novais, no Canela, a candidata Thainá Afonso, estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, relata que é a segunda vez que participa do processo seletivo. “Gostei bastante da proposta. Se for contemplada, ficarei muito feliz, pois terei a possibilidade de aplicar na prática, os assuntos sobre o SUS ensinados na graduação.”


O resultado final está previsto para ser divulgado ainda esse mês, no site da Fundação CEFET:  http://www.fundacaocefetbahia.org.br

Fonte: EESP.

sábado, 13 de junho de 2015

Aumentam casos de intoxicação por maconha sintética nos EUA

Os pedidos de ajuda aos centros de controle de intoxicações relacionados ao consumo de maconha sintética duplicou nos primeiros cinco meses deste ano nos Estados Unidos em relação ao mesmo período de 2014, informaram as autoridades de saúde nesta quinta-feira.

Estes centros receberam 3572 chamadas entre janeiro e maio de 2015, contra 1.085 chamadas durante os mesmos meses do ano anterior, representando um aumento de 229%, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

De acordo com a agência norte-americana, que se disse muito preocupada com essa explosão, em abril foram registradas 15 mortes ligadas a este tipo de droga, ou seja, três vezes mais em relação ao mesmo mês de 2014.

O CDC pediu um reforço das medidas para retirar do mercado este tipo de maconha.

O cannabis sintético contém substâncias químicas psicoativas ou misturas de produtos que são pulverizados sobre a planta natural antes de ser ingerida ou fumada, para potencializar seus efeitos.

Essas drogas são conhecidas como "spice", "K2", "black mamba" ou "crazy clown" e são vendidas especialmente em lojas de produtos medicinais fitoterápicos (à base de plantas).


Os consumidores dessa maconha sintética relatam episódios de agitação, taquicardia, sonolência, letargia, vômitos e confusão mental.

Das 2.961 pessoas que ligaram mencionando estes sintomas, 11,3% apresentaram efeitos graves com perigo de vida.

Os homens apresentam problemas de saúde pelo consumo da droga com maior frequência (92,7%) e as pessoas com idades entre 30 e 39 anos são as que sofrem os efeitos mais severos.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 9 de junho de 2015

Uso de soro antiveneno é racionalizado no estado da Bahia

Foto: Fábio Barbosa
A redução de soros antivenenos na Bahia, que ocorre há pelo menos dois meses, preocupa profissionais de saúde e pesquisadores da área. Por causa da reposição insuficiente, os Núcleos Regionais de Saúde e gestores dos hospitais baianos estão sendo orientados a racionar o uso dos antídotos.
O diretor do Centro de Informações Antiveneno (Ciave), Daniel Rebouças, conta que o estoque do antibotrópico, utilizado para combater veneno de jararaca, é o mais afetado.
Apesar de não quantificar a redução, ele diz que,  como estratégia para evitar a falta do soro,  está reduzindo a distribuição de medicamentos  em alguns municípios, conforme a demanda.
"Também estamos orientando os profissionais a evitar a utilização desnecessária. Mas, até o momento, não chegou a faltar", afirmou.
Nacional
Segundo Rejane Lira,  coordenadora da Rede Nacional de Informação, Diálogo e Cooperação sobre Animais Peçonhentos e professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a redução ocorre em todo o Brasil há mais de dois anos.
Os laboratórios responsáveis pela produção dos soros no  país - Institutos Butantan e Vital Brazil, Fundação Ezequiel Dias (Funded)e Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos - pararam de produzi-los.
A interrupção ocorreu em atendimento a uma solicitação de adequação das Boas Práticas de Fabricação feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Para  Rejane Lira, o problema é fruto de desorganização e incompetência do Ministério da Saúde: "O órgão teria que pensar  um rodízio entre os laboratórios para não parar a produção de vez". 

Ela conta que a produção só não foi interrompida por completo porque os quatro laboratórios se reuniram e decidiram fazer uma produção compartilhada. Mesmo assim, alguns estão dependendo da produção de plasma, feita pela Funded. "O  impacto é terrível, porque o soro antiveneno é o único tratamento para picada de animais peçonhentos. A falta dele coloca a vida das pessoas em risco", alerta.
A pesquisadora lembra que a Bahia é um dos estados que tem o maior número de acidentes com esses animais  - segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - e   integra a lista das doenças  negligenciadas da Organização Mundial de Saúde.
Segundo Rebouças, os acidentes  mais comuns no estado ocorrem com escorpião e jararaca, embora não precisasse a quantidade. Rejane Lira afirma que casos com escorpião são frequentes em Salvador, mas afeta com mais gravidade  as crianças. Os tipos mais comuns  são os Tityus stigmurus (listrado) e  Tityus ferrulatus (amarelo).
Fonta: A Tarde.