quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Maconha Sintética Leva a Aumento no Número de Atendimentos nos Centros Antiveneno dos EUA

Produtos sintéticos da maconha estão sendo comercializados em estações de gás, em lojas de conveniência e em algumas outras lojas nos Estados Unidos (EUA). Em conseqüência, mais de 2.000 chamadas telefônicas foram realizadas para os centros de atendimento toxicológico daquele país.

A maconha sintética, introduzida no mercado sob nomes como “Spice”, “K2”, “Genie,” de “Fogo de Yucatan”, “Sentido”, “Fumo,” “Skunk” e “Zohai”, tem levado ao aumento de telefonemas aos centros de atendimento toxicológico de 49 estados e o distrito de Colômbia. Até a última segunda-feira (22/11), os centros relataram 2.304 chamadas acerca dos produtos, de acordo com a Associação Americana dos Centros de Controle de Envenenamento (AAPCC) e do Sistema Nacional de Dados sobre Envenenamentos (NPDS) dos EUA, equivalente ao Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas (SINITOX) existente no Brasil.

“Estes produtos apresentam um risco de saúde que não é significativo para seus consumidores”, disse o diretor médico do Centro de Controle de Envenenamento de Missouri, Anthony J. Scalzo, que observou primeiramente o aumento das chamadas sobre estes produtos. “Os produtos são produzidos para criar uma reação similar à maconha, mas, na verdade, os pacientes relatam freqüentemente o oposto - uma rápida aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão sanguínea e náusea”.

Estes produtos foram introduzídos no mercado tipicamente como incenso ou mistura e são vendidos desde 2006 por, aproximadamente, 30 a 40 dólares o saquinho de três gramas. Scalzo alerta que os pais devem ficar atentos ao uso de incensos no quarto e, quando isto for feito, devem verificar se suas crianças parecerem mais ansiosas do que o usual.

De acordo com Dr. Alvin C. Bronstein, diretor de toxicovigilância da AAPCC, as estatísticas do NPDS mostram que este é um fenômeno emergente. Ainda segundo ele, “os sintomas podem ser uma ameaça à vida”.


Fonte: AAPCC. Leia mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário