segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Consulta Pública Atualiza Substâncias Permitidas em Embalagens e Utensílios Plásticos para Alimentos

Está em consulta pública, desde a última quarta-feira (22/12), proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que atualiza a lista de substância permitidas para fabricação de embalagens e utensílios plásticos que entram em contato com alimentos no Brasil. A lista de substâncias indicadas pela Agência é um compilado das legislações dos Estados Unidos e da União Européia sobre o tema.

Para facilitar a consulta dos usuários, uma das novidades é a forma de apresentação da lista das substâncias permitidas. Além do nome, há o número de referência, registro CAS (número de registro único no banco de dados do Chemical Abstracts Service que cada substância possui) e as restrições de uso de cada uma das substâncias.

Os interessados em participar da Consulta Pública 114/2010 da Anvisa devem encaminhar sugestões por escrito,para um dos seguintes endereços: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerencia Geral de Alimentos/Gerência de Produtos Especiais, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71.205-050; ou para o Fax: (61) 3462-5315; ou para o e-mail: polimeros@anvisa.gov.br. A consulta pública ficará aberta por 60 dias.

Fonte: ANVISA. Leia mais.

Frases de Alerta em Embalagens e Bulas de Medicamentos

As embalagens e bulas de medicamentos poderão trazer frases de alerta quanto ao uso correto e seguro dos produtos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (27/12) uma proposta (CP 116/2010) com as informações que devem ser disponibilizadas para cada tipo de substância.

Além das frases de advertência, que trazem precauções, contraindicações críticas e medidas que favorecem o uso correto dos medicamentos, o documento propõe que também seja informado o grau de risco para uso na gravidez e aleitamento. A proposta traz uma lista com as frases que serão utilizadas nas bulas para pacientes, nas bulas para profissionais de saúde e na rotulagem (embalagem).

A Agência quer que as bulas tragam essas frases em negrito e com tamanho de fonte nunca inferior ao utilizado no restante da bula. Nas embalagens, as frases devem vir com dimensões que permitam fácil leitura e em negrito ou caixa alta. Já as farmácias de manipulação devem utilizar etiquetas ou rótulos nas embalagens com as informações necessárias.

Pela proposta, a lista das substâncias e as frases de alerta serão atualizadas periodicamente, a fim de atender às necessidades dos usuários de medicamentos.

Contribuições à CP 116/2010 podem ser enviadas por escrito para o endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – SIA trecho 5, área especial 57. CEP 71.205-050. Brasília - DF, ou fax: (61) 3462-5602 ou e-mail: cp116.2010@anvisa.gov.br. A proposta receberá sugestões por 120 dias.

Fonte: ANVISA. Leia mais.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Riscos dos Medicamentos "Naturais" para Emagrecimento

Com a chegada do verão, as pessoas procuram melhorar o seu visual, seja através do vestuário, seja através da estética. Para isto, algumas buscam perder os quilinhos a mais através de uma alimentação balanceada e exercícios. Outros, recorrem ao uso de medicamentos que prometem milagres e que são vendidos sem receita médica em farmácias e pela internet.

Neste domingo (19/12), o programa Fantástico (Rede Globo) trouxe à tona a problemática dos medicamentos ditos naturais utilizados para emagrecimento. Alguns destes não possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), tendo, desta forma, a sua venda ilegal no país.

A matéria do Fantástico mostrou o medicamento vendido como um produto natural denominado de Divine Shen, vendido sem receita médica em farmácias e de grande procura pelos clientes para emagrecimento.

De acordo com a reportagem, há um mês a promotoria criminal de São Paulo recebeu uma denúncia anônima. De acordo com o documento, a fórmula do produto em questão era diferente da declarada na embalagem.

Três amostras foram compradas em pontos diferentes da capital e analisadas pelo Instituto de Criminalística de São Paulo. De acordo com os resultados, as três amostras apresentaram em sua composição a sibutramina, uma droga sintética utilizada no tratamento da obesidade, de comercialização controlada (tarja preta) com a venda sob apresentação e retenção de prescrição médica.

