sexta-feira, 9 de maio de 2014

Toxicologia nos versos de cordel

A secretária de saúde Ana Maria Albuquerque abriu o Evento.
O cordel, gênero literário popular e com aceitação do grande público, foi escolhido pelo Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE) para orientar a população pernambucana sobre acidentes com animais peçonhentos e outras substâncias que podem causar intoxicações exógenas. O projeto intitulado “O Cordel Encantando a Prevenção”, que conta com cinco publicações de temas diferentes, foi lançado na quarta-feira (07/05), às 8h30, na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SES), com apresentação teatral.

“Usaremos a literatura de cordel para desenvolver atividades lúdicas na educação em saúde, chegando mais perto da população em geral. Também queremos capacitar os profissionais da atenção primária e da média complexidade sobre o tema, o que é essencial para a prevenção dos casos e a resolução em tempo oportuno dos acidentes, evitando sequelas e até a morte da vítima”, afirma a coordenadora do Ceatox-PE, Lucineide Porto.

Ao todo, cinco cordéis foram elaborados pela equipe do Ceatox, em parceria com o médico e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Sávio Pinheiro: Chumbinho, Escorpião, O Efeito dos Venenos, Plantas Venenosas e Serpentes. Eles abordam informações sobre acidentes por escorpião e serpentes, intoxicações por plantas tóxicas e chumbinho (veneno clandestino de uso proibido no controle de roedores). O quinto deles foi pensado para explicar os principais acidentes registrados nos distritos sanitários de Recife.


Durante o lançamento dos cordéis, houve palestras proferidas pelo coordenador do Programa Nacional de Prevenção aos Acidentes por Animais Peçonhentos, Guilherme Reckziegel; a professora Cleide Ribeiro, do Departamento de Zoologia da UFPE; e da coordenadora do Ceatox-PE, Lucineide Porto. Esteve presente, também, o presidente da Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (Abracit) e atual diretor do Centro de Informações Antiveneno da Bahia (Ciave-BA), Dr. Daniel Rebouças.

Fonte: SES/PE. Leia mais.

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