terça-feira, 27 de agosto de 2013

Parabéns aos Psicólogos!

O Centro Antiveneno da Bahia - Ciave parabeniza os Psícológos: hoje, 27 de agosto, é comemorado no Brasil o “Dia do Psicólogo”. Esta data foi escolhida porque em 27 de agosto de 1964 a profissão foi regulamentada através da Lei 4.119/64.

O profissional de Psicologia é, como o próprio nome da teoria sugere, um conhecedor da mente humana. A palavra deriva do grego e significa psyche (mente ou alma) e logos (conhecimento), ou seja, "ciência da alma": sua definição mais antiga. Tudo começou com os filósofos, os primeiros a fazer especulações em relação a problemas psicológicos, em busca de respostas sobre a natureza da alma e de sua relação com o corpo. Daí o costume de se dizer que a Filosofia é a mãe da Psicologia ou que os filósofos foram os precursores dos Psicólogos.

Hoje, a definição da Psicologia é outra e cabe ao Psicólogo "estudar os fenômenos da mente e do comportamento do homem com o objetivo de orientar os indivíduos a enfrentar suas dificuldades emocionais e ajudá-los a encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção".

O Psicólogo desempenha um papel importante no Ciave, junto ao Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio através do acompanhamento dos pacientes que atentaram contra a própria vida e no desenvolvimento de ações visando a prevenção dessas ocorrências.

O Conselho Regional de Psicologia – 3ª Região-BA (CRP-03) preparou uma programação especial durante essa semana em comemoração ao Dia do Psicólogo. .


Fonte: CRP-3. Leia mais.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ciave completa 33 anos e comemora com ato de solidariedade

Um ato de solidariedade dará início às atividades em comemoração aos 33 anos de funcionamento do Centro Antiveneno da Bahia (Ciave): amanhã, dia 27, às 9 horas, servidores da unidade irão à Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) para doar sangue. Na próxima sexta-feira, dia 30, data do aniversário de fundação do Ciave, a programação terá continuidade com o seminário "Ciave: 33 anos a serviço da vida", abertura da exposição "Ciave: 33 anos de história" e inauguração das novas instalações do Jardim de Plantas Venenosas e do Núcleo de Estudos e Prevenção do Suicídio.

Criado em agosto de 1980, pela Secretaria da Saúde do Estado, o Ciave foi o segundo serviço de Toxicologia do país a entrar em funcionamento. O Centro é responsável pelo fornecimento de informações toxicológicas para a Bahia e outros estados do Nordeste; diagnóstico e terapêutica de pacientes intoxicados; realização de análises toxicológicas de urgência; identificação de animais peçonhentos e plantas venenosas; controle e manutenção de banco de antídotos.

O Centro também desempenha importante papel na formação de recursos humanos e, desde a sua fundação, promove cursos anuais de Toxicologia básica, voltados para profissionais e estudantes. No ano passado, o Ciave atendeu mais de 7.000 ocorrências toxicológicas, sendo 825 de pacientes que deram entrada na emergência do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), unidade de referência para casos de intoxicação. Esse ano, até agora, foram 4.700 atendimentos.


Prevenção do suicídio

Em 1991, o Ciave implantou um serviço de Psicologia, pioneiro no acompanhamento a pacientes que haviam tentado o suicídio. Em 2007, o serviço foi ampliado, com a criação do Núcleo de Estudos e Prevenção do Suicídio (NEPS), que além do acompanhamento psicológico, disponibiliza atendimento psiquiátrico ambulatorial, terapia ocupacional e reuniões informativas para familiares dos pacientes. Esse ano, marcando os 33 anos do Ciave, o NEPS terá sua área ampliada, passando de duas para três salas de atendimento e ganhando uma sala de espera mais ampla, garantindo mais conforto para os usuários e melhores condições de atendimento.


Segundo a psicóloga Soraya Rigo, idealizadora e coordenadora do NEPS, as tentativas de suicídio representam em torno de 30% dos casos atendidos no Ciave, o que levou à criação do núcleo, garantindo acompanhamento psicológico aos pacientes durante a internação hospitalar, desde a emergência até depois da alta, através do tratamento ambulatorial pelo tempo necessário.

Ainda de acordo com a psicóloga, ao longo dos anos se verificou uma taxa de reincidência de tentativa de suicídio muito baixa (menor que 2%) entre os pacientes que se submeteram ao tratamento, mostrando a necessidade e a importância do serviço, que também atende, preventivamente, pacientes com depressão grave e risco de suicídio.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o suicídio um grave problema de saúde pública, correspondendo a mais da metade das mortes violentas no planeta. Estudos desenvolvidos pela OMS revelaram que os gastos com o suicídio representaram, em 2011, aproximadamente 1,8% do que foi gasto com as doenças no mundo. Para 2020, a projeção é para um crescimento significativo, atingindo 2,4% dos gastos.


