sábado, 24 de dezembro de 2011


Em Visita ao HGRS, Ministro da Saúde Conversa sobre Escorpionismo na Bahia


Diretor do CIAVE conversa com ministro sobre escorpionismo.
O ministro da Saúde Alexandre Padilha esteve no Hospital Geral Roberto Santos – HGRS na tarde da última quarta-feira, 21/12, quando assinou o termo de adesão desse Hospital à ação SOS Emergências.

O HGRS é um dos 11 hospitais que integram o S.O.S Emergências, os quais receberão um repasse de R$ 39,6 milhões destinados ao seu custeio e qualificação. Esta ação estratégica do governo federal – executada em parceria com estados e municípios – visa melhorar a gestão dessas unidades e ampliar o acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) aos serviços de emergência. Cada unidade receberá, por ano, R$ 3,6 milhões para serem investidos em melhorias.

Acompanhado do secretário estadual da Saúde Jorge Solla e da diretora-geral do HGRS, Dra. Delvone Almeida, o ministro visitou as emergências de adultos e a pediátrica do Hospital, quando anunciou à imprensa a liberação do recurso para custear a ampliação e qualificação da assistência de emergência.
Ministro recebe kit de divulgação do CIAVE.

Com seis habilitações em alta complexidade, o Hospital Roberto Santos realiza entre 1.600 e 1.800 internações por mês, das quais 90% procedentes da emergência. Esse Hospital é a referência no Estado para atendimento a envenenamentos, uma vez que o Centro Antiveneno da Bahia - CIAVE ali encontra-se instalado.

Após a assinatura do termo de adesão, o diretor do CIAVE, Dr. Daniel Rebouças, cumprimentou o ministro Alexandre Padilha - que trajava um jaleco do HGRS presenteado por Dra. Delvone - e lhe ofertou um kit de material de divulgação do Centro. Na oportunidade, o ministro  afirmou conhecer a importância do CIAVE e questionou sobre a ocorrência de acidentes por escorpiões no Estado.

O diretor do CIAVE informou ao ministro que a espécie de escorpião mais freqüentemente envolvida em acidentes na Bahia é o Tityus serrulatus, conhecido como escorpião amarelo, e que são notificados anualmente cerca de 7.500 casos, o que corresponde a 65% dos acidentes por animais peçonhentos.

Fonte: CIAVE. Leia mais.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ministério da Saúde Investe em Laboratórios Públicos


O Ministério da Saúde vai repassar aos laboratórios de saúde pública estaduais, municipais e do Distrito Federal recurso financeiro de R$ 18 milhões para execução de ações laboratoriais de vigilância sanitária. A medida é regulamentada pela Portaria 2.982, publicada no Diário Oficial do dia 16/12.

Para receber os incentivos financeiros, os laboratórios deverão encaminhar à Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública da Anvisa, em até 90 dias (contados a partir da publicação da portaria) o Plano de Trabalho, aprovado na CIB. Desse modo, a data limite prevista é 16 de março de 2012.

Foram selecionados 19 laboratórios para receber o repasse financeiro e priorizados aqueles que atuam em grandes eventos e que apresentam dificuldades para desenvolver as atividades. A escolha foi realizada durante reunião do Grupo de Trabalho da Anvisa. Dentre eles está o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz - LACEN-BA, que deverá receber R$ 947.368,00.

O plano de trabalho deve contemplar as ações e atividades para o fortalecimento da gestão da qualidade nos laboratórios, dando maior agilidade e segurança nos resultados, objetivando o atendimento às necessidades sanitárias dos produtos e serviços sob regime de vigilância sanitária, tais como, alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes, agrotóxicos, água, entre outros.

Os recursos serão utilizados na capacitação de profissionais, aquisição de novos equipamentos, de insumos, entre outros. O repasse financeiro também pretende auxiliar os laboratórios de saúde pública a se adequarem as normas estabelecidas pela regulamentação internacional, ABNT NBR ISO/IEC 17.025/2005, que prevê normas a serem atendidas pelos laboratórios para manter a qualidade no trabalho.