A sibutramina, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), possui efeitos colaterais sérios, principalmente para pessoas com doença cardiovascular, incluindo coronariopatias, acidente vascular cerebral ou isquemia transitória, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial periférica e hipertensão arterial.

Ainda conforme a reportagem, o Ministério Público encaminhou os laudos para a Policia Federal e para ANVISA. “A comercialização de substâncias adulteradas dentro do sistema de saúde publica é mais grave do que o tráfico de cocaína, que o tráfico de crack, que o trafico de maconha. Nós vamos contar a partir de agora com apoio da própria vigilância sanitária porque esse produto precisa ser imediatamente retido, retirado do mercado”, garantiu o promotor José Reinaldo Carneiro.

“Com esses laudos em mãos, nós vamos fazer a interdição cautelar do produto em todo território nacional, vamos abrir um processo administrativo, fazer uma análise fiscal e, dependendo do resultado encontrado nessa análise fiscal, o produto pode ser proibido. A importação do produto ou até mesmo o registro do produto”, explica Antônia Aquino, gerente de produtos especiais da ANVISA.

Assim como o Divine Shen, outros produtos tem sido comercializados irregularmente. Um exemplo é a Caralluma, que é extraída de um cacto de origem indiana. O produto ajudaria a reduzir o apetite e acelerar a queima de gordura, entretanto, não existem estudos científicos que comprovem essas alegações. Este produto é comercializado como isento de efeitos colaterais e não possui registro na ANVISA.

Vale ressaltar a afirmação do Dr. Márcio Mancini, presidente do departamento de obesidade da SBEM e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (ABESO): “nenhum suplemento, nenhum remédio vendido como natural serve para acelerar um emagrecimento. Produtos naturais para emagrecer, ainda não foi inventado nenhum que realmente funcione”.

“A ANVISA não recomenda a utilização de medicamentos que não tiveram a sua eficácia e segurança comprovadas, exatamente por nós não sabermos os males que esse medicamento pode trazer”, reforça Monica da Luz Soares, gerente de tecnologia farmacêutica da ANVISA.

Fonte: CIAVE. Leia mais.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CIAVE realiza confraternização natalina

Aconteceu nesta quinta-feira (16/12), às 17 horas, no auditório do Centro de Informações Antiveneno (CIAVE), a confraternização de final de ano dos servidores do Centro com a participação dos ex- e atuais estagiários, colaboradores e parceiros.

O evento teve o objetivo de promover a confraternização entre aqueles que atuam junto ao CIAVE, criando um ambiente mais fraterno e solidário.

Durante a festa, foram homenageadas as doutoras Daisy Schwab Rodrigues e Ana Maria de Souza Teles, que se aposentaram recentemente, além da realização de “amigo-secreto”.

Fonte: CIAVE.

CIAVE participa de reunião da RENACIAT

Nos dias 14 e 15 deste mês (terça-feira e quarta-feira, respectivamente), ocorreu em Brasília mais uma reunião da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT), coordenada pela ANVISA através da Gerência Geral de Toxicologia da ANVISA.

A reunião teve como objetivo discutir a atualização da RDC/ANVISA nº 19, de 3 de fevereiro de 2005, que criou a RENACIAT e aprovou as diretrizes para qualificação dos centros de informação e assistência toxicológica (CIATs), bem como definir a composição dos grupos de trabalhos.

 
Representantes de vários CIATs estiveram presentes, entre eles o Dr. Daniel Rebouças – diretor do CIAVE-BA.

Fonte: CIAVE.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Avaliação de Risco Toxicológico e Aspectos Metodológicos da Abordagem RBCA

Matéria publicada no Intertox nesta quarta-feira (15/12), escrita por Carlos Eduardo, aborda o assunto “Avaliação de Risco Toxicológico e Aspectos Metodológicos da Abordagem RBCA (Risk-based Corrective Action). Confira:

"Nos últimos anos, muitos estudos evidenciaram a toxicidade de substâncias de uso extremamente difundido, e, com isso, muitos governos, tendo como função a proteção de suas populações, desenvolveram-se na questão do risco toxicológico, inserindo programas relacionados à segurança toxicológica; fazendo cooperação com agências reguladoras em estudos de toxicidade e definição de limites de exposição; realizando e revisando ações de caráter regulatório; entre outros. O processo de avaliação de risco toxicológico passou ser primordial no atual contexto mundial da utilização química.

