sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Risco da Espuma de Carnaval


Fonte: Revista Mais Cidades on line

As chamadas neves, serpentinas ou espumas de carnaval também merecem preocupação nessa época, sobretudo no que diz respeito ao uso por crianças. Vários municípios no país já proibiram a sua comercialização.

Esses produtos contêm várias substâncias químicas, incluindo a cocobetaína (surfactante utilizado para garantir a quantidade e estabilidade da espuma) e resinas acrílicas, que podem causar irritação e sensibilização à pele e membranas mucosas. Os sintomas podem ser ainda mais sérios na delicada pele das crianças. Portanto, o contato prolongado deve ser evitado. A fim de se evitar tais problemas, quando aplicados sobre a pele ou mesmo nos olhos, deve-se lavá-los com água corrente o mais rápido possível.

No caso de contato do produto com os olhos, pode ocorrer dor ou sensação de presença de areia, e ainda piora da visão. A primeira providência é lavar imediatamente os olhos e procurar a ajuda de um oftalmologista para que não haja nenhum problema mais grave.

Esses produtos não devem ser inalados, ingeridos nem expostos a calor excessivo (mais de 50º C). Em caso de ingestão, não provoque vômito. Procure imediatamente o Centro de Intoxicações mais próximo ou o médico, levando o rótulo do produto.


O Centro de Informações Antiveneno da Bahia (CIAVE-BA) estará funcionando durante todo o Carnaval e poderá ser consultado no caso de necessidade através do telefone 0800 284 4343.

Desde 2007, a Anvisa estabelece critérios de segurança para a fabricação e comercialização desses produtos, impondo a obrigatoriedade de que eles passem por testes toxicológicos (RDC 77/2007).

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