Fonte: Ministério da Saúde. Leia mais.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Retenção de Receita de Medicamento Controlado Pode Virar Lei

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou no dia 14 projeto que regulamenta na forma de lei a retenção da receita de medicamentos sujeitos a controle sanitário especial. As regras para os medicamentos controlados são definidas hoje em regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O projeto, apresentado pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), foi aprovado com aperfeiçoamentos sugeridos pelo relator, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Ele manteve a exigência da retenção da receita, mas deixou a critério do órgão sanitário competente a adoção de regulamento sobre aspectos específicos, como as substâncias sujeitas a controle especial e as condições para a venda e entrega do medicamento ao paciente.
 

Para o senador, as normas atuais são frágeis, mas seria excessivo trazer para uma lei nacional detalhes operacionais que ficam mais apropriados em uma norma infralegal. O projeto original determinava, por exemplo, que a receita seria em duas vias, uma para ser retida no estabelecimento e a segunda para servir como comprovante do atendimento. Além disso, previa atendimento do pedido apenas quando a receita fosse legível e sem rasuras, contendo dados do profissional que prescreveu e também do usuário.
 

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) argumentou na justificação que a aprovação de lei sobre o tema pode contribuir para um cenário de consumo mais racional de medicamentos.
 

A proposta recebeu decisão terminativa e deve seguir para exame na Câmara dos Deputados.
 

Fonte: Agência Senado. Leia mais.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Webconferência sobre Acidente por Lonômia

 Foto: CIT-SC
Seguindo a sua programação, a Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (ABRACIT) realizará hoje, 22/09/2011, às 10h30min, a webconferência do grupo de Toxicologia Clínica. A apresentação terá como tema “Acidente Lonômico” e será ministrada pela equipe do Centro de Informação Toxicológica (CIT) de Santa Catarina


Durante o evento serão abordados pontos como o diagnóstico e tratamento dos acidentes provocados por lagartas do gênero LonomiaO contato com esses animais podem provocar acidentes graves e fatais, sendo duas as espécies envolvidas: Lonomia oblíquaLonomia achelous.

Os técnicos e estagiários dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica do Brasil participarão da formação continuada promovida pela ABRACIT, através da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE).

Fonte: CIAVE-BA.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mais Sete Grupos de Alimentos Terão Redução de Sódio


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com representantes da indústria alimentícia, assinou, na última terça-feira (13/12), nova fase do acordo que prevê a redução gradual de sódio em 16 categorias de alimentos. Nesta etapa, serão detalhadas as metas para os alimentos que estão entre os mais consumidos pelo público infanto-juvenil, incluindo sete categorias: batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. As metas (ver no fim do texto) devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2014 e aprofundadas até 2016.
A redução do consumo de sódio no Brasil é uma das estratégias do governo federal para o enfrentamento às doenças crônicas, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. “Esta segunda etapa do acordo reforça o projeto conjunto entre governo e indústrias para respeitar a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos de 5 gramas de sal diários por pessoa, até 2020”, considera o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel/2010). Já as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 319 mil óbitos em todo o país, em 2009.
Fonte: ANVISA. Leia mais.

Estudo Mostra Risco de Uso do Paracetamol com Dose Acima da Recomendada


O uso de doses elevadas repetidas de paracetamol pode ser fatal, de acordo com os resultados obtidos em um grande estudo de coorte publicado on line em 22 de novembro no British Journal of Clinical Pharmacology.

De acordo com Kenneth J. Simpson, da Division of Clinical and Surgical Sciences, Universdade de Edimburgo (Reino Unido) e um dos autores do estudo, "na admissão, esses pacientes com overdose escalonada eram mais propensos a terem problemas de fígado e cérebro, requeriam diálise renal ou auxílio respiratório e apresentavam um risco maior de morrer do que as pessoas que tomaram overdose única".

Os pacientes avaliados não fizeram ingestão de sobredose única e sim em doses continuadas e, nestes casos, os danos se acumularam ao longo do tempo, podendo ser fatal.

No Reino Unido, a hepatotoxicidade devido ao uso de paracetamol é a principal causa de insuficiência hepática aguda. No entanto, o efeito de um padrão de overdose escalonada ou a demora na busca de atendimento médico sobre a mortalidade ou necessidade de transplante hepático de urgência era até então desconhecida.

De 663 pacientes internados com lesão hepática grave induzida por paracetamol, entre 1992 e 2008, 161 (24,3%) tinham tomado uma overdose escalonada. Em comparação com pacientes que tomaram uma overdose de uma única vez, os pacientes com overdose escalonada eram significativamente mais velhos e mais propensos ao abuso de álcool.

Quando questionados por que eles ingeriram repetidamente o paracetamol mais do que a dose recomendada, a maioria dos pacientes com overdose escalonada citou o alívio da dor como sua justificativa (58,2%).

Em comparação com pacientes que tomaram uma overdose de uma única vez, aqueles que tomaram overdoses escalonadas tiveram uma dose total ingerida menor do medicamento e níveis séricos mais baixos de alanina aminotransferase (ALT) na admissão. No entanto, eles eram mais propensos a apresentarem encefalopatia e exigirem terapia de transplante renal ou ventilação mecânica.

Embora a mortalidade tenha sido maior nos caos de overdoses escalonadas do que em um único tempo de overdoses (37,3% vs 27,8%, P = 0,025), o padrão de overdose escalonada não foi um fator preditivo independente de mortalidade.

Tanto os pacientes que fizeram uso de overdose escalonada quanto aqueles que utilizaram sobredose única e demoraram em procurar o atendimento médico precisam ser monitorados de perto e deve ser considerada a terapia com o uso do antídoto N-acetilcisteína (NAC), independentemente da concentração de paracetamol no sangue, de acordo com o Dr. Simpson, uma vez que ambos os grupos apresentam elevado risco de desenvolver falência múltipla de órgãos.

O estudo conclui que tanto a procura tardia de atendimento médico (> 24 horas) quanto a overdoses escalonada estão fortemente associados com lesões de múltiplos órgãos e da necessidade de transplante de fígado. Pacientes com esses padrões de sobredosagem devem ser tratados como de alto risco de progressão para insuficiência hepática aguda e devem ser tratados com NAC, enquanto aguarda os níveis séricos de ALT e a determinação do tempo de protrombina (TP).

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Agrotóxicos: Perigo Constante

 Foto: Anvisa.
Através da mídia e da divulgação de informações dos órgãos públicos estamos conhecendo a verdadeira dimensão dos problemas decorrentes do uso de agrotóxicos. Não podemos desprezar a importância da sua utilização, contudo, o uso desmedido e muitas vezes irresponsável tem trazido sérios problemas para a população.

Para se somar aos problemas de contaminação recentemente divulgado na mídia, agora nos defrontamos com inconformidades na produção dos próprios agrotóxicos. Fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitário (Anvisa) em inspeção realizada na semana passada nas fábricas das empresas de agrotóxico Ouro Fino Agronegócio, DVA Agro e Prentiss Química, encontraram várias irregularidades, entre elas agrotóxicos produzidos com formulação adulterada e sem comprovação de origem da matéria-prima. 

Na fábrica da empresa Ouro Fino Agronegócio, em Uberaba (MG), foram interditados cerca de 230 mil kg do agrotóxico glifosato ácido e 790 mil litros do produto Sucesso BR. Isso porque os produtos eram formulados sem comprovação do fabricante de origem.

“Trata-se de um risco para a saúde, principalmente dos trabalhadores rurais, pois, sem comprovação de origem, não temos como assegurar que esses agrotóxicos possuem os requisitos necessários para serem utilizados na lavoura”, explica o diretor da Anvisa, Agenor Álvares. Segundo a Ouro Fino Agronegócio, o fabricante de origem dos produtos técnicos utilizados na formulação dos agrotóxicos interditados é a empresa Monsanto do Brasil.

Entretanto, não há comprovação do fabricante nem da unidade fabril em que o produto técnico foi fabricado. A empresa foi notificada a apresentar os certificados de análise com a comprovação da unidade fabril de origem do produto técnico.

Já na fábrica da Prentiss Química, em Campo Largo (PR), a empresa recebeu auto de infração e ocorreu a interdição da linha de produção do agrotóxico Flexin. A fiscalização da Anvisa constatou  alteração de formulação do referido produto.