A avaliação de risco, embora seja abordada com diferentes enfoques por determinadas agências e governos, é composta por quatro etapas básicas: identificação do perigo; avaliação dose-efeito e dose-resposta; avaliação da exposição; e por fim, a caracterização do risco. O processo busca estabelecer a probabilidade da ocorrência do efeito tóxico como conseqüência da exposição a um ou mais agentes, e sob as condições do estudo, abre caminhos ao gerenciamento do risco, com medidas de redução/neutralização/controle do risco. A avaliação do risco pode ser feita em local com suspeita/confirmação de contaminação, ou de maneira preventiva, com cenários conservadores, antes da construção de um empreendimento, o que garante à empresa a antecipação de planos de ação concretos para casos de emergências e incidentes químicos futuros."


Fonte: INTERTOX. Leia mais.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Prática Perigosa de Mistura de Energéticos com Álcool

A prática cada vez mais comum de associação de bebidas alcoólicas e energéticas é bastante perigosa para jovens e adolescentes.

Em artigo publicado em novembro no American Journal of Preventive Medicine , Dr. Howland e colegas destacaram o escopo do problema das bebidas alcoólicas e cafeinadas, sugerindo áreas de investigação que podem ajudar a resolver a questão.

A raiz do problema da cafeína de bebidas alcoólicas pode ter começado com a mania de bebida energética. "O mercado de bebidas energéticas é uma indústria multibilionária que atinge adolescentes e jovens adultos", afirmam os autores.

Como resultado da "agressiva e inovadora" tática de marketing voltada para os jovens, é atualmente estimado que 31% dos adolescentes e jovens e até 51% dos adultos jovens de 18-21 anos de idade consumam regularmente bebidas energéticas.

Um levantamento entre adolescentes, nos Estados Unidos, encontrou que 76% usam bebidas energéticas para aumentar a energia e atenção. Outra pesquisa de estudantes universitários mostrou que 67% usam bebidas energéticas devido à falta de sono, 65% utilizam para obter energia e 54% as ingerem com álcool quando há festa. Dezessete por cento dos entrevistados disseram que usam bebidas energéticas para combater a ressaca, apesar de qualquer evidência de que a prática funcione.

Dependendo da marca, as bebidas energéticas contêm estimulantes diversos, principalmente a cafeína, mas também guaraná, taurina, açúcar e derivados. Das 577 bebidas cafeinadas listadas no site Energy Fiend (EUA) em 2008, pelo menos 130 continham mais do que o limite de 0,02% de cafeína permitido pela FDA, segundo os investigadores.

A combinação de bebidas energéticas com álcool se tornou popular quando os comerciantes alimentaram a idéia de que as bebidas energéticas neutralizam os efeitos sedativos do álcool e do prejuízo relacionado, permitindo aos indivíduos continuar a beber mais.

"Embora evidências continuam a mostrar que ingerir bebidas alcoólicas e cafeinadas é um negócio arriscado, até o momento, as conseqüências à saúde não são bem compreendidas", diz Dr. Howland.

No artigo, os pesquisadores citam um estudo que descobriu que freqüentadores de um bar que consumiram bebidas cafeinadas alcoólicas foram três vezes mais propensos a deixarem o bar altamente embriagados em comparação com aqueles que consumiam álcool sem cafeína. Eles também foram quatro vezes mais propensos a dizer que pretendiam pegar o volante depois de sair do bar.

Outro estudo descobriu que os estudantes que consumiram bebidas alcoólicas e cafeinadas tinham aproximadamente o dobro do risco de sofrer ou cometer agressão sexual, andar com um motorista embriagado, ter um acidente relacionados com o álcool ou necessitar de atendimento médico.