Um novo jardim

Fundamental para identificar as espécies de plantas que causam envenenamento ou algum tipo de intoxicação e garantir o tratamento adequado às vítimas, o Jardim de Plantas Venenosas do Ciave passa a ocupar um espaço mais amplo e ganha novas plantas, passando de 10 para 19 espécies. Através de uma parceria com a Sucab (Superintendência de Construções Administrativas da Bahia), foi realizada uma pesquisa, que identificou as espécies de plantas que podem causar envenenamento que são mais comuns no Nordeste e em ambientes domésticos, entre elas a espirradeira (Nerium oleander), coroa-de-cristo (Euphorbia milii), zabumba ou saia-branca (Datura suaveolens), pinhão-roxo (Jatropha curcas), mandioca-brava (Manihot utilissima), chapéu-de-Napoleão (Thevetia peruviana), mamona (Ricinus communis), cocó ou taioba-brava (Colocasia antiquorum), comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta) e graveto-do-cão (Euphorbia tirucalli).

Embora menos frequente se comparado à incidência de acidentes por animais peçonhentos, por exemplo, o envenenamento por plantas tóxicas pode levar à morte, caso não haja socorro em tempo hábil e não seja feito o procedimento adequado. Inaugurado há 13 anos, na entrada do Ciave, o Jardim de Plantas Venenosas passa a ocupar uma área maior, com mais visibilidade, e busca esclarecer a população sobre o perigo do envenenamento por plantas, que podem enfeitar jardins e até servir de proteção para casas, como a coroa-de-cristo, que, apesar dos espinhos, ostenta uma delicada florzinha vermelha, cujo látex , quando ingerido, pode causar dor, edema, bolhas, vômitos e diarréia.


33 anos de história

A programação de aniversário do Ciave, na próxima sexta-feira, será iniciada às 14 horas, no auditório do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), com o seminário "Ciave: 33 anos a serviço da vida". Na oportunidade, o diretor do serviço, Daniel Rebouças, fará uma retrospectiva dos 33 anos de funcionamento do Centro. Em seguida, o farmacêutico Jucelino Nery proferirá palestra sobre ações intersetoriais, a médica veterinária Maria das Graças Rodrigues falará sobre a produção científica e a psicóloga Soraya Rigo apresentará experiências bem sucedidas do Núcleo de Estudos e Prevenção do Suicídio (NEPS).

Às 16 horas, no Ciave, será inaugurada a exposição "Ciave: 33 anos de história", e inauguradas as novas instalações do Jardim de Plantas Venenosas e do NEPS.

Fonte: SESAB. Leia mais.

sábado, 24 de agosto de 2013

O Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos realizará sua 4ª plenária

O Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos – FBCA realizará no dia 03 de setembro a sua 4ª plenária ordinária, de 14h às 18h, no auditório do Pavilhão de Aulas Glauber Rocha (antigo PAF 3), na Avenida Ademar de Barros - s/n, Ondina, em Salvador-BA.

Estarão presentes as instituições e entidades participantes do FBCA; dirigentes e técnicos de instituições federais, estaduais e municipais; empresas, trabalhadores e produtores envolvidos com a temática; representantes de ONG e outros convidados.

As inscrições serão gratuitas e realizadas no local do evento. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail fbca.bahia@gmail.com.



A plenária terá a seguinte programação:

14h00min -   Mesa de abertura
14h15min -   Conferência com a Pesquisadora Juliana Hipólito de Sousa –
            Laboratório de Biologia e Ecologia de Abelhas (LABEA)
            Instituto de Biologia - Departamento de Zoologia
14h45min -   Debate
15h15min -   Aprovação da ATA
15h30min -   Expediente
16h00min -   Seminário de Barreiras
16h30min -   Informes
17h00min -   Encerramento


Fonte: FBCA.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Vazamento de água radioativa no Japão

Cerca de 300 toneladas de água altamente radioativa vazaram de um tanque da usina nuclear de Fukushima, complexo operado pela Tokyo Electric Power Company (Tepco), no Japão, nos últimos dias. Segundo a operadora, há poças com níveis extremamente elevados de radiação, de 100 millisieverts por hora (mSv/H), o que significa que em uma hora o indivíduo fica exposto ao nível de radiação permitido para um trabalhador de uma usina nuclear em cinco anos, de acordo com informação de um porta-voz da empresa.