Além disso, foi verificado que os agrotóxicos Pren-D e Prend-D 806 foram formulados com matéria-prima com teores de pureza inferiores e com a presença de impureza toxicologicamente relevante em quantidade maior do que a autorizada. “Isso significa que os produtos eram fabricados com características diferentes das autorizadas pelo Governo Federal e, nestas condições, significa que o agrotóxico pode, por exemplo, ter repercussões inaceitáveis para a saúde”, afirma Álvares.

A fiscalização constatou, ainda,  que os agrotóxicos Shadow, Gliato, Gly-up e Tupan eram formulados com produtos técnicos de fabricantes não autorizados para estes agrotóxicos. A Prentiss Quimica foi autuada por todas as irregularidades verificadas.

No caso da empresa DVA Agro, a fiscalização na fábrica da empresa em Ituverava (SP) identificou adulteração na formulação do agrotóxico Zaphir. A empresa também foi autuada.


Agrotóxicos são produtos com alto risco para saúde e meio ambiente e, por isso, sofrem restrito controle de três órgãos de governo: Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura. Alterações na fórmula desses produtos aumentam significativamente as chances do desenvolvimento de diversos agravos à saúde, como câncer, toxicidade reprodutiva e desregulação endócrina, em trabalhadores rurais e em consumidores de produtos contaminados.


Fonte: ANVISA. Leia mais.

Anvisa Reúne Lacens e Visas para Promover mais Integração


Promover mais integração entre os componentes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) no âmbito laboratorial. Este é o principal objetivo do 4º Encontro dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e do 2º Encontro dos Lacens, Vigilâncias Sanitárias (Visas) e Anvisa. Os encontros terão início nesta quinta-feira (8/12) e prosseguem na sexta-feira (9/12), no auditório da sede da Agência, em Brasília.

Participam da reunião três representantes de cada um dos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos estados e do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), dois representantes das 27 Vigilâncias Sanitárias estaduais, um representante de cada um dos sete Laboratórios Municipais de Saúde Pública e um representante de cada uma das sete Vigilâncias Sanitárias municipais que possuem Laboratório Municipal de Saúde Pública.

Além disso, estarão presentes palestrantes e convidados do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Na pauta de discussão constam temas como sistemas gerenciais para laboratórios, análise crítica de certificados de calibração, auditoria interna, garantia da qualidade e validação de desempenho de métodos qualitativos e quantitativos, além da interface da Anvisa e as ações laboratoriais nas atividades de monitoramento.

Na sexta-feira (9/12), será realizada uma reunião paralela, no turno da manhã, com os diretores dos Lacens e coordenadores de Visas. A reunião terá a participação da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) do Ministério da Saúde, do Núcleo de Assessoramento em Descentralização das Ações de Vigilância Sanitária (Nadav) e da Gerência-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (GGLAS).

Fonte: ANVISA. Leia mais.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Contaminação por Agrotóxicos Persiste em Alimentos Analisados pela Anvisa


Foto: ANVISA.
Na edição de ontem, terça-feira (06/12), o Jornal Nacional iniciou uma série especial de reportagens sobre os perigos do uso descontrolado de agrotóxicos. Ela tem como base os dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cujo relatório de atividades referentes ao ano de 2010 foi divulgado nesta quarta-feira (7/12). 


O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico, durante o ano de 2010. De acordo com o relatório, mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo Programa apresentaram problemas. No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente. Os dois problemas detectados na análise das amostras foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas.

A alface e a cenoura também apresentaram elevados índices de contaminação por agrotóxicos. Em 55% das amostras de alface foram encontradas irregularidades. Já na cenoura, o índice foi de 50%. Na beterraba, no abacaxi, na couve e no mamão foram verificadas irregularidades em cerca de 30% das amostras analisadas. “São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares.

Por outro lado, a batata obteve resultados satisfatórios em 100% das amostras analisadas. Em 2002, primeiro ano de monitoramento do programa, 22,2% das amostras de batata coletadas apresentavam irregularidades.

No balanço geral, das 2.488 amostras coletadas pelo Para, 28% estavam insatisfatórias. Deste total, em 24, 3% dos casos, os problemas estavam relacionados à constatação de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada.

Já em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados.  “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, evidencia Álvares. Nos 1,9% restantes, as duas irregularidades foram encontradas simultaneamente na mesma amostra.

Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.

É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.

Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes apenas nas superfícies dos alimentos. “Os supermercados também tem um papel fundamental nesse processo, no sentido de rastrear, identificar e só comprar produtos de fornecedores que efetivamente adotem boas práticas agrícolas na produção de alimentos”, afirma Álvares.

Fonte: ANVISA. Leia mais.

Simpósio Sobre Animais Peçonhentos Promovido pela UFBA


No período de 5 a 9 de março de 2012 acontecerá o XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia (CBZ), no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. O evento, que tem como presidente a bióloga e professora da UFBA Rejâne Maria Lira-da-Silva, será realizado pela Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ) e Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) .

O Programa científico será abrangente e diversificado, com conferências, mesas-redondas, simpósios, cursos de atualização e apresentação de trabalhos científicos. Este evento tem como objetivo promover a cooperação entre profissionais, pesquisadores, acadêmicos de pós-graduação e graduação, além de empresas em um evento de relevância científica, refletindo a importância da área de zoologia, com seus contrastes e responsabilidades.

Dentro da programação do congresso ocorrerá o Simpósio sobre Animais Peçonhentos: Uma homenagem ao centenário de Alphonse Richard Hoge e de Oswaldo Vital Brazil, coordenado por Giuseppe Puorto (Instituto Butantan – SP) e Rui Seabra Ferreira Junior (Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos -CEVAP/UNESP – SP), nos dias 6 e 7 de março.

Informações sobre o congresso podem ser obtidas no endereço http://www.cbz2012.com.br. O Simpósio sobre animais peçonhentos terá a seguinte programação:

06 de Março de 2012

10h:30-11h:00 Palestra de abertura sobre Memória
Alphonse Richard Hoge e Oswaldo Vital Brazil no Cenário da Construção do Conhecimento sobre os Animais Peçonhentos no Brasil – Dra Julia Prado Franceschi (Universidade Estadual de Campinas, SP), 30min

11h:00h-12h:00 Mesa Redonda
Coleções Biológicas de Produtos e Animais Peçonhentos
• As Coleções Científicas de Animais Peçonhentos no Brasil – Renato Silveira Bérnils (Universidade Federal do Espírito Santo, ES) 15min
• Banco de Tecidos de Animais Peçonhentos no Brasil – Ana Lúcia da Costa Prudente (Museu Paraense Emílio Goeldi, PA) 15min
• Banco Referência Nacional de Veneno de Animais Peçonhentos – Rui Seabra Ferreira Júnior (Centro de Estudos e Venenos de Animais Peçonhentos, Universidade de São Paulo, Botucatu, SP), 15min
• Discussão – 15min

14h:00-15h:30 Mesa-Redonda
Divulgação Científica sobre Animais Peçonhentos em Espaços Não-Formais de Ensino
• A Experiência da Fundação Ezequiel Dias – Giselle Agostini Cotta  (Fundação Ezequiel Dias, MG), 20min
• A Experiência do Instituto Vital Brazil – Anibal Rafael Melgarejo Gimenez (Instituto Vital Brazil), 20min
• A Experiência do Instituto Butantan –  Giuseppe Puorto  (Instituto Butantan), 20min
• A Experiência do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Universidade Federal da Bahia – Rejâne Maria Lira da Silva (Universidade Federal da Bahia), 20min
• Discussão – 10min

15h:30-16h:00 Intervalo

16h:00h-17h:30 Mesa-Redonda
Educação em Animais Peçonhentos
• O Programa de Pós-Graduação em Animais Peçonhentos - Rui Seabra Ferreira Junior (Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP),20min
• O Programa de Pós-Graduação em Toxinologia – Norma Yamanouye  (Instituto Butantan, SP), 20min
• A Produção de Materiais Educativos sobre Animais Peçonhentos – Giuseppe Puorto (Instituto Butantan, SP), 20min
• O Ensino dos Animais Peçonhentos nos Cursos de Graduação no Brasil – Tania Kobler Brazil  (Universidade Federal da Bahia, BA), 20min
• Discussão - 10min

07 de Março de 2012

10h:30-11h:00 Palestra
A Produção de Soros Liofiolizados na América Latina
 Palestrante: Maria Gutiérrez (Instituto  Clodomiro Picado, Costa Rica)