Mas, apesar dos estudos descritivos que revelam os efeitos nocivos do álcool e da associação entre bebidas alcoólicas e cafeinadas, “pouco se sabe sobre os mecanismos subjacentes a estes riscos", disse o Dr. Howland.

Ele enfatiza que não tem conhecimento de quaisquer estudos que tenham sido conduzidos para este olhar. "Existem várias hipóteses que são perfeitamente razoáveis, mas elas não foram testadas": "será que ingerir bebida alcoólica com cafeína significa que você bebe mais porque a cafeína pára a sensação de sonolência ou as conseqüências fisiológicas habituais do álcool?”

"É razoável pensar que a cafeína o mantêm mais alerta e distorce a sua percepção de quanto você está intoxicados e então você bebe mais, mas nós realmente não sabemos e devemos fazer a pesquisa para descobrir", disse o Dr. Howland.

Ele acrescentou que seu grupo de pesquisa está buscando financiamento para realizar estudos para responder a muitas destas perguntas.



Fonte: Medscape. Leia mais.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ABRACIT Realizará a Última Webconferência do Ano

A Associação Brasileira de Centros de Informação e Atendimento Toxicológico e Toxicologistas Clínicos -ABRACIT realizará na próxima terça-feira, dia 14/12/2010, às quatorze horas e trinta minutos, a webconferência sobre "Intoxicações por Êxtase", ministrada pela Dra. Adriana Melo Barotto, médica do Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, através da Rede Universitária de Teleconferência.

Os técnicos do CIAVE participarão da webconferência, a qual deverá ser a última do ano de 2010. Em 2011, as conferências serão reiniciadas em março com discussões de casos clínicos. Os interessados que queiram assistir poderão contactar o Núcleo de Estudos e Pesquisas do Centro (3387-4343).

Fonte: CIAVE.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Erro de Administração de Medicamento Faz Mais Uma Vítima Fatal

Os erros de administração de medicamentos (EAM) podem ser resultantes da utilização adequada, inadequada ou, ainda, da falta de acesso àqueles fármacos clinicamente necessários.

“Os erros de administração de medicamentos não ocorrem apenas no ambiente domiciliar, mas também no meio hospitalar”, é o que afirma o farmacêutico e Coordenador de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do Centro de Informações Antiveneno (CIAVE), Jucelino Nery da Conceição Filho.

O farmacêutico ressalta que, diversos estudos na literatura mostram que a falta de atenção, estresse, desconhecimento sobre o preparo e administração, sobrecarga de trabalho, prescrição médica ilegível ou alterada são fatores que contribuem para o erro de administração no serviço hospitalar.

Ainda de acordo com Jucelino Nery, este tipo de ocorrência, além de gerar custos excedentes ao serviço de saúde, gera riscos aos pacientes, podendo até mesmo levá-los à morte, como ocorreu com a jovem Stephanie, na última sexta-feira (03/12). A criança de 12 anos morreu após receber na veia 50 mL de vaselina, produto utilizado para hidratar a pele e de outros usos externos, em um hospital na Zona Norte de São Paulo.

A menina foi levada pela mãe ao Hospital por apresentar dor de cabeça e vômitos. Stephanie recebeu soro e apresentou melhora, mas começou a passar mal quando uma terceira bolsa de soro foi aplicada. Posteriormente, a garota foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia, onde os médicos pouco puderam fazer.

De acordo com o médico toxicologista Anthony Wong, com a administração de vaselina na veia “acontece o fenômeno chamado embolia, ou seja, a adição de substância que não se mistura com sangue e acaba formando microgotículas. Nesse caso, a vaselina vai provocando obstrução ou entupimento de várias veias e artérias, começando pelo pulmão e depois coração, cérebro, rins e todos os órgãos do corpo”.

De acordo com a Santa Casa de São Paulo, que administra o hospital onde teria ocorrido o evento, toda a equipe médica envolvida no atendimento à menina foi afastada temporariamente. Do ponto de vista policial, o caso foi registrado e está sendo investigado como homicídio culposo, aquele em que não há intenção de provocar a morte.