O vazamento ocorrido essa semana foi classificado em nível 3, em uma escala de 0 a 7, correspondente a um "incidente grave" na escala internacional de eventos nucleares. Outros três vazamentos já ocorreram desde o tsunami que atingiu Fukushima, quando um colapso elétrico na central nuclear paralisou a refrigeração dos reatores. O ocorrido em 11 de março de 2011, atingiu o nível 7, o mais elevado e que define efeitos consideráveis para a saúde e o meio ambiente. Porém, o vazamento mais recente é o pior em termos de volume de material radioativo no interior da instalação.

De acordo com um porta-voz da empresa, uma delegação da agência reguladora do setor nuclear visitará, na manhã desta sexta-feira (23/08), a central de Fukushima para verificar as poças radioativas, a importante quantidade de água presa há mais de dois anos no subsolo entre os prédios dos reatores e o mar.

Segundo informações, a água se infiltrou no solo e chegou parcialmente ao oceano Pacífico, a mais de 500 metros do local, há meses.

A delegação será constituída por 15 pessoas, entre elas está o dirigente da agência Toyoshi Fuketa e cinco especialistas independentes.


Fonte: G1. Leia mais.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Sociedade de Toxicologia completa 41 anos


A Sociedade Brasileira de Toxicologia (SBTox) completou nessa quarta-feira, 21 de agosto, 41 anos de fundação, tendo entre seus objetivos promover a congregação de profissionais e organizações interessadas no desenvolvimento da Toxicologia, além do apoio e estímulo ao trabalho técnico-científico nesta área.

Atualmente sob a presidência do Prof. Dr. José Luiz da Costa, gestão do biênio 2012-2013, a SBTox tem em sua história  mais de quatro décadas de contribuição para o desenvolvimento da Toxicologia em nosso país. 

Em nota aos sócios da SBTox, o Dr. José Luiz ressaltou a evolução da Revista Brasileira de Toxicologia, a qual saiu da forma impressa e entrou para a era digital como Applied Research in Toxicology (ART). De acordo com o presidente, o Prof. Daniel Junqueira Dorta, vice-presidente da Sociedade, está trabalhando muito para estruturar o novo periódico.


O presidente da SBTox chama atenção, ainda, para o XVIII Congresso Brasileiro de Toxicologia, que será realizado em Porto Alegre-RS, no período de 7 a 10 de outubro. O evento está sendo organizado pela Profa. Renata Limberger e sua equipe e conta com mais de 700 trabalhos submetidos para apresentação.

Fonte: SBTox. Leia mais.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Ex-presidente da Abracit compõe grupo de especialistas da Anvisa


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instalou, na última quarta-feira (14/08), a Comissão Científica da Anvisa (CCVISA). Este grupo de renomados especialistas conta com sete membros representantes de áreas estratégicas da saúde, entre eles o Dr. Fábio Bucaretchi, médico toxicologista, vice-coordenador do Centro de Controle de Intoxicações de Campinas da Unicamp (CCI-Unicamp) e ex-presidente da Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (Abracit).
A CCVISA foi instituída pelo Decreto nº 8.037/2013 da Presidenta da República, Dilma Rousseff e terá como tarefa auxiliar o Conselho Consultivo da Anvisa, assessorando a Agência na avaliação e regulação de novas tecnologias de interesse da saúde e também nos temas e discussões técnico-científicas de vigilância sanitária.
Os membros da Comissão terão mandato de três anos, permitida uma única recondução pelo mesmo período. O grupo vai atuar mediante demandas da diretoria colegiada da Anvisa e poderá indicar consultores ad hoc ou instituição de ensino e pesquisa para a elaboração dos estudos e pareceres necessários para o seu trabalho.
A relação dos membros da Comissão Científica da Anvisa pode ser conferida no site da Agência.

Fonte: Anvisa. Leia mais.