11h:00h-12h:00 Mesa-Redonda
Envenenamento por Animais Peçonhentos
• O Reconhecimento da OMS dos Acidentes por Animais Peçonhentos como Doenças Negligenciadas: O que Deve Mudar na Política Nacional? – Guilherme Reckziegel (Ministério da Saúde), 15min
• Epidemiologia dos Acidentes por Animais Peçonhentos no Brasil – João Luís Costa Cardoso (Instituto Butantan), 15min
• Sistemas Nacionais de Informação de Acidentes por Animais Peçonhentos – Rosany Bochner (Fundação Osvaldo Cruz, Rio de Janeiro), 15min
• Discussão - 15min

14h:00h-15h:00 Mesa Redonda 
Venenos Animais
• Estado da Arte das Toxinas Animais: Perspectivas para a Saúde e para a Biotecnologia – Dra Maria Elena de Lima Perez Garcia (Universidade de Minas Gerais, MG), 15min
• Toxinas como Ferramentas Farmacológicas – Catarina de Fátima Pereira Teixeira (Instituto Butantan, SP), 15min
• Bioprospecção em Venenos Animais – Dra Yara Cury (Instituto Butantan, SP), 15min
• Discussão - 15min

15h:00-15h:30 Intervalo

15h:30-16h:30 Mesa Redonda 
Produção de Soros
• Antivenenos e imunodiagnóstico – Kátia Barbaro (Instituto Butantan, SP), 15min
• Soro antilatrodéctico no Brasil - Cláudio Maurício Vieira de Souza (Instituto Vital Brazil, RJ), 15min
• Eficácia e biossegurança de antivenenos - Marcus Lima, 15min
• Discussão - 15min

16h:30-17h:15 Palestra de Encerramento sobre Ofidismo
Snake Bite In The World: Epidemiology, Clinical Presentation And Treatment
Palestrante: Jean-Philippe Chippaux (French Institute of Research for Development (IRD), França), 45min

17h:15-17h:30 Encerramento do Simpósio
Giuseppe Puorto (Instituto Butantan, SP) e Rui Seabra  (CEVAP), 15min

Fonte: SBZCRBio7Leia mais.




segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CIAVE Participa de Reunião sobre a Criação de Fórum Baiano de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos


Em mesa-redonda realizada pelo Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador-CESAT, da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), no dia 09/11/2011, foi proposto pelo procurador Dr. Pedro Serafim a criação de um Fórum Baiano de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos, semelhante ao existente no estado de Pernambuco. Os participantes do evento aprovaram a referida proposta e agendaram para esta terça-feira, 06/12, uma reunião ampliada para discutir a criação do fórum.

A reunião ocorrerá amanhã, 06/11, às 09h00, no CESAT. Participarão diversos órgãos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia como o CESAT, CIAVE, DIVISA, DIVEP, docentes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), representantes da sociedade civil e outros.

Em Pernambuco funciona o Fórum Pernambucano de Combate aosEfeitos dos Agrotóxicos na Saúde do Trabalhador, no Meio Ambiente e naSociedade que tem como objetivo geral proporcionar o debate das questões relativas aos efeitos nocivos dos agrotóxicos no meio ambiente, na saúde do trabalhador e do cidadão em geral, a fim de que a sociedade se conscientize da necessidade do controle efetivo na utilização desses produtos, observado o cumprimento da legislação específica.


O Fórum tem ainda como objetivos específicos:


Propor, apoiar e acompanhar ações educativas que visem a produção, o transporte, o armazenamento, a exposição ao consumo e o uso adequado dos agrotóxicos no Estado;
Promover articulação entre os órgãos governamentais, entidades sindicais e organizações não-governamentais, visando a eficácia das ações de controle, restrição e uso inadequado dos agrotóxicos;
- Sugerir disposições normativas para o aperfeiçoamento da legislação específica vigente a nível Federal, Estadual e Municipal;
Cobrar dos órgãos competentes o cumprimento da legislação pertinente em vigor;
Sugerir a celebração de contratos, convênios, termos aditivos ou outros instrumentos similares entre instituições, visando oferecer condições ao desenvolvimento dos programas ou projetos que busquem o cumprimento dos objetivos deste Fórum;
- Sugerir a realização de estudos e pesquisas relacionadas com o uso adequado dos agrotóxicos  e alternativas de substituição; e,
Denunciar fatos e receber denúncias relacionadas a danos à saúde do trabalhador, ao meio ambiente e a sociedade causados pelos agrotóxicos, encaminhando-as aos órgãos competentes.

