quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O profissional da saúde diante do suicídio

A psicóloga Soraya Rigo fala sobre suicídio.
(Foto: Valdélia Santos)
“Ato de coragem ou de covardia?” A primeira indagação da Psicóloga Soraya Rigo sobre o suicídio já dava indícios do diálogo essencial para o entendimento do ato. Conforme aponta o Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio (NEPS), do Centro Antiveneno da Bahia (CIAVE), o Brasil ocupa o 10º lugar no ranking em números absolutos de suicídio, registrando, em média, um suicídio por hora.

O tema chamou a atenção de estudantes, trabalhadores, profissionais, professores e gestores da Saúde que lotaram na tarde de terça-feira (28/10), o auditório da Escola de Formação Técnica em Saúde (EFTS), na 8ª Sessão Temática promovida pela Escola Estadual de Saúde Pública (EESP), que teve como questão “O que pode o profissional da saúde diante do suicídio? limites e possibilidades".

A explanação foi feita pela Psicanalista e especialista em Psicologia Hospitalar, Soraya Carvalho Rigo, que atua na Coordenação (NEPS/CIAVE) e possui um vasto currículo ligado ao tema. Rigo também é autora do livro “A morte pode esperar? Clínica psicanalítica do suicídio", que alimenta o debate sobre o ato de interrupção da vida.

Fatores de risco de suicídio, sinais de ideação suicida e sua interligação com depressão e outras patologias foram algumas das abordagens sobre o assunto. A explanação também salientou a importância da família no contexto suicida e, em especial, foco na instrumentalização do profissional de saúde para reconhecer os sinais e sintomas, bem como encaminhar o paciente à rede especializada. Após a apresentação, o tema foi debatido entre os presentes.
Fonte: EESP.

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