Suspensa comercialização de três produtos agrotóxicos no RS

Decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, suspende a comercialização, no Rio Grande do Sul (RS), de três produtos agrotóxicos, baseados nas substâncias paraquat e trifenil hidróxido de estanho, que tiveram cadastro negado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado (Fepam). A decisão, tomada nos autos da Suspensão de Liminar (SL) 683, vale até o julgamento de mérito de um mandado de segurança (MS) impetrado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para discutir a questão.
A empresa que teve o pedido de cadastramento negado impetrou mandado de segurança no TJ-RS para questionar a decisão da Fepam, que indeferiu seu pleito. A fundação se baseou em normas estaduais – entre elas a Lei 7.747/1982 (RS) – segundo as quais a licença estaria condicionada à comprovação de que o uso dos produtos é autorizado nos seus países de origem. Para a empresa, essas normas seriam inconstitucionais, por invadirem matéria de competência privativa da União para legislar sobre comércio exterior e interestadual, conforme prevê o artigo 22, inciso VIII, da Constituição Federal. Alegou, também, que a decisão da Fepam feriu os princípios do contraditório e da ampla defesa.
O juiz de primeiro grau negou o pedido de liminar no MS, mas essa decisão foi cassada pela 21ª Câmara Cível do TJ-RS que, ao julgar agravo de instrumento interposto contra essa decisão, considerou ter havido, no caso, a alegada ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa.
O Ministério Público (MP) do RS interpôs Recurso Extraordinário contra essa decisão e, ao mesmo tempo, ingressou com a SL 683 no Supremo, por considerar que haveria manifesta e flagrante lesão à ordem jurídica, política e social.
Segundo o MP-RS, ao cassar a decisão do juiz de primeiro grau e liberar o cadastro e comercialização dos produtos, o TJ-RS sustentou que a legislação estadual inclui uma exigência não contida na legislação federal que rege o tema, a Lei federal 7.802/89, que prevê que os fornecedores de agrotóxicos estão obrigados a registrar os produtos nos órgãos competentes. Segundo o TJ, a lei federal não exige a comprovação de liberação do uso no país de origem.
Para o MP, contudo, a condição contida na legislação estadual tem o claro propósito de ampliar a proteção ao meio ambiente e à saúde pública, consoante o que pretende a legislação federal e o que determina a Constituição Federal de 1988.

Toxicidade
Em termos técnicos, o MP gaúcho revela que o parecer da Fepam aponta que os produtos que contêm a substância “paraquat” superariam os níveis aceitáveis para a saúde dos trabalhadores, mesmo com a utilização de equipamentos de proteção individual. Seus efeitos seriam irreversíveis, não havendo antídotos que possam combater a intoxicação por ele causada.
Já a substância trifenil hidróxido de estanho foi banida da União Europeia por força de decisão da Comissão da Comunidade Europeia, datada de junho de 2002, revelou o MP. De acordo com o parecer da Fepam, o trifenil seria extremamente tóxico à vida marinha e aos pássaros, apresentando marcante neurotoxicidade e imunotoxicidade.
Com esses argumentos, o MP pediu ao STF a suspensão imediata da decisão da 21ª Câmara Cível do RS, que liberou a comercialização dos produtos questionados.
Ao analisar o pedido, o presidente do STF lembrou que no julgamento do RE 286789, a Segunda Turma do STF afirmou a recepção da Lei estadual 7.747/1982 pela Constituição. Mas, para o ministro Joaquim Barbosa, a discussão no sentido de a recepção da norma incluir ou não a possibilidade de vedar a comercialização do produto no território estadual é matéria que deve ser alvo de indagação no momento oportuno, na análise do recurso extraordinário interposto.
Ao deferir o pedido de suspensão de liminar, o ministro disse entender que deve prevalecer a atuação estatal, em atenção ao princípio da precaução, uma vez que, neste momento, está suficientemente demonstrada a existência de risco à saúde e ao meio ambiente. Com isso, a decisão questionada, que liberou a comercialização dos produtos, fica suspensa até o julgamento de mérito do mandado de segurança em curso no TJ-RS.


Fonte: STF. Leia mais.

Congresso de Biossegurança em Salvador

Entre os dias 23 e 27 de setembro de 2013, a Associação Nacional de Biossegurança - ANBio realizará no Bahia Othon Palace Hotel, na cidade de Salvador, na Bahia, o VIII Congresso Brasileiro de Biossegurança, VIII Exposição de Equipamentos e Dispositivos de Biossegurança e Workshop: "Definindo Estratégias de Biosseguridade para Gestão de Grandes Eventos".

Com o tema "Construindo Competências em Biossegurança no Contexto da Bioeconomia”, serão discutidos no encontro assuntos como Biosseguridade para Gestão de Grandes Eventos, Auditoria e Inspeção em Biossegurança, Patógenos animais na cadeia alimentar, entre outros.

O Congresso de Biossegurança, organizado desde 1999 pela ANBio, é considerado o único evento no segmento para a América Latina e mobiliza toda a Região da América Latina e Caribe nos diferentes segmentos onde a Biossegurança se aplica tanto para a academia, prestação de serviços, setor empresarial, gestores e reguladores. Tem sido considerado como evento de referência para aqueles que têm a Biossegurança como atividade meio ou fim, possibilitando o estabelecimento de network (rede de contatos) entre os diferentes stakeholders (públicos estratégicos) em escala global.

O Congresso Brasileiro de Biossegurança é o principal evento organizado a cada 2 anos pela ANBio e congrega, atualmente, delegações de mais de 30 países.

A inscrição pode ser feita através do site oficial do evento: http://www.anbio.org.br/congresso/index.php.