Fonte: CIAVE. Leia mais.



sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Tem Início a 14ª Conferência Nacional de Saúde


Começou, nesta quinta-feira (1/12), a 14ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A Conferência é considerada o maior evento brasileiro na área da saúde e reúne mais de quatro mil pessoas, entre delegados e convidados. O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, representou a Agência durante a abertura do encontro. Confira o hotsite da 14ª Conferência Nacional de Saúde.



Os participantes vão debater os desafios e as perspectivas do Sistema Único de Saúde (SUS) e aprovar propostas de melhorias. As atividades começaram na noite desta quarta-feira (30/11), com um ato de Defesa do SUS, promovido pelos Movimentos Sociais, e com uma mesa de debate sobre o documentário “O veneno está na Mesa”, do cineasta Silvio Tendler.

Nesta quinta-feira (dia 1/12), o presidente da 14ª CNS, o ministro Alexandre Padilha, coordenará a Mesa Central “Acesso e Acolhimento com qualidade: um desafio para o SUS”.  Logo depois, serão realizados 11 diálogos temáticos, em que serão discutidos os desafios para efetivar a participação social, a seguridade social, o acesso universal, as políticas públicas, a relação público x privado, entre outros temas. Durante o último dia da 14ª CNS (04/12), será realizada a Plenária Final, com a votação de diretrizes e propostas que devem nortear as políticas públicas para o Sistema Único de Saúde nos próximos anos.

Encontradas Irregularidades em Fábricas de Agrotóxicos


Agrotóxicos produzidos com formulação adulterada e sem comprovação de origem da matéria-prima. Essas foram as principais irregularidades encontradas por fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitário (Anvisa) em inspeção realizada, ao longo desta semana, nas fábricas das empresas de agrotóxico Ouro Fino Agronegócio, DVA Agro e Prentiss Química.


 Na fábrica da empresa Ouro Fino Agronegócio, em Uberaba (MG), foram interditados cerca de 230 mil kg do agrotóxico glifosato ácido e 790 mil litros do produto Sucesso BR. Isso porque os produtos eram formulados sem comprovação do fabricante de origem.

“Trata-se de um risco para a saúde, principalmente dos trabalhadores rurais, pois, sem comprovação de origem, não temos como assegurar que esses agrotóxicos possuem os requisitos necessários para serem utilizados na lavoura”, explica o diretor da Anvisa, Agenor Álvares. Segundo a Ouro Fino Agronegócio, o fabricante de origem dos produtos técnicos utilizados na formulação dos agrotóxicos interditados é a empresa Monsanto do Brasil.

Entretanto, não há comprovação do fabricante nem da unidade fabril em que o produto técnico foi fabricado. A empresa foi notificada a apresentar os certificados de análise com a comprovação da unidade fabril de origem do produto técnico.

Já na fábrica da Prentiss Química, em Campo Largo (PR), a empresa recebeu auto de infração e ocorreu a interdição da linha de produção do agrotóxico Flexin. A fiscalização da Anvisa constatou  alteração de formulação do referido produto.

Além disso, foi verificado que os agrotóxicos Pren-D e Prend-D 806 foram formulados com matéria-prima com teores de pureza inferiores e com a presença de impureza toxicologicamente relevante em quantidade maior do que a autorizada. “Isso significa que os produtos eram fabricados com características diferentes das autorizadas pelo Governo Federal e, nestas condições, significa que o agrotóxico pode, por exemplo, ter repercussões inaceitáveis para a saúde”, afirma Álvares.
A fiscalização constatou, ainda,  que os agrotóxicos Shadow, Gliato, Gly-up e Tupan eram formulados com produtos técnicos de fabricantes não autorizados para estes agrotóxicos. A Prentiss Quimica foi autuada por todas as irregularidades verificadas.
No caso da empresa DVA Agro, a fiscalização na fábrica da empresa em Ituverava (SP) identificou adulteração na formulação do agrotóxico Zaphir. A empresa também foi autuada.


Fonte: ANVISA.
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