Será
realizado em São Paulo (SP), no período de 11 a 14 deste mês, o V Simpósio da Associação Latinoamericana de Patologia Toxicológica, que terá como tema “Patologia Toxicológica,
Experimental e Investigativa: uma só Patologia”, promovido pela Associação Latinoamericana de Patologia Toxicológica (ALAPT).
O evento tem como público-alvo os profissionais e estudantes
interessados em patologia toxicológica, investigativa e experimental, tais como
veterinários, médicos, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, e outros. A Comissão
Organizadora espera a participação de profissionais que atuem na pesquisa
experimental e investigativa, indústria farmacêutica, de cosméticos, de
alimentos, de biotecnologia, etc.
A Patologia Toxicológica é um ramo da Patologia que se preocupa em
estudar alterações desencadeadas por agentes farmacológicos, químicos ou
ambientais e os fatores que modificam estas respostas.
Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão constitui uma importante
e crescente área de atuação de patologistas, os quais trabalham junto à indústria
farmacêutica, de cosméticos, domissanitários, de defensivos agrícolas, de
equipamentos médicos, etc. com o papel de participar da análise de risco e de
segurança de tais produtos.
De acordo com os organizadores, a importância de se desenvolver a
área de patologia toxicológica no Brasil e na América Latina é grande, pois o
Brasil tem o potencial de receber a instalação de novos laboratórios da
indústria farmacêutica que necessitarão de profissionais especializados para
avaliar os ensaios pré-clínicos.
Atualmente, o Brasil conta com poucos laboratórios que realizam
tais ensaios, porém a expectativa é de crescimento substancial nos próximos
anos, já que as principais empresas sediadas nos Estados Unidos e Europa vêm
procurando serviços de patologia toxicológica na China e Índia e poderá ter no
Brasil uma infraestrutura de qualidade para oferecer serviços de Patologia.
A patologia toxicológica é uma excelente nova área de atuação no
Brasil para médicos patologistas, médicos veterinários, biomédicos,
farmacêuticos ou outros profissionais, que poderão desenvolver competências
desde que devidamente treinados.
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