Fonte: Sesab. Leia mais.

sábado, 17 de agosto de 2013

Ciave tem criada a Comissão de Ensino e Pesquisa

Este mês o Centro Antiveneno da Bahia (Ciave), da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), teve instituída a sua Comissão de Ensino e Pesquisa (CEPE) através da Portaria n° 003/2013, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 07/08. Tendo como presidente o farmacêutico-bioquímico Jucelino Nery, a Comissão é composta por um representante de cada área técnica do Centro, além de um representante do Núcleo de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (NUGTES).

Na última quarta-feira (14/08) membros da Comissão participaram da XI Oficina de Monitoramento do Fluxo das Pesquisas nas Unidades de Saúde da Rede Sesab, evento promovido pela Superintendência de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia (Saftec), através da Coordenação de Ciências e Tecnologia (Cocit) da Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Ditec).  

A primeira reunião ordinária da Comissão, que será realizada na próxima quarta-feira (21/08), terá como um dos pontos de pauta a definição do seu regimento interno. 


Fonte: Ciave.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Novo estudo relaciona agrotóxicos à morte de colônias de abelhas

Como já é sabido, a misteriosa mortandade de abelhas que polinizam U$ 30 bilhões em cultura só nos EUA dizimou a população de Apis mellifera na América do Norte, e apenas um inverno ruim poderá deixar os campos improdutíveis.

Um novo estudo identificou algumas das prováveis causas da morte das abelhas que polinizam U$ 30 bilhões em cultura só nos EUA. Os resultados mostram que evitar esta grande mortandade que tem ocorrido e que coloca a espécie Apis melífera em risco e contribui para um campo improdutivo será muito mais difícil do que se pensava anteriormente.

Os cientistas tinham dificuldade em encontrar a causa da Desordem do Colapso das Colônias - DCC (Colony Collapse Disorder - CCD, em inglês), que dizimou cerca de 10 milhões de colméias, no valor de US$ 2 bilhões nos últimos seis anos. 

Na lista de suspeitos estão os agrotóxicos, parasitas transmissores de doenças e a má nutrição. Todavia, em um estudo inédito publicado este mês na revista Plos One, os cientistas da Universidade de Maryland e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos identificaram uma mistura de pesticidas e fungicidas contaminando o pólen recolhido pelas abelhas para alimentarem suas colméias. Estes resultados abrem novos caminhos para sabermos por que um grande número de abelhas está morrendo e a causa específica da DCC, que mata a colméia inteira simultaneamente.

Quando os pesquisadores coletaram pólen de colméias que fazem a polinização de cranberry (uma das frutas vermelhas mais consumida na América do Norte), melancia e outras culturas e alimentaram abelhas saudáveis, essas abelhas mostraram um declínio significativo na capacidade de resistir à infecção por um parasita chamado Nosema ceranae. O parasita tem sido relacionado à DCC, embora os cientistas sejam cautelosos ao salientar que as suas conclusões não vinculam diretamente os pesticidas à desordem.

De acordo com os resultados do estudo, o pólen foi contaminado, em média, por nove pesticidas e fungicidas diferentes, contudo os cientistas já descobriram 21 agrotóxicos em uma única amostra. Os cientistas identificaram oito destes produtos associados ao maior risco de infecção pelo parasita.

Verificou-se que as abelhas que comem pólen contaminado com fungicidas têm três vezes mais chances de serem infectadas pelo parasita. Os fungicidas são amplamente utilizados e pensava-se que estes fossem inofensivos para as abelhas, já que são concebidos para matar fungos, não insetos, em culturas como a de maçã.

De acordo com Dennis vanEngelsdorp, cientista assistente de pesquisa na Universidade de Maryland e autor principal do estudo, há evidências crescentes de que os fungicidas podem estar afetando as abelhas diretamente e fica evidente a necessidade de reavaliarmos a forma como rotulamos esses produtos químicos agrícolas.

Os rótulos dos agrotóxicos alertam os agricultores para não pulverizarem quando existem abelhas polinizadoras na vizinhança, mas essas precauções não são aplicadas aos fungicidas.

Nos últimos anos, uma classe de substâncias químicas chamadas neonicotinóides tem sido associada à morte de abelhas e, em abril, os órgãos reguladores proibiram o uso do inseticida por dois anos na Europa, onde as populações de abelhas também despencaram. Mas Dennis vanEngelsdorp diz que o novo estudo mostra que a interação de vários agrotóxicos está afetando a saúde das abelhas.


Ainda de acordo com o cientista, "a questão dos agrotóxicos em si é muito mais complexa do acreditávamos ser",  "é muito mais complicado do que apenas um produto, significando naturalmente que a solução não está em apenas proibir um grupo de produtos." 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Crianças envenenadas com pinhão-roxo na Paraíba

Pinhão-roxo (Jatropha gossypiifolia L.)
No último sábado (10/08) seis crianças da mesma família, moradoras da zona rural no município de Monte Horebe, alto Sertão da Paraíba, a 554 Km de João Pessoa, foram internadas por envenenamento causado por uma planta conhecida popularmente como pinhão-roxo (Jatropha gossypiifolia L.).