De acordo com o farmacêutico Jucelino Nery, em estudo feito por ele e sua equipe em 2007, o CIAVE registrou no período de 2002 a 2006 quinhentos casos de erro de administração de medicamentos, o equivalente a 7,2% do total de registros envolvendo este tipo de agente. Trinta e nove casos (7,8%) ocorreram em serviços de saúde e destes, três evoluíram para óbito. Em 2009, de acordo com dados preliminares, foram registrados cinco casos, sem nenhum óbito.

Jucelino Nery ressalta que a subnotificação destes eventos é muito grande, principalmente porque os profissionais ficam com receio de punição pelo erro e, em consequência, não o notifica.


Fonte: CIAVE. Leia mais.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Estudo sobre Cobra Voadora

Foto: Getty Images
No sul e sudeste da Ásia são encontradas cinco espécies de serpentes que vivem em árvores e que são conhecidas como "cobras voadoras". elas pertencem ao gênero Chrysopelea.

Para o biólogo Jake Socha, da Vírgínia Tech, esses curiosos répteis são algo como uma maravilha da biomecânica. A fim de entender como eles fazem e o que eles "fazem", Socha e seus colegas estudaram recentemente as cobras Chrysopelea paradisi ao se lançarem de uma torre de 15 metros de altura.

Quatro câmeras gravaram essas cobras enquanto elas deslizavam. Isso os permitiu criar e analisar reconstruções em 3D das posições do corpo do animal durante o vôo. As reconstruções foram acopladas a um modelo analítico de dinâmicas de deslizamento e às forças que agem sobre o corpo das cobras. As análises revelaram que os répteis, apesar de viajarem até 24 metros até o “pouso”, nunca atingiram um estado de “equilíbrio de deslizamento” – no qual as forças geradas por seus corpos ondulantes neutralizam exatamente a força que empurra esses animais para baixo, fazendo com que os mesmos se movam a uma velocidade constante e em um ângulo constante a partir do horizonte.

Elas manipulam o seu corpo de forma a obter um efeito aerodinâmico. "Parece que elas estão deslizando pelo ar, como um chicote se mexendo para a esquerda e para a direita", disse Jake Socha, principal autor do estudo.

Socha e colegas descobriram que a cobra Chrysopelea paradisi inclina seu corpo cerca de 25 a 30 graus em relação ao fluxo de ar para permanecer com a maior aerodinâmica possível. A maior distância que uma cobra conseguiu percorrer da torre foi cerca de 24 metros.

A pesquisa, financiada pelo Pentágono, pode ser útil para engenheiros que tentam criar veículos mais eficazes em busca e resgate, como um robô rastejante que também seja capaz de voar. "Há muito interesse em criar um pequeno voador; algo que possa chegar ao topo de um prédio e ver o que há ali", disse Socha.

O estudo foi publicado no jornal Bioinspiration and Biomimetics numa edição especial que destaca nove projetos de pesquisa que usam a natureza como guia para melhorar o design de veículos. Os outros estudos incluem pesquisas com lagartixas, gaivotas e beija-flores.

Fonte: IG e HowStuffWorks. Leia mais.                    Vídeo do vôo da Chrysopelea.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cientistas Contestam Pesquisa sobre Desenvolvimento de Bactérias com Arsênio

Foto: Divulgação/Science
A revista Science publicou na última quinta-feira, dia 02/12, o trabalho de pesquisa patrocinado pela NASA onde cientistas coletaram na Califórnia bactérias que cresceram no laboratório em um meio onde o fósforo - elemento considerado como essencial para a vida - foi substituído pelo arsênio, elemento altamente tóxico.

Este resultado tem impacto sobre diversas áreas da Ciência, pois gerar a possibilidade de existência de outros tipos de vida extraterrestre e, principalmente, abala um dos conhecimentos mais sólidos dos bioquímicos que consiste no princípio de que o carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxofre e fósforo (conhecidos como CHONPS) são os elementos essenciais da vida, presentes em DNA, proteínas e lipídios.

De acordo com o estudo, o arsênio foi incorporado ao DNA das bactérias, substituindo o fósforo. Este fato tem gerado questionamentos por parte de cientistas importantes da área. Jack W. Szostak, ganhador do Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina do ano passado e pesquisador da Universidade de Harvard, afirmou em entrevista ao IG não estar convencido de que há arsênio no DNA da linhagem bacteriana estudada. De acordo com Szostak, a substituição de arsênio por fósforo é quimicamente improvável, uma vez que os compostos formados se quebram rapidamente na presença de água. O cientista afirma ainda que “as afirmações do trabalho são completamente infundadas por seus dados. Não há um único experimento em que eles tenham isolado um metabólito ou uma molécula específica mostrando que o arsênico substituiu o fósforo”.

Segundo ainda Szostak, o nível detectado de arsênio no DNA é extremamente baixo, tanto para as células que cresceram com fonte de arsênio quanto para as que cresceram com fonte de fósforo, nível este que poderia ser explicado por uma possível contaminação de reagentes usados nos experimentos.

Outro cientista descrente no estudo é Steven Benner, da Foundation for Applied Molecular Evolution em Gainesville, Florida. O cientista trabalha com formas alternativas de DNA e afirmou em entrevista ao iG que, mesmo quando dois elementos são vizinhos na tabela periódica (como o silício e carbono e o arsênio e fósforo), as diferenças de suas reatividades tornam as substituições desafiadoras para os cientistas. Ele afirma que substituir o fósforo por arsênio no DNA torna as estruturas instáveis, principalmente na presença de água. Explica ainda que em uma das figuras do trabalho da Science, o DNA aparece estável na água e se comporta como um DNA padrão. “Isso é um forte indício de que o que eles estão vendo não é DNA cujos fósforos foram substituídos por arsênio”.

Por sua vez, Sam Kean, autor do livro “The Disappearing Spoon”, best-seller do New York Times que conta histórias inusitadas sobre cada um dos elementos da tabela periódica, afirma que não é incomum bactérias, outros microrganismos e formas mais complexas de vida incorporarem elementos da tabela periódica ao seu metabolismo. Segundo ele, “algumas bactérias usam até urânio”.

Procurada pelo iG, Felisa Wolfe-Simon, responsável pela pesquisa, disse, via assessoria de imprensa da Nasa, que precisaria de alguns dias para responder às alegações de Szostak e Benner.

Fonte: IG. Leia mais.

Brasil Avança no Controle de Resíduos em Alimentos

Estabelecer os critérios para controle de substâncias que migram das embalagens plásticas para os alimentos. Esse é objetivo da Resolução RDC 51/2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta terça-feira (30/11­).

A norma estabelece critérios para verificar se substâncias prejudiciais à saúde humana estão migrando, em teores maiores do que os autorizados pela legislação, de embalagens e utensílios plásticos para os alimentos. Esses critérios também serão utilizados por todos os países membros do Mercosul.

Além disso, a nova regulamentação da Anvisa segue padrões de referência utilizados por laboratórios dos Estados Unidos e União Européia no controle sanitário de alimento. “O Brasil está alinhado com o que há de mais moderno no mundo no que diz respeito à legislação para o controle de migração de substâncias para alimentos”, explica a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito.

Os corantes também passaram por processos de análises quanto ao teor da substância nos alimentos. A RDC 52/2010, publicada nesta quarta-feira (1º/12), no Diário Oficial da União, trata sobre os critérios para utilização de corantes em embalagens e equipamentos plásticos destinados ao contato com alimentos.

Os critérios incluem limites para migração de substâncias das embalagens para os alimentos e métodos para determinação desta migração, assim como critérios de pureza e níveis máximos permitidos para o uso de alguns corantes.

No Brasil, o controle sanitário de alimentos expostos ao consumo humano é realizado pelas Vigilâncias Sanitárias de estados e municípios. Esses órgãos realizam coleta de alimentos no varejo e encaminham para análise em laboratórios oficiais.