As crianças foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Três delas foram atendidas no Hospital Infantil de Cajazeiras, município a 48 Km de Monte Horebe, as outras três foram levadas ao hospital de São José de Piranhas, localizado na microrregião de Cajazeiras.

O pinhão-roxo, assim como o pinhão-bravo (Jatropha curca L.), é utilizada pela população com fins medicinais, entretanto, as folhas e frutos destas plantas são ricos em uma substância oleaginosa e tóxica chamada toxalbumina, que pode provocar envenenamento quando ingerida. Os sintomas vão desde náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e sanguinolenta, até dispnéia, arritmia e parada cardíaca. O contato com o látex da planta ou mesmo com seus espinhos também pode causar dermatite de contato.


Fonte: PB Agora e Ciave-BA. Leia mais.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

51º Congresso Internacional da Associação Internacional de Toxicologistas Foreses

Será realizado na cidade do Funchal, Madeira, em Portugal, no período de 2 a 6 de setembro deste ano, o 51º Congresso Internacional da Associação Internacional de Toxicologistas Foreses (TIAFT)
A comissão científica do evento pretende alargar os contatos técnico-científicos e experiências a todos os toxicologistas forenses de língua portuguesa e espanhola, possibilitando um maior conhecimento e contato com todos. Assim, foi incluída na programação a " 1ª Reunião de Toxicologistas Forenses de Língua Portuguesa e Espanhola / 1ª Reunión de Toxicólogos Forenses de Lengua Portuguesa y Española (1st Meeting of Forensic Toxicologists of Portuguese and Spanish Language)"  no primeiro dia do congresso, dia 2 de Setembro, entre as 14h30 e as 16 horas, no Room Lisboa - Pestana Casino Park Hotel.
Durante esta hora e meia, serão apresentadas as realidades da Toxicologia Forense no Brasil, Espanha, Argentina e Portugal, através de intervenções de 15 minutos que serão proferidas por toxicologistas de cada país (Alice Chasin, Carmen Jurado, Luis Ferrari e Mário Dias). Ao final, haverá um espaço para debate.
Mais informações poderão ser obtidas através do site oficial do Congresso: http://www.tiaft2013.mj.pt/.


Fonte: TIAFT. Leia mais.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Manejo e controle de escorpiões foi o tema de capacitação realizada pela Sesab em Santa Maria da Vitória

Técnicos do Centro Antiveneno (Ciave) e do Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia Prof. Gonçalo Moniz (Lacen), em parceria com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) e 26ª Diretoria Regional de Saúde (26ª Dires), realizaram no período de 30/07 a 02/08 capacitação em  Santa Maria  da Vitória como atividade do Programa para Controle e Manejo de Escorpiões.

Participaram da capacitação, principalmente, agentes de combate a endemias (ACE), agentes comunitários de saúde (ACS), coordenadores de vigilância epidemiológica e educadores em saúde dos 13 municípios que compõem essa região de saúde.

O evento foi composto de aulas teórico-práticas, as quais abordaram temas como a epidemiologia dos acidentes escorpiônicos no Estado, medidas preventivas e primeiros socorros,  sistemática e taxonomia das espécies de escorpiões de importância médica do Brasil e da Bahia e monitoramento dos fatores de risco do contato da população humana com o agente do acidente. Além disso, aspectos da história natural, morfologia, ecologia e comportamento foram abordados juntamente com as técnicas de coleta, acondicionamento, manejo e fluxo destes animais.

Essa ação tem como objetivo capacitar e complementar a formação dos profissionais que atuam na área de saúde e meio ambiente da Diretoria Regional de Saúde e seus municípios, para promover o controle dos acidentes escorpiônicos no Estado, visando a estruturação / implementação do Programa para Controle e Manejo de Escorpiões (manejo ambiental) no estado da Bahia e, consequentemente, a diminuição do número de acidentes e a sua morbi-mortalidade. Para tanto, estabelece atribuições e responsabilidades das Instituições envolvidas na organização, bem como define as etapas de execução das ações desenvolvidas na capacitação dos profissionais.

O Projeto de Capacitação no Controle e Manejo de Escorpiões do estado da Bahia é fruto de um planejamento integrado entre o CIAVE, a DIVEP e o Núcleo de Entomologia do LACEN/BA. Além disso, representa uma continuidade das ações do Ministério da Saúde, iniciadas em 2009, com o lançamento do primeiro “Manual de Controle de Escorpiões”, quando foram capacitados profissionais de saúde que atuavam nos serviços estaduais de vigilância entomológica. Em 2010 foi realizada uma nova capacitação, também em Salvador, para que os profissionais atuassem como multiplicadores nas suas respectivas regiões de saúde.