O objetivo é verificar se os alimentos não apresentam risco para a saúde da população. A partir de agora, os critérios estabelecidos pela Resolução RDC 51/2010 da Anvisa devem ser utilizados para determinar a migração de substâncias de embalagens e equipamentos plásticos para os alimentos.

Fonte: ANVISA. Leia mais.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

02 de dezembro: Dia Panamericano da Saúde

O dia Panamericano da saúde é comemorado no dia 02 de dezembro para enfatizar a importância dos cuidados com a qualidade de vida e saúde.

O corpo humano é uma máquina composta de substâncias químicas e que usa outras substâncias para funcionar, como água, açúcar, sal, proteínas etc. Mantê-las em equilíbrio é vital para nosso corpo.

Mas não é só desta forma que manteremos a saúde em dia, precisamos ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, pois exercícios ajudam no processo de emagrecimento, combatem o estresse, melhoram o sistema imunológico e reduzem riscos do desenvolvimento de algumas doenças.

A saúde mental também afeta a saúde física, doenças como úlcera gástrica, inflamação no nervo ciático, enxaquecas, pressão alta e até mesmo gripes e dificuldades digestivas estão muitas vezes ligadas ao estresse.

É muito importante também consultar periodicamente o médico para verificar se a saúde está em dia, pois muitas vezes podemos estar doentes e não apresentar nenhum sintoma.

Para se ter boa saúde também é necessário equilíbrio, ou seja, não exagerar na hora de comer, nem comer de menos, não exagerar nos exercícios físicos, não deixar de utilizar a mente, lendo ou até mesmo trabalhando.

É importante se manter longe de vícios, ingerir bastante líquido e evitar longas exposições ao sol. Cuide da sua saúde, não só no dia 02/12, mas durante todos os dias do ano!


Fonte: BoaVida. Leia mais.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CIAVE Participa do Lançamento do IDB Bahia

O diretor do Centro Antiveneno - CIAVE, Dr. Daniel Santos Rebouças, juntamente com os técnicos Jucelino Nery e Carlos Augusto Menezes, representaram o CIAVE no lançamento da primeira edição do IDB-Bahia 2010 (Indicadores e Dados Básicos para a Saúde), ontem (30/11), no Grande Hotel da Barra, durante a Sexta Oficina de Trabalho Interagencial, que contou com a presença do Secretário Jorge Solla; Sr. Joilson Rodrigues de Souza - supervisor de Disseminação de Informação do IBGE na Bahia; Dr. José Batista Risi – membro emérito da RIPSA - e outras autoridades.

O IDB é o resultado do esforço conjunto desenvolvido por diversas instituições participantes que compõem a Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) na Bahia, como a DIS, SUVISA, CESAT, DIVISA, CIAVE, CES, DETRAN, IBGE, ISC, entre outras. O projeto RIPSA-Bahia no Estado foi uma iniciativa importante para os gestores e técnicos que lidam com informações de saúde. A Sesab exerce a função de coordenação geral da RIPSA, através da Diretoria de Informação em Saúde – DIS.

O IDB reúne um conjunto de indicadores demográficos, socioeconômicos, de mortalidade, de morbidade e fatores de risco, de recursos e de cobertura, selecionados e construídos a partir de sistemas de informação ou de estudos de abrangência nacional. Os dados que são coletados, são desagregados por regiões de saúde e outras características importantes que refletem as condições de saúde da população, tais como faixa etária, sexo e renda.

Para a coordenadora da RIPSA-Bahia, Márcia Mazzei, “o trabalho é de uma importância ímpar, já que com o conhecimento dos dados mais detalhados poderemos planejar ações municipais e estaduais de maneira mais eficaz e eficiente. O IDB ainda não está implantado nos 417 municípios da Bahia, mas vamos continuar trabalhando para consolidar todas as informações que estão sendo produzidas”.

Os dados do IDB estão disponíveis no site do RIPSA Bahia http://www.ba.ripsa.org.br/.

Fonte: CIAVE e ASCOM/SESAB. Leia mais.