A Bahia registrou cerca de 9.000 casos de acidente escorpiônico em 2012 e este agravo correspondeu a 67% dos acidentes por animais peçonhentos nos últimos cinco anos (2008-2012), segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com 42.316 casos no período, apresentando uma média anual de 8.463 casos.

Capacitar os profissionais não só possibilitará a fundamentação necessária às ações da vigilância em saúde, como permitirá o diagnóstico presuntivo da etiologia destes acidentes e assim medidas efetivas de controle destes animais.

Fonte: Ciave. Leia mais.


domingo, 4 de agosto de 2013

Agrotóxico monocrotofós em alimento que matou 23 crianças na Índia


Segundo informações da polícia local, uma investigação forense inicial constatou que a refeição servida aos estudantes em uma escola do vilarejo de Masrakh, província de Bihar, no leste da Índia, que levou à intoxicação de mais de oitenta crianças com idades entre 5 e 12 anos, tendo 23 destas evoluído para óbito, havia sido preparada com óleo de cozinha com monocrotofós, um pesticida altamente tóxico.
Poucos minutos após a ingestão do almoço gratuito oferecido na escola, as crianças começaram a apresentar vômitos, dor abdominal e convulsões. A diretora da instituição fugiu após as mortes.
A polícia local já suspeitava que o óleo usado era mantido em um recipiente que antes guardava pesticida. O relatório forense apontou que o óleo possuía uma concentração de monocrotofós mais de cinco vezes superior à utilizada na versão comercial.
As refeições gratuitas nas escolas públicas daquele país constituem uma das medidas de bem-estar do governo em muitos dos 29 estados do país e faz parte do Programa de Refeição ao Meio Dia da Índia, que atende 120 milhões de crianças e tem como objetivo combater a desnutrição e estimular a frequência escolar. O programa já havia recebido várias queixas em relação à segurança alimentar.  As intoxicações alimentares nas escolas são frequentes em decorrência dos deploráveis níveis de higiene nas cozinhas desses estabelecimentos e, às vezes, à má qualidade dos alimentos servidos.
O monocrotofós consiste em um agrotóxico do grupo dos organofosforados, de elevada toxicidade, que pode ser absorvido pelo organismo por via cutânea, respiratória e digestiva. O farmacêutico-bioquímico Jucelino Nery, do Centro de Informações Antiveneno da Bahia - CIAVE,  ressalta que o início da sintomatologia pode ocorrer de minutos a algumas horas após a exposição. As manifestações clínicas que, em geral, surgem inicialmente são miose (contração da pupila), sudorese (suor abundante), sialorréia (salivação excessiva), lacrimejamento, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia e bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos). Outras podem ocorrer como ansiedade, cefaléia, tremores, convulsões, depressão respiratória e coma.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o monocrotofós está proibido em muitos países, como Austrália, China, União Europeia, Estados Unidos, além de muitos países da África, Ásia e América Latina.
No Brasil, o uso do monocrotofós restringido em 2003 e a comercialização finalmente proibido em março de 2006. Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) nº 4412/2012 (apensado ao PL nº 713/1999) que prevê o banimento no país dos agrotóxicos que tenham como ingredientes ativos: abamectina, acefato, benomil, carbofurano, cihexatina, endossulfam, forato, fosmete, heptacloro, lactofem, lindano, metamidofós, monocrotofós, paraquate, parationa metílica, pentaclorofenol, tiram, triclorfom e qualquer substância do grupo químico dos organoclorados.
O projeto determina ainda que os produtos com glifosato, como ingrediente ativo, deverão ser reavaliados em até 180 dias após a publicação da nova lei. Até a análise dos possíveis danos causados pelo princípio, esses produtos serão classificados como extremamente tóxicos ou altamente perigosos, com consequentes restrições de uso.
Alguns desses agrotóxicos já foram proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Outros ainda estão no mercado, mas contam com restrições de uso, ou estão em fase de avaliação. 
PL 713 tramita na Câmara desde 1999 e agora falta apenas a votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
A FAO e a Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, sinalizam que as experiências de muitos países em desenvolvimento demonstram que a distribuição e o uso destes produtos altamente tóxicos envolvem sérios riscos para a saúde humana e para o meio ambiente.
O incidente em Bihar vem corroborar a idéia de que medidas de redução de risco como o armazenamento de agrotóxicos e o descarte seguro de embalagens vazias são tão importantes como outras mais difundidas na área, como o uso de máscaras de proteção e de vestuário apropriado.
No caso dos monocrotofós, muitos governos têm chegado à conclusão que a proibição é a única solução eficaz para preservar a saúde das pessoas e do meio ambiente.
Ainda de acordo com a FAO, todo o ciclo de distribuição e descarte de pesticidas altamente perigosos acarreta riscos consideráveis e as medidas de proteção são difíceis de implementar em muitos países.  

Há um consenso entre as organizações internacionais, incluindo a FAO, a OMS e o Banco Mundial, de que os produtos altamente perigosos não devem estar ao alcance dos pequenos agricultores, que não têm o conhecimento, nem os pulverizadores, as roupas de proteção ou as instalações de armazenamento para os gerir de forma adequada. A FAO recomenda, por isso, que os governos dos países em desenvolvimento acelerem a retirada de pesticidas altamente perigosos dos seus mercados.
Fontes: FAOG1 e CIAVE. Leia mais.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Intoxicação e mortes por cádmio na China

A imprensa chinesa informou que desde 2009 centenas de moradores das proximidades da antiga fábrica de produtos químicos Changsha Xianghe, em Shuangqiao, na província de Hunan, na China, se intoxicaram por cádmio, metal altamente tóxico para o organismo humano.
Pelo menos 26 pessoas foram a óbito, no período, em decorrência da exposição. Vinte destas morreram de câncer.
De acordo com o jornal local, ChinaYouth Daily, análises realizadas pelas autoridades de saúde detectaram altos níveis do metal em 500 dos 3.000 moradores das proximidades da fábrica abandonada. Amostras do solo, por sua vez, apresentaram níveis de cádmio 300 vezes acima do permitido.
Desde 2007 os moradores da província reclamavam que a fábrica despejava poluentes na água que é usada para irrigar as plantações locais. Uma grande De acordo com as informações, a fábrica foi fechada no início de 2009, pouco antes da morte de duas pessoas.
Uma enorme pilha de resíduos químicos permanecia no local, provocando um odor persistente. De acordo com o jornal local, este evento é um dos 10 maiores incidentes de poluição do país.

O jornal cita ainda o problema de contaminação por chumbo vivido pela mesma comunidade, onde várias crianças apresentam problemas neurológicos em decorrência da exposição a esse metal.

Um outro evento envolvendo cádmio foi noticiado pela imprensa chinesa na última terça-feira (31/07). Desta vez, o despejo de cádmio por indústrias químicas em um rio no sul do país, na região autônoma de Guangxi.

A contaminação atinge um trecho de 100 quilômetros do rio Longjiang e teve início na cidade de Hechi. De acordo com a imprensa oficial, a contaminação foi notada pela primeira vez há duas semanas e ameaça o abastecimento de água potável de milhões de moradores.

A análise da água apontou que, em alguns pontos, os níveis de cádmio encontram-se 25 vezes acima do limite permitido no país e põe em risco a água potável da região.

Como consequência, as autoridades chinesas detiveram sete dirigentes industriais suspeitos de serem responsáveis pelo despejo.

Os executivos administram fábricas químicas na região autônoma de Guangxi, informou Feng Zhennian, responsável das autoridades locais encarregadas da proteção ao meio ambiente, citado pela agência Nova China.


Intoxicação por metanol em Cuba

O consumo de álcool metílico (metanol ou álcool de "madeira") vendido ilegalmente em um bairro de Havana, em Cuba, provocou a morte de sete pessoas e deixou outras 46 intoxicadas, de acordo com informações divulgadas pela televisão estatal, na última quarta-feira (31/07).
Segundo nota oficial do governo cubano, os primeiros intoxicados foram levados a uma policlínica do oeste da cidade na segunda-feira. Entretanto, sete pacientes morreram - seis homens e uma mulher, com idades entre 37 e 58 anos. Além disso, outras 41 pessoas estão internadas, sendo oito em estado grave.
Ainda segundo as informações divulgadas, a maioria das vítimas apresentou sintomas típicos de intoxicação por metanol como náuseas, dores de cabeça, vômitos, vertigens e problemas de visão.
"O caso está sendo investigado por uma equipe multidisciplinar formada por especialistas do Ministério do Interior e do Ministério da Saúde Pública, e conta com o apoio da direção do Partido Comunista de Cuba e do governo do município e da província", acrescentou a nota.
As investigações preliminares apontam a que a substância, geralmente utilizada como reagente em laboratórios e centros de pesquisa, foi furtada do estoque do Instituto de Farmácia e Alimentos por dois trabalhadores e depois comercializada ilegalmente por uma mulher que vive no mesmo bairro onde o incidente aconteceu.
O metanol é extremamente tóxico para o organismo humano e seu consumo pode provocar graves sequelas e até mesmo a morte.
Fonte: Terra. Leia mais.